— Lar doce lar.Fala Max, se jogando no sofá. Acho que Max, nunca vai mudar e uma parte de mim acredita que não quer isso, vê esse garoto cheio de vida faz uma pequena parte dentro de mim acordar, não é como antes da tragédia da minha vida acontecer, mas é uma sensação boa. afasto esses pensamentos e me volto a lembrança que na mesma hora que destruí a máfia Stenton, acabei com todas as minhas provas de que estive lá e principalmente, a ajuda que tive. Não foi fácil, mas essa aliança com Filipo, foi um truque de mestre. Consegui resolver dois assuntos de uma única vez, tenho certeza que isso me uma grande vantagem. Vou para o quarto e tomo um rápido banho, troco de roupas e volto para perto dos outros. Mesmo que parte do problema tenha sido resolvido, ainda não estou nem perto do meu objetivo. Preciso seguir em frente, nada mas pode me parar agora.— Você não para nunca?Pergunta Denver, quando me vêr colocando a mochila nas costas, onde está a cabeça de Olivia. Tenho um longo caminho
Seu corpo cai sem vida no chão, miro na nuca do outro homem ajoelha e atiro novamente. Solto seu braço fazendo seu corpo cair no chão, vou até a porta e a tranco na chave. Não vou ter bala o suficiente para derrubar todos, tenho que pensar rápido. Encaro as paredes, a janela e por fim o teto. Pego a outra arma e coloco as duas dentro da minha calça, e subo em cima da mesa. Puxo com força a grade de metal do duto de ventilação e entro no mesmo. Me rastejo pelos dutos até o grande salão onde Filipo estava. Observo a sala com cinco homens vigiando. chuto a grade metálica que faz barulho ao se chocar no chão, chamando a atenção dos mesmo. Um homem vem olhar de perto e atiro no seu rosto, o mesmo vai ao chão. Antes que os outros quatros atirem onde estou. Desço do local e atiro em ambos, em segudos não restam nada alem de cadáveres. Vou correndo em direção a porta, com um chute a mesma se abre. Vejo Govin fazendo menção de entra em um carro, mas quando o mesmo me ver. Sua feição muda para
— Ben.Chamo seu nome mais uma vez, antes de me aproximar do mesmo. Deixo a arma de lado e tento soltar suas mãos amarradas a cadeira. Do seu rosto escorre sangue ainda fresco, suas roupas estão destruídas e sua cabeça está inclinada de uma forma que é possível notar seu pescoço quebrado, lágrimas descem pelo meu rosto. Está claro que ele foi espancado até a morte, e pra garantir isso quebraram seu pescoço. A cena é de total terror, como eu pude deixar isso acontecer. Sinto uma dor profundo no peito, uma dor que não posso descrever. Seguro seu rosto em ambas as mãos, aproximando nossas testas.— Me perdoa Ben, me perdoa.Peço enquanto choro cada vez mais. Prometi pra mim mesma que nunca mas choraria, mas perder o Ben foi uma coisa que nunca imaginei. Ouço um som de passo atrás de mim, giro meu rosto em direção ao som sinto minha cabeça ser golpeada forte, e uma escuridão me engolir.Sinto algo gelado em meu rosto, e rapidamente percebo que jogaram um balde de água gelada em mim. Rapid
— Por que está fazendo isso, eu te ajudei a ver o que você não viu.Responde o mesmo apavorado, se arrastando para longe de mim.— Tem razão. Mas você podia ter impedido isso.Respondo por fim indo para trás do mesmo, passo meu braço por seu pescoço e começo a apertar. O mesmo começa a se debater pela falta de ar, a cada segundo aperto cada vez mais, até seu corpo perder as forças e ele ficar inconsciente. Largo seu corpo e encaro o corpo do Ben.— Não se preocupa, isso tudo vai acabar.Falo ao Ben, mesmo sabendo que ele não vai me ouvir. Vou em direção a uma caixa grande de madeira, e jogo todos as armas de dentro da mesma fora. Arrasto a caixa para fora e volto para dentro pego o corpo do Derek, ainda vivo e punho dentro da caixa. Trampando com pregos. Pego o corpo do Ben, e levo para fora colocando o mesmo em cima da caixa e jogo gasolina no mesmo.— Não vai ser o enterro dos senhos, mas já é alguma coisa Ben. Espero que façam o mesmo comigo. Obrigada por tudo.Suspiro e acendo o f
