Capítulo 20

— Anda logo, Gaby! — provoquei, jogando a cabeça para o lado e cruzando os braços enquanto esperávamos próximo à saída do desembarque.

— Ana Luiza, já falei pra parar com esse apelido — ele resmungou, ajeitando a gola da camisa. — Desse jeito eu pareço um viado.

— Ah, mas é que você tem uma vibe toda sensível, Gaby. — Pisquei para ele, rindo.

— Você é insuportável. — Gabriel revirou os olhos, mas não conseguiu disfarçar o riso que escapou dos lábios. — Se mamãe não tivesse me obrigado a vir, eu tinha ficado em casa.

— Você me ama e sabe disso — retruquei com um sorriso vitorioso.

Não demorou muito até vermos uma movimentação familiar no meio das pessoas que saíam do portão de desembarque. Meus olhos se iluminaram assim que vi dona Fátima empurrando um carrinho e, ao lado dela, vinha o meu pequeno raio de sol: Nandinho.

— Mamãããããe! — ele gritou, soltando a mão da avó e correndo em disparada.

Soltei um gritinho emocionado e abri os braços, me abaixando para recebê-lo. O peguei no colo
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