Juliano GonzalezCada nova frustração com mais violência descontava em terceiros. Meus sobrinhos continuavam vivos e eu não conseguiria o que sempre quis, a fortuna do meu falecido irmão, enquanto eles estivessem vivos não poderia usar o documento assinado pelo meu irmão que eu herdaria sua fortuna caso acontecesse alguma coisa com seus filhos e esposa.Todos eram para morrer naquele aeroporto, no entanto, o assassino de aluguel que contratei não foi rápido o suficiente antes de ser capturado. Fora anos manipulando situações e tentando me livrar daqueles dois moleques. Teresa a tia deles acabou me flagrando em uma conversa comprometedora no dia do jantar de comemoração do retorno do meu sobrinho João.Tentei me explicar e ela não quis saber de nada. Falou que me denunciaria para polícia, portanto, tive que me livrar dela com minhas próprias mãos. Nunca gostei de sujar minhas mãos, entretanto, foi necessário. Ter assassinado a tia dos meus sobrinhos e fingido ser um suicídio, acreditei
Bruna MariaEra domingo e estávamos curtindo um sol do lado da piscina. Por mais preocupados que estivéssemos sem saber se Yolanda iria se vingar de nós dois, devido aos acontecimentos, decidimos tentar esquecer um pouco e curtir nosso momento como casal apaixonado que éramos.Minha relação com meu cunhado, estava sendo o início de uma amizade forte, nos entendermos fez toda a diferença. Samuel, era um rapaz admirável e um pouco sem noção devo confessar, da mesma forma que ele reclamava da psicóloga com o João começou a fazer o mesmo comigo e eu escutava os seus desabafos sem dar minha opinião do que acontecia de fato. Eu acreditava que toda sua implicância era porque a psicóloga havia despertado sentimentos nele.— Amorzinho, seu irmão devia arrumar uma namorada. — comentei, como quem não quer nada.Queria compartilhar minhas suspeitas com João, portanto, entrei no assunto.— Por quê? Ele deu em cima de você e não estou sabendo? — perguntou, cismado.— Não fique com ciúmes porque não
João GonzalezApós uma fuga em alta velocidade paramos em um hotel e aluguei um dos quartos. Minha sorte foi que deixava sempre cartões de débito no veículo. Bruna deitou na cama e ficou encolhida até pegar no sono. Telefonei do hotel para polícia e o delegado veio pessoalmente conversar comigo.Infelizmente as notícias não eram das melhores, os criminosos assassinaram meus seguranças e destruíram muitas coisas na minha casa, além disso, ainda me deixaram um recado ameaçador.— Delegado, agora acredita que querem me assassinar? — questionei, ele que ficou pensativo.— Isso tem que ter uma investigação mais profunda. Foram muitos homens assassinados. Você disse que seu tio irmão do seu pai está envolvido em tudo, mas, não conseguimos provas até agora de nada. Ele parece ser um homem correto em seus negócios financeiros. — comentou, me deixando ainda mais frustrado.Homem correto? Era tudo fachada ele escondia bem as suas podridões isso sim!— Quero que tudo isso seja resolvido antes qu
Bruna MariaNão ficamos muito tempo no hotel, meu namorado conseguiu um lugar para ficarmos. Era uma casinha simples, mas muito aconchegante de um dos seus amigos. Fizemos compras, precisávamos de roupas e comida, João conseguiu rapidamente contratar novos seguranças e eu não sabia o que tinha acontecido com os anteriores que eu já conhecia, no entanto, também não tive coragem de perguntar.Tentei não demonstrar o quanto ainda estava abalada, não queria que meu namorado ficasse ainda mais preocupado comigo. Por mais difícil que fosse, eu precisava aguentar e não entrar mais em pânico. Tudo que ele menos merecia naquele momento era ter que lidar comigo. Era uma situação complicada e se eu pudesse aliviar suas preocupações era isso que faria.— Eu suponho que podemos preparar uma coisa gostosa para nós dois. Dessa vez vou para a cozinha e você fica no sofá, porque se você ficar me observando enquanto estou cozinhando, não conseguirei me concentrar. Posso deixar a comida queimar e não é
