-- Tonia, você tem a certeza.—a luz me incomoda. Onde eu estou? À minha frente está Amanda e minha mãe. Amanda está com um bebe em seu colo, será que estou revivendo todo meu passado? Não basta só assistir, tenho que sentir na pele.-Tônia. Tonia.
-- Está falando comigo?—apontou para mim mesma. -- Vocês conseguem me ver?
-- Tonia, o que você tem?—Amanda me olha preocupada. Me lembro que desde que se tornou mãe, Amanda se tornou muito cuidadosa. Uma mãe coruja.
-- Estamos a falar contigo e estás a devagar. -- e minha mãe continua uma ogra.
Não acredito que isso é real.
Segurei nas mãos da minha mãe, senti seu calor, comecei a lacrimejar, me afastei tanto da minha família, fiquei tão amarga e invejosa.
-- Comecei a chorar.
- Tonia o que se passa? Porque está chorando?—Mãe.
-- Eu te amo. Me desculpa se não fui uma boa filha. -- a abracei.
Deus, que não seja um sonho.
Minha mãe me olhou desconfiada. Sorri.
-- Amanda—me recordo desse dia, a carta do imperador já deve ter chegado, foi nesse dia que nosso relacionamento se estragou. A carta deve ter chegado ontem, e na minha vida passada, me recodo de ter aceitado no dia seguinte, como uma desesperada.—Sou uma idiota, voce tem razao.
-- Eu nao disse que voce é idiota. Você é minha irmã, e eu só quero que tenha a certeza se é isso que vai querer para o resto de sua vida, pode parecer que é porque não quero que se torne imperatriz. Mas, eu quero que seja feliz. Ser imperatriz não é um conto de fadas, muita gente vai te odiar, outros vão atentar contra sua vida. Esse é um cargo de risco.
- Você tem razão. Sempre teve.—ela me olhou surpresa, e eu sorri. Meu eu do passado disse coisas horríveis a Amanda. Mas não irei cometer esse erro de novo. Se aceito ou não também, sou jovem, tenho muito tempo pela frente.—elas sorriram contente.—Esse é o Luan né? Posso lhe pegar?
-- Claro. -- ela me entrega a criança de um ano de idade.
- Estamos em que ano mesmo?
-- Ano 332. -- Amanda.
Sim. Amanda casou no ano 330. E no ano 331 ficou grávida. Se tudo correr como na minha vida passada, no ano 337 ela terá outro filho, uma menina.
Pegar Luan, me faz recordar de Ikki, e isso faz meu coração apertar. Eu nunca me arrependi de ter Ikki. E acho que por mais que eu evite aquela morte trágica não me casarei com Random. Nunca serei feliz se não voltar a ver aqueles olhos escarlates.
Então e se eu aceito, tenho de me defender. Não posso cometer os mesmos erros. E tenho de descobrir como voltei ao passado.
-- Vocês são tudo que eu tenho, e eu nunca serei feliz sem vocês por perto.
Depois que fui para o país do fogo nunca mais consegui expressar meu amor por minha família, meu coração gelou por dentro. Então enquanto eu estiver aqui, tenho que mostrar o quão importante elas são para mim.
Deus, por favor, não me acorde, desse sonho. Farei tudo diferente, eu juro.
(...)
Depois do almoço, Christopher veio pessoalmente levar sua esposa e seu filho para o palácio, o amor desses dois é lindo. Mas infelizmente, nem todos terão a chance de vivê-lo. Contento-me apenas em saber que terei Ikki do meu lado.
Não busco mais o amor dos homens, porque aqueles que deviam ser minha família, me traíram.
Voltei para o meu quarto e tudo estava como me lembrava. Sempre gostei de vestir, e de parecer mais importante do que sou, e essa é uma característica que eu nunca deveria ter perdido.
Renom. Eu juro que você vai se arrepender de não ter me amado quando teve a chance, pois dessa vez, quem não quer seu amor sou eu. Não vou mendigar e muito menos me submeter a qualquer coisa. Irei me vingar da imperatriz viúva. Tomarei controle de tudo. E aquele anexo que ela mandou Renom construir, será ela quem ficará lá.
