Capítulo 29.

ANTONIETA.

As três semanas que se seguiram foram uma canseira. Não só pela insensibilidade de meu marido. De como ele toma meu corpo todas as noites mesmo sabendo que almejo me divorciar. No mesmo instante, meu corpo se torna volátil ao dele, como nunca antes foi. Carente de seus toques e seu calor. A forma como me embala, como sempre se certifica de vir me tirar do escritório para jantarmos juntos, ou quando me perco no trabalho e adormeço. Meu coração não bate forte quando o vejo, e nem sinto borboletas no estômago. Mas sinto algo pior. Sinto-me bem em sua presença. E sempre que ele sai uma parte dentro de mim, quero segurar, e me agarrar a ele. O pior erro que cometi na minha vida passada, voltei a cometê-lo aqui. Me apaixonei por ele. Me apeguei a ele. E tenho a certeza que no momento que ele o descobrir, o filme todo se repetirá.

Assim que tomei consciência dos meus sentimentos, comecei a evitá-lo, mas como uma praga, ele se agarra a mim. Me leva para sair. Me traz as mais cara
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