- Acho que nunca fui até o seu quarto. - Estava me sentindo ansiosa. Todo esse tempo nossa única transa foi na noite da cabana, e mesmo que tenha sido boa ele não estava saudável.James me guiou até o quarto dele. Bem arrumado, com os móveis em tom de ferro e preto. A cama enorme muito bem arrumada. O cheiro dele estava presente ali. James tirou o casaco e eu imediatamente senti meu rosto esquentar. Os olhos dele assumiram uma cor muito mais viva, mais brilhante. Ele caminhou até mim unindo nossos labios em um beijo lacivo.Ele me ajudou a tirar o casaco, abriu os botões da minha camisa de seda com os olhos colados em mim, a levou ao nariz e inalou meu cheiro.Novamente nos beijamos, eu mesma abri minha saia e a tirei, a meia foi uma dificuldade que causou até uma risada nervosa em nós. James percorreu o cós da minha calcinha com o dedo do meio, me deixando totalmente molhada.- James... - Gemi. - Por favor...- Vem pequena. Vamos tomar um banho, quero relaxar com você.O banheiro de
- Marjorie!Sentei alerta. James sacou a arma do chão e feito um gato pulou no meio do quarto subindo a cueca box. Por sorte coloquei a camisa dele e consegui fechar alguns botões antes da porta ser chocada contra a parede e um Benjamin bêbado e furioso passar por ela.- Você mocinha. - Ele apontava para mim. - Benjamin você está caindo de bêbado, volta pra casa agora. - Tentava me agarrar a camisa me sentindo mais que nua.Benjamin me encarou e começou a chorar. Ridiculamente.- Se ele te fizer sofrer pequena? Aí você vai ficar chorando ouvindo Marjorie Raoni,- Você trocou os sobrenomes cara. - James relaxou a mão da arma.- Você fez aquilo? - Ele sentou no chão. Benjamin bêbado era um pé no saco. - Com esse franguinho?- Ben, amanhã a gente conversa. - tentei colocá-lo em pé.- Você disse que tinha nojo de cara com peito cabeludo. - Ele limpou ás lágrimas com o dorso da mão. - Ele tem o peito cabeludo.- Tem um bocado de cabelo. - Helen entrou no quarto, mais bêbada que ele.-Benj
Helen foi mesmo até a escola do Nicolas. E não tinha carros da polícia ainda, nem carros de agentes do FBI. A escola estava vazia, o que indicava que James fez um escândalo dos bons sobre a segurança do Nic. Helen parou o carro meio atravessado em cima da calçada, eu estacionei o carro do meu pai na esquina, não queria que ele fosse buscar o carro furado de bala.Desci do carro apressada e antes de alcançar Helen um furgão branco parou com uma freada brusca, a porta lateral abriu e uma enxurrada de homens armados passou por ela.Se fosse eu corria, mas Helen não se deixou abalar. Estava usando a mesma roupa da noite anterior, calça de couro, blusa preta com uma estampa estranha e a famosa bota com pontas prateadas. Sinceramente não via ela como pediatra. Andreas foi o último a descer, e foi uma descida triunfal digna de filme. Usava camisa social azul escuro e calça de linho. O homem era lindo, com todo aquele cabelo grisalho, maldade acumulada, coxas grossas e uma bunda de dar arrepi
HelenAndreas respirava com dificuldade, pelo meu olhar crítico via pelo menos dois tiros letais ali. Ele morreria e eu descobri que não estava pronta para isso, mesmo ele sendo ruim eu ainda o amava. Minhas mãos estavam sujas de sangue e eu tentava desesperadamente parar os sangramentos.- Andreas. - Minhas lágrimas molhavam o rosto dele.Andreas não falava nada, mantinha o maxilar travado de dor, os olhos fixos em algum ponto ao longe. Estava com vergonha. Passei a mão no rosto bonito dele.- Escuta. - Ele disse com dificuldade. - Nunca deixei de te amar. Perdi tudo para vir te buscar Helen. Mi amore. - A voz dele era rouca. - Me perdoe por nunca ter te dado um filho Helen, por não ter a força de deixar tudo para trás e ficar com você...- Fica quieto Andreas. Por favor. - Beijei os lábios dele. - Não me deixa.- Apodrecer na cadeia ou morrer nas mãos da máfia? Prefiro a morte.- Fica comigo. - O desespero agarrava meu pescoço com mãos transparentes. - Muda de vida, eu vou com você