Na manhã seguinte, fui para a biblioteca do palácio, em busca de qualquer informação, que falasse de reencarnação. Mas não encontro nada conciso.
Alguns livros falam de possessão. Tem possessão demoníaca e tem a possessão, por outro espírito. Isso acontece quando o corpo está fraco, então outra alma penetrava em seu corpo, tomando controle de suas ações. Mas, isso não se adequa a mim. Esse corpo é meu. E eu morri.
Continuei vasculhando e encontrei outro livro religioso, que fala do poder de Deus, e seu poder de reencarnar as pessoas, quando seus pecados são perdoados. Essa é chamada de segunda chance. E isso remete ao futuro, não ao passado ou ao presente. Eu voltei no tempo.
Vários livros estão sobre a mesa da biblioteca, e nenhum dos livros tem o que eu realmente quero.
-- Tonia. Você está aqui?
- Derek, tudo bem?
- Estou, estou surpreso por estares aqui. Você não devia estar em algum chá da tarde com as senhoritas?—ele me olha como se eu tivesse crescido duas cabeças e a única coisa que faço é dar risada. Eu até entendo o lado dele, na minha vida passada eu era muito fútil. Queria estar nas melhores festas e viver o luxo que nunca tive. Fiquei obcecada pela boa vida.
-- Estou um pouco ocupada. -- mostrei os livros—tive de cancelar. Minha mãe deve dar conta.
-- Okay. Está interessada em folclore?—ele se aproxima dos livros. -- quer virar sacerdotisa?—muita gente acredita que Amanda seja sacerdotisa, a considera uma santa. Eu inclusive. Mas ela não se vê assim. Elas se vêem como qualquer humano abençoado pela deusa.
-- Nem de longe... estou curiosa, sobre a reencarnação e pensei que na biblioteca teria algo sobre.
-- Bom, reencarnação é um tópico peculiar?acredita nele?—dei de ombros.- se não achar algo que lhe agrade talvez deva ir ao templo. Mas duvido, essa biblioteca é a mais rica do império.
-- Entendo...—ele foi para estante pegar um livro.
-- Parabéns. o encarou sem entender. -- vai viver seu conto de fadas, graças ao império do fogo.
-- Ah...isso...
-- Não está feliz? Você vivia cantando que queria se casar com um nobre e viver seu conto de fadas.
Meu Deus. Que tipo de imagem eu vendi sobre mim mesma. Depois de ter morrido e ouvir como as pessoas pensam de mim, me sinto uma idiota futil. Eles iam rir da minha cara se eu contasse o inferno que vivi.
-- Era brincadeira. -- o rosto de Derek empalidece. -- às vezes falo da boca para fora, e olha agora que roguei e foi ouvido, não estou tão feliz quanto pensei.—na minha vida passada fiquei feliz sim. Tem até uma festa do chá para comemorar meu casamento. Chamei todas as nobres das quais era próxima e dei a melhor festa. -- Mas quero me casar, e ter minha própria família sabe. Ter um filho.
-- Desculpe, Tônia tu estás bem?—dei risada.
- Nunca estive melhor.
Derek se retirou e eu continuei com as minhas pesquisas. Não achei nada que se enquadra na minha situação. Decidi ir ao templo de Artemis, a deusa mais cultuada em meu país, devido a sua natureza. E todos, vemos na Amanda a ́ personificação da deusa da lua.
Comprimentei o padre, ele me mostrou a biblioteca, e por eu ser prima da imperatriz me deu permissão para ver o que quiser.
A maior parte dos livros aqui, vi no palácio. Outra metade não, já que os livros que aqui em em sua maioria são espirituais.
Um livro de capa comum me chamou a atenção, o mesmo tem como título, Divindades.
