DIA DA CERIMÔNIA.
IMPERADOR
Estou de frente ao altar esperando a noiva chegar. O salão está cheio de convidados. A família da noiva está nos primeiros bancos do lado esquerdo, e a minha família está no primeiro banco no lado direito. O resto são nobres, ou empresários convidados a assistir a cerimônia.
O som da flauta, da harpa e do violino começa a ressoar anunciando a entrada da noiva. Ela veste um amplo e impressionante karagi nuno, ou as doze molduras da pessoa, que é um conjunto de kimonos da mais fina e luxuosa seda, sobrepostos chamados de uchiki, cada um levemente mais curto que o anterior, de modo a deixar, golas, mangas, e barras aparecendo em discretas camadas. Criando um efeito multicolorido do impacto. O conjunto é todo vermelho com detalhes amarelo e branco. O último uchiki serve de sobretudo, é bordado e amarrado completamente por um cinto à frente em forma de laço no mesmo tecido, e uma cauda de tecido vermelho. Seus cabelos estão presos um pouco abaixo da altura do pescoço, e tem uma tiara dourada sobre a sua cabeça, seu rosto coberto por um tecido fino vermelho.
Eu visto um kimono vermelho, simétrico ao dela, mas sem o laço amarrado em frente, e sem a longa cauda.
Assim que ela chegou a minha ao altar o padre deu início ao cerimonial, os votos foram feitos. Duas taças de ouro branco foram colocadas à nossa frente. Eu cortei o meu pulso e derramei meu sangue na taça, ela fez o mesmo na sua, trocamos as taças e bebemos. Ela o meu sangue, e eu o sangue dela. No meu país, esse ritual é feito especialmente para que a mulher possa conceder os filhos sem qualquer complicação. Porque o sangue do fogo, costumo queimar algumas entranhas.
Depois que bebemos o sangue. Nós viramos um para com outro, tirei seu véu, e vi apenas uma mulher séria, me encarando como se estivesse vendo qualquer outra pessoa. Ela sequer está nervosa, está tão calma como se já tivesse passado por essa situação antes.
Inclinei o rosto dando um selinho em seus lábios, e um beijo em sua testa. Não gosto de demonstrar afeto em público.
-- Minha imperatriz.
-- Meu imperador. -- ela fez uma vénia.
Ela me parece muito diferente do que eu me lembrava. Já estivemos em alguns convívios juntos, e na época sempre que eu a encarava ela me olhava com um brilho nos olhos, ficava emocionada. E dizia praticamente sim a tudo que eu dizia. Por isso a escolhi como imperatriz, se bem quem eu realmente queria era Amanda, mas como não quero uma guerra com meu velho amigo, vou deixar essa gula por ela. Amanda é diferente, parece filha de apolo de tanto que brilha. Tonia é uma garotinha comum, que fica feliz com migalhas de atenção. Foi isso que eu pensei até agora.
Ela passou a maior parte do tempo com sua família, até chegar a hora de termos de nos retirar para consumar o matrimônio.
- Estou muito feliz que tenha aceitado se tornar minha imperatriz.
-- Que tipo de pessoa seria eu, se negasse, a um pedido do imperador. -- diz casualmente.
Seu olhar é despretensioso, não se mostra tão pouco surpresa com o luxo do quarto.
-- Posso me servir?—se refere ao vinho que está na mesa.
-- Sirva-me também.
Ela pega a garrafa de vinho, abre delicadamente e entorna a cada uma das taças. Depois pega as taças, uma me entrega e a outra fica com ela. Se senta, na cama, agita graciosamente a taça, enquanto toma um gole ou outro. Ela está muito calma para quem está para perder a pureza, ou talvez não seja pura por isso esteja assim tão calma,
-- Antonieta, você ainda é pura?—ela me encara com a sobra arqueada depois suaviza.
- Nunca me envolvi com nenhum homem, em toda a minha vida.