Samuel GonzalezMeu irmão João estava com a minha cunhada no México, enquanto eu estava no Brasil. Por ser um covarde, não conseguia retornar para o meu país. Estava com muito medo que não conseguia nem mesmo sair de casa. Tinha medo de ser encontrado assassinado. A companhia da senhora Olivia não era tão ruim como pensei que seria devido a nossa diferença de idade. Ela era gentil sempre e prestativa.Após o café da manhã, antes mesmo que eu saísse da mesa, ouvi um choro de bebê ecoando pela casa, anunciando a chegada da minha psicóloga. Mais uma vez ela tinha levado o filho para nossa sessão. Não que eu fosse chato ou algo assim, mas não era muito profissional as atitudes dela. Levantei da cadeira e caminhei seguindo o choro da criança.— Você pode me entregar o bebê? Isso tem se tornado rotineiro. Como uma mãe não consegue acalmar o próprio filho? — comentei rudemente. Não conseguia controlar meu descontentamento. Ela me deixava bastante nervoso.Minha psicóloga se negou a me entreg
Bruna MariaA sensação de estar em uma prisão sem grades era recorrente na última semana, as coisas continuavam intensas e sem respostas, o que nos dava um pouco de conforto ainda era ter a companhia um do outro. João, não costumava demonstrar suas fraquezas, mas eu sabia que ela existia, assim como as minhas. Ele estava tentando ser forte, embora fosse muito difícil.O tio do meu namorado tentou entrar em contato através do Delegado e achei isso muito suspeito. O delegado disse que foi por acaso que eles se encontraram na cena do crime. É, eu tinha descoberto que todos os seguranças que conhecia haviam sido assassinados. Senti-me muito mal por eles e todas as suas famílias, não mereciam aquele fim.Ficamos muito inseguros de permanecer naquele esconderijo, portanto, planejamos procurar outra alternativa, no entanto, não contaríamos daquela vez para aquele delegado o nosso paradeiro.— Teremos que sair daqui discretamente, não quero chamar atenção de ninguém. Essa não é a vida que que
João GonzalezO novo delegado que cuidaria do meu caso descobriu coisas que o anterior não havia descoberto. A partir disso percebi ter algo de errado antes. Como eu não enxerguei que era furada contar todos os meus planos para o delegado anterior? A verdadeira justiça não demorou a ser feita, pois, encontrei um homem digno e competente para o trabalho.Li cada um dos documentos espalhados na minha escrivaninha, eram provas de fraudes financeiras e fotos do meu tio entregando caixas suspeitas no porto.— Com tudo isso você acredita que conseguimos colocá-lo na prisão? — questionei, o delegado. Eu queria muito que o meu tio Juliano, ficasse atrás das grades o quanto antes.— Até poderíamos, mas não por muito tempo. O seu tio tem grandes influências, e isso não deixaria com que ele ficasse em uma prisão durante muito tempo. Precisamos de muito mais. Gostaria de descobrir o que havia naquelas caixas que ele deixou no porto. Senhor Gonzalez, estamos no caminho certo, portanto, peço que te
Bruna MariaJoão, comprou os testes de gravidez e eu corri para o banheiro para fazer cada um deles. Não sabia se ficaria decepcionada ou feliz com os resultados, mas esperava não surtar. Ter um bebê com toda aquela confusão seria um grande desafio.Aguardei pelos resultados sem tirar os olhos de cada um dos testes que havia feito instantes antes. O positivo veio nos cinco testes e eu gritei histérica. Meu namorado entrou no banheiro desesperado após ouvir meu escândalo.— Bruna! O que você tem? — perguntou, colocando as mãos em cima dos meus ombros.Como dizer que seríamos pais? Eu não conseguia raciocinar! Olhei em seus olhos e derramei lágrimas involuntariamente. João tinha que saber, portanto, puxei todo fôlego possível para os meus pulmões até abrir a boca.— Todos os testes de gravidez deram positivo! Não sei como engravidei, nunca falhei em tomar o anticoncepcional... — choraminguei, esperando sua reação. Nossas vidas nunca mais seriam as mesmas.— Linda, não tem problema. Cois