10 Anos Antes...NOVA YORK...Nós estávamos deitados embaixo da nossa árvore como o habitual, o vento balançava as folhas da árvore de um lado para o outro, a grama aquecida fazia cocegas na minha pele exposta. O clima perfeito para aquele dia ensolarado e quente. dias assim estão bem raros ultimamente, era como se fosse feito especialmente para nós hoje. Minha cabeça descançava em seu braço músculos, sua pele morna. enquanto isso eu acariciava sua mão. me sentia acolhida, amada em seus braços. eu sinto que qualquer coisa de ruim no mundo não poderia me atingir enquanto eu estiver aqui em seus braços, em meu refúgio secreto, que sei ser só meu. Mas aquela gostosa paz não durou por muito tempo.-Eu vou embora.Falou o mesmo com a voz baixa, era nítido em sua voz o desaprovamento em dizer tais palavras. sinto o desespero me tomar, minhas mãos ficam gélidas, um arrepio atravessar meu corpo. sinto que o clima quente e fresco de antes foi substituído por uma nevasca fria e rigorosa. Me lev
NOVA YORK...Eu arrumava as rosas em um vaso enquanto o vô Polônio cuidava do caixa, tenho que dizer que trabalhar em uma floricultura é ótimo e me trás algumas memórias, memórias que sempre afasto quando me vêem a mente, mesmo sendo de muito tempo atrás ainda posso sentir a dor no mesmo nível. Sentir o cheiro delas me anima, o céu em Nova York está se fechando. Falta uma hora para a loja fechar, vó Polônio se aproxima de mim e olha para o céu pela vitrine.-Acho melhor colocarmos as flores para dentro querida.Diz voltando para o caixa. Vejo que ele arruma algumas flores no balcão. Gostei de vê o jeito delicado que ele cuida das flores, como se elas fossem sua família, e em parte, realmente são. Saíu da loja e começo a guarda algumas flores a amostra em frente a loja. Lembro como fiquei feliz em conseguir um emprego aqui, amo flores e fico contente em trabalhar em algo que amo e gosto de dedicar meu tempo. Começa a cair alguns pingos de chuva, vejo o carro de Adam, parar em frente a
Solto um suspiro ao sentir a água quente se chocar ao meu corpo gelado, posso dizer que a sensação é única. Passo ambas as mãos no meu rosto até meus cabelos. Meu corpo precisava disso, eu precisava disso. A contra gosto saiu do chuveiro, me seco e visto um roupão. Vou em direção a pia secar meu cabelo, ligo o secador e começo a secar. As mechas loiras se destacam, assim como as olheiras em meus olhos, resultado das noites mal dormidas. Me analiso e vejo que não mudei muito nesses últimos dez anos, talvez uma coisa aqui e outra ali. Mas aparento está mas madura agora. Vejo que meu cabelo já secou e desligo o secador. Saiu do banheiro, não me incomodo em andar de roupão pelo apartamento, e hoje o Adam, chegará mas tarde da empresa. tenho que dizer que é ótimo dividir o apartamento com o seu melhor amigo. Mas também o Adam, não iria se encomodar em me ver assim, afinal ele é gay, e posso dizer que por ele ser gay tenho algumas vantagens.Vou até a cozinha e pego uma garrafa com água na
— O que você quer?Pergunto curta e grossa na defensiva, não gostei nada deste cara. Ele não me transmite nenhuma confiança.— Só conversa Srat. eu vi você aqui sozinha e achei que gostaria de alguma companhia.Fala de uma forma mansa como um felino. Ele pode ter boa aparência mas isso não passa de um espelho. Posso sentir algo estranho no seu olhar, suspeito.— Agradeço, mas não preciso de companhia. Eu já tenho um acompanhante.Não meço minhas palavras, e vou me afastando dele. Me sentia aliviada aqui, em paz. Mas agora sinto que estou me sufocando. Me assusto quando o mesmo segura meu braço de leve o suficiente para me fazer parar, encaro ele com desdém..— Olha eu só estou tentando ser gentil, não é como se eu fosse algum criminoso.Da em fase a palavra criminoso, não me sinto bem em sua presença. Puxo meu braço da sua mão com uma certa violência, e vou embora em busca do Adam. Não demora muito para encontrá-lo sentado na nossa mesa. Me junto a ele e sento ao seu lado, ele olha pa