Capítulo 17

Sabia que ia me arrepender. Que no dia seguinte, com a cara amassada no travesseiro e o gosto da tequila ainda na garganta, o peso das escolhas cairia sobre mim como um piano de cauda. Mas naquele momento... nesta maldita e deliciosa noite... não existia culpa. Não existia razão. Só existia desejo. Ardente. Incontrolável. Quase desesperado.

A cada passo rumo ao seu apartamento, Enzo do meu lado, sua mão firme na minha cintura, meu corpo parecia esquentar mais. Ele não falava muito. Apenas me olhava como se quisesse me devorar. Como se não acreditasse que eu estava ali, de novo, com ele.

Entramos no carro que ele chamou, e o silêncio entre nós era cheio de tensão. Não era incômodo. Era carregado de intenções não ditas. De vontades antigas. De lembranças que queimavam na memória e no corpo.

Ele pagou o motorista antes que eu pudesse protestar, como se quisesse deixar claro que aquela noite era dele. Que eu era dele.

O elevador chegou e entramos juntos. Assim que as portas se fecharam, E
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App