O local estava em total alvoroço, eles corriam de um lado para o outro. Procurando o tal Filipo Stenton. Mas duvido muito que vão acha-lo, me sinto feliz de certa forma por ele ter fugido com seu filho. Depois de alguns minutos chegam alguns médicos para ver a situação do homem morto, mas até mesmo um cego sabe que essa cara já era. Me sinto intediada com toda essa atuação, não faço a menor idéia de por quanto tempo irei conseguir continuar chorando. Sinto meus olhos inchados e meu nariz escorre um pouco, mas tenho que me manter firme.Os homens ao meu redor não dão a mínima para mim, mas um deles se aproxima de mim e me puxa pelo braço. Ele me deixa em uma sala e sai sem dizer mas nada. Após alguns minutos que parecem horas alguém entra na sala.— Peço desculpas Sra. Purisck pela demora.Diz um homem sentando na cadeira atrás da mesa.— Eu sou o substituto do Sr. Golvin.— O homem que acabou de morrer?Pergunto ao mesmo que acente com a cabeça em animação.— Bom... Até onde eu sei, a
— Asli, você estava com ele em suas mãos, por que não matou ele?Pergunta Denver, confuso. Depois que me livrei do carro e cheguei aqui. Ben, mal acreditou no que eu disse. Mas não me questionou, sabendo que ganhei coisa melhor. Mas Denver, tinha muito que aprender ainda. Eu poderia ter sim matado Filipo, mas jamais poderia colocar minhas mãos naquela criança pequena, e inocente e principalmente assustada. a forma como Filipo, protegia o garoto deixava isso bem claro pra mim. Aquela criança era o mundo dele, e sei muito bem como é ter seu mundo destruído e arrancado de você. Eu jamais poderia fazer isso com ele, ou com aquela criança.— Acho que nossa Asli, aceito uma proposta muito melhor do que destruir a Máfia Stanton.Fala Ben, se apoiando em sua bengala, soltando a fumaça do cigarro. O velho é uma raposa astuta e esperta, tenho certeza que ele sabe muito bem o que estou fazendo sem nem mesmo ouvir uma palavra. É como dizem, mentes brilhantes pensam iguais. E pelo jeito. Denver, t
Ao chegar no local do treinamento, homens me observam atentamente. Sei bem o que eles estão pensando, fui treinado para saber. Mas não vou dar para trás, estou chegando perto do meu objetivo, preciso continuar em frente, não importa o que aconteça. Ao andamos pelo local ouço alguns dizem piadas nojentas, e outros me olham com malícia. Não deixo que isso me abale, qualquer pessoa normal na minha situação iria tremer até os ossos, mas eu não. Fui treinada, sei o que fazer e como agir. E nesse momento, a única coisa fixa na minha cabeça é pegar esse desgraçado. O mesmo homem que falou comigo no escritório aparece.— Por favor rapazes, respeitem a Senhora Purisck.— Como vai Sr. Govin?Tento ser simpática, ele sorri educado ao meu comprimento e estende o braço me pedindo para que o siga, sem queridonar faço o que ele diz. O mesmo anda em direção a um galpão. Ao entramos vários homens estão treinando e outros atirando, paramos em frente a um ringue.— Bom senhora, primeiro irá aprender a l
Após alguns dias tudo estava esquematizado, o ataque a esposa do Filipo, foi a gota d'agua. Na mesma hora ele marcou o dia, que finalmente chegou. Não posso dizer que estou feliz, mas posso sentir uma pontada de eufória. Sinto que cara vez mas estou perto do meu objetivo, se eu continuar seguindo esse caminho sei que posso finalmente pegá-lo. A esposa do mesmo não tinha se recuperando 100% mas fez questão de ir, e desmascara a tal Olivia. Tenho que admitir, a Família Stenton é dura na queda. O que impediria muitas famílias, não para por nada eles. Mesmo sendo esfaqueados, baleados e quase perderem suas vidas. eles voltam a correr para o campo de batalha. Agora entendo porque são a Máfia, mas poderosa e todos almejam destruí-la. Deixo esses pensamentos de lado e foco no meu objetivo. Termino de colocar tudo o que preciso dentro de uma mochila, quando ouço o som de algo no ar e em poucos segundos estou com uma katana na mão. Olho para Ben que sorri presunçoso.— Não se esqueça que ele p