“ No mundo existem várias divindades, os espíritos, como alguns teólogos preferem dizer. E cada uma dessas divindades tem sua particularidade e seu próprio ranking. Deus o todo-poderoso, é a divindade suprema, pai de todas as outras. Por sua vez, temos divindades do primeiro nível. Que se materializam nos quatro elementos. Água. Terra. Fogo. Vento. Cada um desses elementos é representado por um animal, a água, o tubarão, a terra, o lobo, o fogo, o leão, o vento e a ave de rapina. Do mesmo modo cada elemento é representado por alguns deuses, que em algumas vezes, coincidem em dois elementos, por exemplo, a deusa da lua cultuada tanto no país do vento, como no país da terra, devido suas particularidades, em contrapartida, Poseidon é apenas cultuado no país da água, por ser o deus do mar. Apolo é particularmente cultuado no país do fogo, como também Hades, Apolo por ser o deus do sol, e Hades o deus dos mortos. E esta referência nos leva, a lendária fênix, o espírito guardião do país do fogo, pois ela é uma junção do sol e da morte.”
Agora sim começo a entender algumas coisas. Saltei algumas páginas que falavam sobre os elementos, terra, água e vento. O escritor faz referência de que alguns estudiosos, reference, ao vento, como ar. Mas isso não muda o conteúdo, pois ao fim ao cabo estão falando da camada atmosférica da terra.
“ Fenix é um pássaro imortal, banhado nas lavas no inferno. Conta-se que fénix foi criado por Apolo e Hades. Um pássaro flamejante, que não pode ser morto. O pássaro é feito de chamas, sua beleza supera até o pavão ou o cisnes. Suas penas são longas que se arrastam por todo o inferno, o bater de suas asas pode colocar o mundo em chamas. Os deuses sentiram inveja desse pássaro e tentaram o matar. Sempre bem sucedido. O pássaro morreu e virava cinzas, mas sempre ressurgia das cinzas que se transformavam em chamas. Um pássaro impossível de matar. Para o povo do fogo, esse passo representa a reencarnação, a força destrutiva de seu reino.
Alguns antigos inclusive, acreditavam que esse pássaro era capaz de dar uma segunda chance a uma alma condenada ao inferno. Dar a essa pessoa a capacidade de voltar para o passado e corrigir todos seus erros.”
Meu coração palpita, minha visão fica desfocada, começo a suar frio e um arrepio passa por todo o meu corpo. Olho para todos os cantos, e não está ninguém na biblioteca, mas sinto uma presença estranha. Sinto que não estou sozinha. Engulo em seco e me levanto.
Prefiro ler em pé.
“ Outros estudiosos, também consideram fênix, a representação da fúria, vingança e destruição. Um espirito maligno que não aceita a morte e percorre o inferno em busca de vingança. Outros dizem que é um espírito punitivo. Bom, quanto a isso cabe a cada um decidir no que vai acreditar. ”
“ Outra particularidade de fênix, é conseguir entrar na mente alheia e lhes fazer ver seu pior pesadelo.”
Quanto mais leio, mais arrepiada fico. Quando do por mim, o sol ja se pois. Guardo o livro, e me retiro da biblioteca. Agradeço a hospitalidade do padre, me retiro e volto para o palácio.
-- Onde você estava?—Mae
-- No templo.
-- No templo?—me olha desconfiada.--Tônia, você está bem filha.—minha mãe me chamando assim, ela deve estar muito preocupada.
- Estou bem, mãe. Só estou cansada. Acho melhor eu ir dormir. -- ela me olha ainda mais preocupada, mas é muita informação para eu assimilar.
Preciso descansar.
