João GonzalezEnquanto estava no meu escritório na sede da minha empresa, minha prima adentrou pela porta sem aviso prévio e trancou a porta em seguida. Ela era problema e entendia o porquê Bruna Maria sentia ciúmes. Yolanda, era cínica e não escondia de ninguém suas intenções comigo.— Hoje você não fugirá de mim como faz sempre. — disse ela, tirando seu sobretudo vermelho. Ela estava somente de lingerie preta. — Isso tudo aqui é pra você, querido, primo...Virei a poltrona antes de me levantar para colocá-la para fora à força. Yolanda era uma oferecida e sem escrúpulos.— Por que não se valoriza? Te disse, direi outra vez, não tenho interesse em você, Yolanda! Nem quando era solteiro quis você e agora muito menos! Melhor você sair da minha empresa pela porta que entrou antes que eu te tire à força pelos corredores. Quer chamar atenção?Ela não levou minha ameaça a sério e tentou me agarrar, contudo, me esquivei de seus toques.— João, por que não admite que sou melhor que sua namora
Bruna MariaEsperei que meu namorado saísse no dia seguinte, para poder bater de frente, com a piranha da Yolanda. Por mais que João pedisse que eu não fosse arrumar confusão, não dava mais. Ela tinha que respeitar o meu homem e procurar outro. Não foi difícil descobrir o endereço daquela nojenta, ela morava com o seu pai.Fiquei algum tempo do lado de fora da casa aguardando que ela aparecesse e quando finalmente isso aconteceu, agarrei seu cabelo falso que estava preso em um rabo de cavalo.— Pensou mesmo que daria em cima de um homem comprometido e ficaria por isso mesmo? — questionei, puxando seu cabelo com mais força. — Estou cansada de você piranha! Por que não procura um homem solteiro? Responde!— Aí! Para que essa violência? Quando foi que aprendeu espanhol? Vi João primeiro! Ele me pertence e não a você que chegou agora!Esforcei-me muito pra melhorar no espanhol e aquele era o momento de mostrar tudo que aprendi.— Ele não pertence a você como uma posse! Como pode falar del
Juliano GonzalezCada nova frustração com mais violência descontava em terceiros. Meus sobrinhos continuavam vivos e eu não conseguiria o que sempre quis, a fortuna do meu falecido irmão, enquanto eles estivessem vivos não poderia usar o documento assinado pelo meu irmão que eu herdaria sua fortuna caso acontecesse alguma coisa com seus filhos e esposa.Todos eram para morrer naquele aeroporto, no entanto, o assassino de aluguel que contratei não foi rápido o suficiente antes de ser capturado. Fora anos manipulando situações e tentando me livrar daqueles dois moleques. Teresa a tia deles acabou me flagrando em uma conversa comprometedora no dia do jantar de comemoração do retorno do meu sobrinho João.Tentei me explicar e ela não quis saber de nada. Falou que me denunciaria para polícia, portanto, tive que me livrar dela com minhas próprias mãos. Nunca gostei de sujar minhas mãos, entretanto, foi necessário. Ter assassinado a tia dos meus sobrinhos e fingido ser um suicídio, acreditei
Bruna MariaEra domingo e estávamos curtindo um sol do lado da piscina. Por mais preocupados que estivéssemos sem saber se Yolanda iria se vingar de nós dois, devido aos acontecimentos, decidimos tentar esquecer um pouco e curtir nosso momento como casal apaixonado que éramos.Minha relação com meu cunhado, estava sendo o início de uma amizade forte, nos entendermos fez toda a diferença. Samuel, era um rapaz admirável e um pouco sem noção devo confessar, da mesma forma que ele reclamava da psicóloga com o João começou a fazer o mesmo comigo e eu escutava os seus desabafos sem dar minha opinião do que acontecia de fato. Eu acreditava que toda sua implicância era porque a psicóloga havia despertado sentimentos nele.— Amorzinho, seu irmão devia arrumar uma namorada. — comentei, como quem não quer nada.Queria compartilhar minhas suspeitas com João, portanto, entrei no assunto.— Por quê? Ele deu em cima de você e não estou sabendo? — perguntou, cismado.— Não fique com ciúmes porque não