JamesNão pude ir até meu próximo destino como queria, tive que voltar em casa, entregar a carta na mão dos agentes da Nadja, revisamos as imagens da câmera de segurança interna e externa. Nas imagens vi que Marjorie desceu as escadas as exatas seis e meia, estava vestida graças a Deus. Helen levantou assim que ela saiu, foi até o quarto e quando voltou estava com um olhar resignado no rosto. Passou pela porta, lá fora pegou meu carro.- Senhor, temos as imagens da casa da Senhorita Raoni.Logo vi minha pequena entrando em casa, e vi consternado que dava para vê-la se trocando.- Vocês ficam vendo a Senhorita se trocando? - Encarei um dos seguranças do condomínio.- Claro que não. - Ele desviou o olhar da tela.Mentiroso. Ben já nem olhava mais para a tela, virou totalmente na direção do homem e cravou os olhos nele. - Isso é crime sabia? - Ele cruzou os dedos.- Não vi nada. Então não cometi crime nenhum.Benjamin ameaçou ficar em pé, deu trabalho para mantê-lo do meu lado, mas se e
O celular nos deu uma direção, tínhamos alguns dos sócios presos, garotas recuperadas, mas Marjorie não voltou e nem sabíamos por onde começar a procurar já que a ligação estava demorando um bocado e eu já começava a entrar em Pânico. As desculpas sobre a viagem surpresa da Marjorie estavam acabando e Nicolas era bem esperto para saber que era uma bela de uma mentira, aliás ele me fazia colocar a mão no livro penal e isso me deixava tenso, o menino estava me dando pressão.Contei a Benjamin sobre a Jéssica, e ele entendeu até certo ponto.Eu havia acabado mais uma massacrante seção, estava na minha sala organizando os papéis do outro dia quando o celular tocou, primeiro olhei para o meu, depois para o do Orlando e atendi meio as pressas.— Sim? ,- Meritíssimo. – Ouvi a voz carregada de sotaque Italiano. – Quantos dias ela está com eles?- Pelo menos os anos de faculdade ensinaram alguma coisa. – Sentei na minha cadeira, tinha que alfinetar pelo menos um pouco. – Aquele safado do se
Quando acordei estava de volta as docas, meu peito todo doía, mesmo no escuro vi um hematoma enorme ali, meu rosto também doía pra caramba. Passei a língua, meus dentes embora doloridos estavam todos no lugar.— Você me deformou. – Escutei a voz do velho. Não o via.— Pensei que sua mãe tinha feito isso quando você nasceu. – Me apoiei na parede gelada. — Você não colabora Marjorie, podia te fazer minha coelhinha pelo tempo que eu quisesse, ia te mimar. Mas você é um animal.— Não preciso do seu dinheiro Joseph, eu estudei para ter meu dinheiro de forma digna. E não curto entorpecentes, se é isso que quer saber. Ele se mexeu, se aproximou e então eu vi, ele tinha um curativo enorme na orelha direita. Joseph estava de camisa sem manga o que me deu a visão de dois braços tatuados. Como ninguém nunca notou isso? Como James deixou passar essa informação? Helen foi casada com o filho do homem mais perigoso de Londres. — Você não vai me dar as provas. – Ele limpou a unha com uma adaga. —
Ao que parece a coruja velha resolveu mesmo me observar o tempo todo. Dei meu show de Samara, deixei o cabelo cair na frente do rosto e fiquei de cabeça baixa.- Você soltou aquele cachorro. - Joseph virou a cadeira de costas e sentou, deixando o falecido bem evidente entre o vão da cadeira.- Soltei? - Sorri para ele. - se você diz, eu é que não vou discordar.- Não ligo para ele Marjorie, só quero as provas, seu padrinho não entraria na sua casa por nada. - Olha chefe. Eu não colocaria a vida das pessoas ao meu redor para esconder uma merda de uma prova. Você já ferrou o bastante com a minha vida. Eu só quero que tudo termine, e se não for me deixar, me mata. Mas acaba com isso.Ele riu, uma risada seca e estranha que só saiu da boca mesmo, os olhos não se moviam. Joseph se levantou e caminhou até parar na minha frente, enfiou a mão no bolso. - Você está comigo agora garota, depende do que achar liberdade. Ainda mais depois do nosso passeio.- Passeio para onde? - encarei o velho.