Meu corpo todo arder, me sinto como se estivesse pegando fogo. E estou. Consigo ver meu corpo em brasa, e o grito estrangulado que não sai da minha garganta. Desperto. E estou apenas no meu quarto. E já amanheceu. Então o que foi esse sonho?Fênix, me deu essa chance porque está me fazendo sentir dor, como se estivesse no inferno. Abraço os meus pés. Meu corpo está húmido e me sinto cansada. --Senhorita, já preparei seu banho.-- Joana. -- Olhei para ela cansada.—irei me banhar sozinha, não irei tomar café da manhã. Não me sinto bem.-- Quer que chame o médico?- Nenhum médico ou curandeira pode me ajudar. Eu só preciso ficar sozinha. -- ela fica algum tempo me encarando de forma apreensiva. Desde que me tornei noiva nunca mais tomei banho sozinha. Essa é a regra dos nobres, sempre ser banhados por seus servos. Ela se retirou e me joguei na cama de costas. O que foi esse sonho? Fênix está do meu lado ou não?Virei-me,colocando a barriga na cama. Fechei os olhos e respirei fundo. L
Depois de ter passeado pelo vilarejo, voltei para casa e fui descansar. Não tenho nenhuma vontade de responder a carta. Não estou com estômago para ser enganado por aquele ordinário. Enquanto dormia, sonhei que minha alma saia do corpo, e se movia para o país do fogo, então ouvia uma voz na minha cabeça que dizia. “Volte para onde você pertence.”Então comecei a sentir muita ardência. Meu corpo pegou fogo. E quando despertei, o sol já havia nascido. Acordei assustada e suada, meu corpo está todo trêmulo. Levantei-me da cama, abri a porta.-- Me traga um envelope e uma caneta. -- pedi ao servo. Fechei a porta e fui ao banheiro.Por mais que eu queira ficar aqui, eu não conseguirei, fênix não me quer aqui, quer que eu volte para o país do fogo, o quanto antes possível. E tenho medo do que pode acontecer, se eu não voltar. Quando sai do banho, o envelope e a caneta, estavam sobre a secretaria. Sentei-me e comecei a escrever. “Que as chamas protejam o imperador, e que as cinzas o res
Eu podia ter pedido a minha mãe para me ensinar, mas minha mãe vende seus produtos a nível local. Enquanto que o Duque fornece até a comerciantes de outros países. Só uma pessoa como ele, que já viajou muito, pode me dizer como funciona o negócio em outro país. Voltamos a casa ao entardecer, e quando chegamos. Tinham presentes na sala e uma carta, do império do fogo. Isso é estranho, na minha vida passada, ele só me respondeu no final do dia seguinte. Porque dessa vez, ele foi tão rápido na resposta. -- A maior parte dos presentes, são para mãe, e outros são para Amanda e Christopher. É o dote. –cruzei os braços indignada, dessa vez ele exagerou, são cinco carruagens com presentes. Duas que estavam presentes para minha mãe, e uma para o restante. Na minha vida passada, foram quatro carruagens, o que se passa na cabeça dele?—A carta diz que vieram me levar em uma semana. Merda. Merda. Merda.É muito pouco tempo. -- Então devemos, começar com a sua preparação, e dar uma festa de
DIA DA CERIMÔNIA.IMPERADOREstou de frente ao altar esperando a noiva chegar. O salão está cheio de convidados. A família da noiva está nos primeiros bancos do lado esquerdo, e a minha família está no primeiro banco no lado direito. O resto são nobres, ou empresários convidados a assistir a cerimônia. O som da flauta, da harpa e do violino começa a ressoar anunciando a entrada da noiva. Ela veste um amplo e impressionante karagi nuno, ou as doze molduras da pessoa, que é um conjunto de kimonos da mais fina e luxuosa seda, sobrepostos chamados de uchiki, cada um levemente mais curto que o anterior, de modo a deixar, golas, mangas, e barras aparecendo em discretas camadas. Criando um efeito multicolorido do impacto. O conjunto é todo vermelho com detalhes amarelo e branco. O último uchiki serve de sobretudo, é bordado e amarrado completamente por um cinto à frente em forma de laço no mesmo tecido, e uma cauda de tecido vermelho. Seus cabelos estão presos um pouco abaixo da altura do p