Ela não me parece estar mentindo, então, talvez, seja apenas boa escondendo seu nervosismo. Terminei de beber e guardei minha taça, me aproximei dela, ela me entregou sua tela e guardei. Tirei sua tiara, a coloquei deitada, então comecei a beijá-la. Para uma virgem, ela beija muito bem, mesmo não demonstrando nenhuma volúpia. Tirei suas roupas, e comecei a percorrer seu corpo, deixando marcas em cada extremidade, sua bunda é farta e seus seios médios. Chupei. Marquei. Tirei minhas roupas e me coloquei e de frente a sua entrada, massageei, seu membro, antes de pincelar, em sua entrada. Posicionei a cabeça e forcei a abertura, ela se corta embaixo de mim e com sua mão tenta me afastar.
-- Devagar. Está aprendendo. -- aqui está uma feição que eu queria ver. Dor e desejo.
Massageio seus clitores, fazendo-a gemer alta, e suas pernas tremerem. Quando ela estava mais relaxada, entrei por completo, aliviando minha tesao, em cada estocada dentro dela. Agarrei sua cintura com força e com outra mão seus cabelos. Eu gosto de sexo, bruto e selvagem. Eu não faço amor, isso é para casais apaixonados, eu fodo, e com força.
ANTONIETANa minha vida passada, fiquei muito nervosa quando chegou a hora de perder a pureza, Renom riu disso e me ofereceu uma taça de vinho para que eu ficasse calma. Ele foi gentil nas preliminares e depois soltou a besta que existe dentro dele. Eu conheço o corpo dele de ponta a ponta, mas ainda assim, não importa quantas vezes eu reencarne nunca vou conseguir lidar com seu membro avantajado, que me rasga de dentro para fora.Como aconteceu na minha vida passada, assim que acordei ele não estava na cama. Sempre foi assim, nunca o vi dormindo, porque ele sempre acorda antes de mim, ou talvez nem durma. Na minha vida passada, fiquei ressentida ao saber que o meu esposo mal me esperou acordar, fiz minhas higienes e fui atrás dele, mendigar sua atenção.Mas não dessa vez. Estico minhas costas e me levanto da cama. Esse é o quarto onde eu dormia antes dele me mandar para o anexo. Toque no sino, e as servas entram. Três mulheres, aqui nesse palácio, não sei em que confiar, algumas dess
E, ela bem disse que daria a festa, ela é a anfitriã e eu só o enfeite que deve ficar a sua tras, já que toda a atenção ela rouba para si. Renom também, se distanciou e está bebendo com seus amigos, essa festa é mais para eles do que para mim. Na minha vida passada, tentei seguir o Renom, mas como ele não me dava atenção, fui atrás de Celeste, que me apresentava a alta sociedade, como se eu fosse um patinho feio que foi acolhido. Desde esse dia fiquei conhecida como a imperatriz sem valor, pois, Celeste seria eternamente a imperatriz desse reino.Vadia estúpida.Como não percebi isso, você fez essa festa para reassentar sua influência no império, por isso que logo depois me deixou à mercê de Renome, e só vinha de vez em quando para me ajudar.Vadia louca.Que raiva, da minha estupidez.Olhei em volta, e não há nada que eu possa fazer agora. Você ganhou essa batalha Celeste, mas não a guerra, peguei uma garrafa de vinho e me retirei.Dessa vez não serei sua cadelinha, Celeste.Fui para
ANTONIETA.Acordei com uma tremenda dor de cabeça. Só me lembro de ir ao pátio beber. Lembro de ter visto Renom Tina, se beijado, e depois disso não lembro de mais nada. Apenas uma dor de cabeça insuportável. -- Senhora, aqui estão os analgesicos que o imperador mandou trazer. -- Tereza.-- Obrigada.--Tomei a medicação, e bebi água.--Tereza, como eu cheguei, até meu quarto?-- O imperador lhe trouxe. -- Renom sendo cavalheiro, essa é nova. -- a imperatriz viúva, disse que irá almoçar com a senhora.O que aquela velha maldita quer? Não me recordo disso ter acontecido na minha vida passada, e alias, ela devia ignorar, minha existência pelos próximos seis meses. -- Entendo. Espero não ter dito nada estranho a Renom ontem, e para minha sorte não o vi no palácio, quando chegou a hora do almoço, esperei a imperatriz que não se demorou a chegar, servir anos, enquanto conversávamos amenidades. -- Entao, nao te vi, ontem.Estava estranhando esse encontro, parece que eu não te seguir não l
