43. Conversas complicadas

Emanuele para de comer no mesmo instante. Ela o encara silenciosamente, ponderando se deve mesmo expor seus pensamentos naquele instante, ou esperar um pouco e filtrar melhor as palavras.

Johnny não parece abalado com a reação dela. Ao contrário, o homem ergue uma das sobrancelhas e abre um sorriso convidativo.

Ela responde devagar:

"Bom... Talvez. Relações podem ter momentos muitos bons... Mas também têm momentos muito ruins."

"Tem razão." Ele bebe um gole do suco e continua comendo as omeletes. "Você acha que, no nosso caso, teríamos mais momentos bons do que ruins?"

As bochechas de Emanuele estão tão quentes que ela poderia fritar ovos nelas. Ela se remexe na cadeira, sentindo-se um tanto quanto desconfortável, e olha para as paredes da cozinha.

"É difícil dizer."

"Sério? Eu não acho. Acho que estaríamos bem quase cem por cento do tempo."

Ela finalmente olha nos olhos dele ao perguntar:

"Porque esse assunto surgiu tão de repente?"

Johnny pondera a pergunta, coça o queixo e então co
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