ANTONIETANa minha vida passada, fiquei muito nervosa quando chegou a hora de perder a pureza, Renom riu disso e me ofereceu uma taça de vinho para que eu ficasse calma. Ele foi gentil nas preliminares e depois soltou a besta que existe dentro dele. Eu conheço o corpo dele de ponta a ponta, mas ainda assim, não importa quantas vezes eu reencarne nunca vou conseguir lidar com seu membro avantajado, que me rasga de dentro para fora.Como aconteceu na minha vida passada, assim que acordei ele não estava na cama. Sempre foi assim, nunca o vi dormindo, porque ele sempre acorda antes de mim, ou talvez nem durma. Na minha vida passada, fiquei ressentida ao saber que o meu esposo mal me esperou acordar, fiz minhas higienes e fui atrás dele, mendigar sua atenção.Mas não dessa vez. Estico minhas costas e me levanto da cama. Esse é o quarto onde eu dormia antes dele me mandar para o anexo. Toque no sino, e as servas entram. Três mulheres, aqui nesse palácio, não sei em que confiar, algumas dess
E, ela bem disse que daria a festa, ela é a anfitriã e eu só o enfeite que deve ficar a sua tras, já que toda a atenção ela rouba para si. Renom também, se distanciou e está bebendo com seus amigos, essa festa é mais para eles do que para mim. Na minha vida passada, tentei seguir o Renom, mas como ele não me dava atenção, fui atrás de Celeste, que me apresentava a alta sociedade, como se eu fosse um patinho feio que foi acolhido. Desde esse dia fiquei conhecida como a imperatriz sem valor, pois, Celeste seria eternamente a imperatriz desse reino.Vadia estúpida.Como não percebi isso, você fez essa festa para reassentar sua influência no império, por isso que logo depois me deixou à mercê de Renome, e só vinha de vez em quando para me ajudar.Vadia louca.Que raiva, da minha estupidez.Olhei em volta, e não há nada que eu possa fazer agora. Você ganhou essa batalha Celeste, mas não a guerra, peguei uma garrafa de vinho e me retirei.Dessa vez não serei sua cadelinha, Celeste.Fui para
ANTONIETA.Acordei com uma tremenda dor de cabeça. Só me lembro de ir ao pátio beber. Lembro de ter visto Renom Tina, se beijado, e depois disso não lembro de mais nada. Apenas uma dor de cabeça insuportável. -- Senhora, aqui estão os analgesicos que o imperador mandou trazer. -- Tereza.-- Obrigada.--Tomei a medicação, e bebi água.--Tereza, como eu cheguei, até meu quarto?-- O imperador lhe trouxe. -- Renom sendo cavalheiro, essa é nova. -- a imperatriz viúva, disse que irá almoçar com a senhora.O que aquela velha maldita quer? Não me recordo disso ter acontecido na minha vida passada, e alias, ela devia ignorar, minha existência pelos próximos seis meses. -- Entendo. Espero não ter dito nada estranho a Renom ontem, e para minha sorte não o vi no palácio, quando chegou a hora do almoço, esperei a imperatriz que não se demorou a chegar, servir anos, enquanto conversávamos amenidades. -- Entao, nao te vi, ontem.Estava estranhando esse encontro, parece que eu não te seguir não l
Acabou que fiquei até tarde. -- Senhora, acho que alguém furou os pneus. -- disse o cocheiro. - Não tem como trocar?-- Vai levar algum tempo arranjar, talvez devemos mandar vir outro carro.Não. Ninguém pode saber que eu vim até o vilarejo.- Pedro, eu confio em ti. Tenho a certeza que ira arranjar o coche a tempo.—Pedro é alto, magro, negro e jovem, deve ter em torno de 19 anos. Apesar de magro, ele tem uma escultura muscular forte. Eu quero confiar em você. -- Eu irei arranjar senhora, vou só comprar os materiais. -- Ele parece que ouviu meus pensamentos porque me olhou com determinação, e se retirou.Eu dispensei os agricultores, e Augusto não pode ficar muito tempo porque sua mulher não se sente bem. Então foi mais cedo, caso não iria com ele. Estou ao lado da carruagem, que por ser brilhante, chama atenção de algumas pessoas, que fazem questão de passar longe, e como não se o brasão real se destaca. Devo procurar outros meios de chegar até aqui, senão a notícia de que alguém