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Bruna Maria

O velório da tia do meu namorado, ocorreu em uma funerária pequena, nem todo mundo compareceu da família, foram poucos amigos. O que era estranho era a justificativa deles para não comparecer ao velório. Disseram que não queriam ir para um velório de alguém que tinha tirado a própria vida. Por mais que João dissesse que não havia sido suicídio, ninguém acreditara nele, apenas no que achavam ser a verdade, o suicídio.

A tristeza que estávamos sentindo era verdadeira e não uma falsidade. Eu não estava feliz vendo o João sofrer daquela maneira. Me sentia impotente por não poder tirar sua dor. Mais ao menos, estava do seu lado e ele tinha com quem contar.

— Meu tio Juliano, quer conversar comigo. Estou com medo, não mentirei pra você. Não queria ter que visitá-lo, mas ele não pode desconfiar de nada. Você viu como ele fingiu estar abalado no velório? Ele não passa de um fingido! Não duvido nada que ele tenha envolvimento no homicídio da minha tia. Ele pode ter tentado armar pa
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