— Lar doce lar.Fala Max, se jogando no sofá. Acho que Max, nunca vai mudar e uma parte de mim acredita que não quer isso, vê esse garoto cheio de vida faz uma pequena parte dentro de mim acordar, não é como antes da tragédia da minha vida acontecer, mas é uma sensação boa. afasto esses pensamentos e me volto a lembrança que na mesma hora que destruí a máfia Stenton, acabei com todas as minhas provas de que estive lá e principalmente, a ajuda que tive. Não foi fácil, mas essa aliança com Filipo, foi um truque de mestre. Consegui resolver dois assuntos de uma única vez, tenho certeza que isso me uma grande vantagem. Vou para o quarto e tomo um rápido banho, troco de roupas e volto para perto dos outros. Mesmo que parte do problema tenha sido resolvido, ainda não estou nem perto do meu objetivo. Preciso seguir em frente, nada mas pode me parar agora.— Você não para nunca?Pergunta Denver, quando me vêr colocando a mochila nas costas, onde está a cabeça de Olivia. Tenho um longo caminho
Seu corpo cai sem vida no chão, miro na nuca do outro homem ajoelha e atiro novamente. Solto seu braço fazendo seu corpo cair no chão, vou até a porta e a tranco na chave. Não vou ter bala o suficiente para derrubar todos, tenho que pensar rápido. Encaro as paredes, a janela e por fim o teto. Pego a outra arma e coloco as duas dentro da minha calça, e subo em cima da mesa. Puxo com força a grade de metal do duto de ventilação e entro no mesmo. Me rastejo pelos dutos até o grande salão onde Filipo estava. Observo a sala com cinco homens vigiando. chuto a grade metálica que faz barulho ao se chocar no chão, chamando a atenção dos mesmo. Um homem vem olhar de perto e atiro no seu rosto, o mesmo vai ao chão. Antes que os outros quatros atirem onde estou. Desço do local e atiro em ambos, em segudos não restam nada alem de cadáveres. Vou correndo em direção a porta, com um chute a mesma se abre. Vejo Govin fazendo menção de entra em um carro, mas quando o mesmo me ver. Sua feição muda para
— Ben.Chamo seu nome mais uma vez, antes de me aproximar do mesmo. Deixo a arma de lado e tento soltar suas mãos amarradas a cadeira. Do seu rosto escorre sangue ainda fresco, suas roupas estão destruídas e sua cabeça está inclinada de uma forma que é possível notar seu pescoço quebrado, lágrimas descem pelo meu rosto. Está claro que ele foi espancado até a morte, e pra garantir isso quebraram seu pescoço. A cena é de total terror, como eu pude deixar isso acontecer. Sinto uma dor profundo no peito, uma dor que não posso descrever. Seguro seu rosto em ambas as mãos, aproximando nossas testas.— Me perdoa Ben, me perdoa.Peço enquanto choro cada vez mais. Prometi pra mim mesma que nunca mas choraria, mas perder o Ben foi uma coisa que nunca imaginei. Ouço um som de passo atrás de mim, giro meu rosto em direção ao som sinto minha cabeça ser golpeada forte, e uma escuridão me engolir.Sinto algo gelado em meu rosto, e rapidamente percebo que jogaram um balde de água gelada em mim. Rapid
— Por que está fazendo isso, eu te ajudei a ver o que você não viu.Responde o mesmo apavorado, se arrastando para longe de mim.— Tem razão. Mas você podia ter impedido isso.Respondo por fim indo para trás do mesmo, passo meu braço por seu pescoço e começo a apertar. O mesmo começa a se debater pela falta de ar, a cada segundo aperto cada vez mais, até seu corpo perder as forças e ele ficar inconsciente. Largo seu corpo e encaro o corpo do Ben.— Não se preocupa, isso tudo vai acabar.Falo ao Ben, mesmo sabendo que ele não vai me ouvir. Vou em direção a uma caixa grande de madeira, e jogo todos as armas de dentro da mesma fora. Arrasto a caixa para fora e volto para dentro pego o corpo do Derek, ainda vivo e punho dentro da caixa. Trampando com pregos. Pego o corpo do Ben, e levo para fora colocando o mesmo em cima da caixa e jogo gasolina no mesmo.— Não vai ser o enterro dos senhos, mas já é alguma coisa Ben. Espero que façam o mesmo comigo. Obrigada por tudo.Suspiro e acendo o f