João GonzalezApós uma fuga em alta velocidade paramos em um hotel e aluguei um dos quartos. Minha sorte foi que deixava sempre cartões de débito no veículo. Bruna deitou na cama e ficou encolhida até pegar no sono. Telefonei do hotel para polícia e o delegado veio pessoalmente conversar comigo.Infelizmente as notícias não eram das melhores, os criminosos assassinaram meus seguranças e destruíram muitas coisas na minha casa, além disso, ainda me deixaram um recado ameaçador.— Delegado, agora acredita que querem me assassinar? — questionei, ele que ficou pensativo.— Isso tem que ter uma investigação mais profunda. Foram muitos homens assassinados. Você disse que seu tio irmão do seu pai está envolvido em tudo, mas, não conseguimos provas até agora de nada. Ele parece ser um homem correto em seus negócios financeiros. — comentou, me deixando ainda mais frustrado.Homem correto? Era tudo fachada ele escondia bem as suas podridões isso sim!— Quero que tudo isso seja resolvido antes qu
Bruna MariaNão ficamos muito tempo no hotel, meu namorado conseguiu um lugar para ficarmos. Era uma casinha simples, mas muito aconchegante de um dos seus amigos. Fizemos compras, precisávamos de roupas e comida, João conseguiu rapidamente contratar novos seguranças e eu não sabia o que tinha acontecido com os anteriores que eu já conhecia, no entanto, também não tive coragem de perguntar.Tentei não demonstrar o quanto ainda estava abalada, não queria que meu namorado ficasse ainda mais preocupado comigo. Por mais difícil que fosse, eu precisava aguentar e não entrar mais em pânico. Tudo que ele menos merecia naquele momento era ter que lidar comigo. Era uma situação complicada e se eu pudesse aliviar suas preocupações era isso que faria.— Eu suponho que podemos preparar uma coisa gostosa para nós dois. Dessa vez vou para a cozinha e você fica no sofá, porque se você ficar me observando enquanto estou cozinhando, não conseguirei me concentrar. Posso deixar a comida queimar e não é
Samuel GonzalezMeu irmão João estava com a minha cunhada no México, enquanto eu estava no Brasil. Por ser um covarde, não conseguia retornar para o meu país. Estava com muito medo que não conseguia nem mesmo sair de casa. Tinha medo de ser encontrado assassinado. A companhia da senhora Olivia não era tão ruim como pensei que seria devido a nossa diferença de idade. Ela era gentil sempre e prestativa.Após o café da manhã, antes mesmo que eu saísse da mesa, ouvi um choro de bebê ecoando pela casa, anunciando a chegada da minha psicóloga. Mais uma vez ela tinha levado o filho para nossa sessão. Não que eu fosse chato ou algo assim, mas não era muito profissional as atitudes dela. Levantei da cadeira e caminhei seguindo o choro da criança.— Você pode me entregar o bebê? Isso tem se tornado rotineiro. Como uma mãe não consegue acalmar o próprio filho? — comentei rudemente. Não conseguia controlar meu descontentamento. Ela me deixava bastante nervoso.Minha psicóloga se negou a me entreg
Bruna MariaA sensação de estar em uma prisão sem grades era recorrente na última semana, as coisas continuavam intensas e sem respostas, o que nos dava um pouco de conforto ainda era ter a companhia um do outro. João, não costumava demonstrar suas fraquezas, mas eu sabia que ela existia, assim como as minhas. Ele estava tentando ser forte, embora fosse muito difícil.O tio do meu namorado tentou entrar em contato através do Delegado e achei isso muito suspeito. O delegado disse que foi por acaso que eles se encontraram na cena do crime. É, eu tinha descoberto que todos os seguranças que conhecia haviam sido assassinados. Senti-me muito mal por eles e todas as suas famílias, não mereciam aquele fim.Ficamos muito inseguros de permanecer naquele esconderijo, portanto, planejamos procurar outra alternativa, no entanto, não contaríamos daquela vez para aquele delegado o nosso paradeiro.— Teremos que sair daqui discretamente, não quero chamar atenção de ninguém. Essa não é a vida que que