XXXVII

De fato não fomos longe. E a verdade é que eu estava morrendo de fome. James gostava de lugares mais rústicos, e calmos. Por isso fomos em um restaurante a beira mar.

— Está gostando? – Ele mal havia tocado na comida.

— Sim. Mas você não...

—Me escuta. Não podia ficar lá. Estou sendo vigiado e pelo que conheço daquela maldita facção, sei que pelo menos dois policiais ali estão com eles. Mas não sei quem são. Então não posso confiar neles.

James se aproximou mais ainda se dobrando por cima da mesa. O camarão que eu estava mastigando quase voltou a vida e saiu pulando de tão forte que batia meu coração.

- Aqueles contatos que você descobriu. - Ele me encarou. - Todos eles são de pessoas ligadas a facção. E quase todos já estão sendo investigados. O único problema é que depois da nossa fuga para o Brasil seu padrinho ainda recebeu dinheiro deles.

Agora o camarão dançava na minha garganta. Tomei um bom gole do vinho e o forcei a descer. James tinha alguma coisa em mente.

- O que vai faz
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