Acabou que fiquei até tarde. -- Senhora, acho que alguém furou os pneus. -- disse o cocheiro. - Não tem como trocar?-- Vai levar algum tempo arranjar, talvez devemos mandar vir outro carro.Não. Ninguém pode saber que eu vim até o vilarejo.- Pedro, eu confio em ti. Tenho a certeza que ira arranjar o coche a tempo.—Pedro é alto, magro, negro e jovem, deve ter em torno de 19 anos. Apesar de magro, ele tem uma escultura muscular forte. Eu quero confiar em você. -- Eu irei arranjar senhora, vou só comprar os materiais. -- Ele parece que ouviu meus pensamentos porque me olhou com determinação, e se retirou.Eu dispensei os agricultores, e Augusto não pode ficar muito tempo porque sua mulher não se sente bem. Então foi mais cedo, caso não iria com ele. Estou ao lado da carruagem, que por ser brilhante, chama atenção de algumas pessoas, que fazem questão de passar longe, e como não se o brasão real se destaca. Devo procurar outros meios de chegar até aqui, senão a notícia de que alguém
Por esta noite a viagem foi um pouco turbulenta, mas conseguimos chegar a tempo, invés de entrar direto para os meus aposentos. Usei a porta dos fundos e mandei Suzana preparar um banho para Oriel, e Elsa, algo para ele comer. Mandei que a refeição fosse servida no quarto em que ele está. -- Pode comer o que quiser.—Oriel olha para a comida como um cachorrinho esfomeado. Seus cabelos são castanhos no mesmo tom que o meu, mas a diferença é que os deles são curtos e de pontas irregulares, chegam até a altura do ombro, em contrapartida, seus olhos são escuros como a noite. Ele não fez seremos e começou a comer. Sai um pouco do quarto, ficando do lado de fora, e os meus empregados estavam do lado de fora me esperando. -- Alguém ficou perguntando algo sobre mim?—todos responderam que não. –o imperador já chegou?-- Não, acabo de voltar da área principal. -- Tereza.-- Ótimo. -- Fiz uma pequena pausa. Eu preciso que essas pessoas estejam do meu lado. -- Espero poder contar convosco e co
Na manhã seguinte, mandei vir um médico para que pudesse analisar o estado de Oriel, ele foi despedido para que pudesse ser analisado, o médico me aconselhou a não ver, mas eu queria ver o que deixou Suzana, tão aterrorizada.Oriel, está cheio de cortes, nas costas, barriga, e pernas, está coberto de hematomas. Oriel, aperta seus punhos e fecha os olhos, como se ele também não pudesse suportar olhar em seu corpo.-- Quanto tempo?—encarei o médico. Estou pagando seu atendimento com meu próprio dinheiro, pois se usar a verba que me foi me disponibilizada pela imperatriz isso facilmente chamara sua atenção, e ela irá querer saber o que está acontecendo. -- Quando tempo para ele se recuperar.-- Bom, sendo sincero não sei quanto tempo pode levar para essas feridas se fecharem por completo, mas irei disponibilizar todos os medicamentos possíveis para que as feridas se fechem, e as cicatrizes desapareçam. Ele também, tem o crescimento retroagido, devido a falta de alimentação constante, e
Depois fui ao quarto de Oriel, o encontrei sentado no sofá, olhando atrás das janelas, ele deve estar se sentindo entediado. - Olá, trouxe alguns doces para você. E alguns presentes.—me sentei ao seu lado.—um urso de peluche marrom de seu tamanho, e doces do cozinheiro real.—ele me encarou por instantes antes de pegar.-- Obrigado, vossa majestade.– Oh.-- Coloquei as mãos no rosto, dramatizando.—quem te contou que sou a Imperatriz. Não foi a Suzana nem. Oh. Não me chame assim. Me chame de Antonieta, Tonia, Tony, mana, ou mamãe, vai, não é assim tão difícil.-- Vossa majestade, isso é inapropriado.Cruzei os braços.-- Não fale, como um adulto, você, é só um bebe.—ele me olhou semicerrando antes de rir e tampar a boca. -- então você ri, que sorriso lindo.Ele riu novamente. -- Muito obrigado, mana.-- OH. Você disse. -- o abracei, ele é tão fofo que parece um urso.—diz de novo.(...)-- Terminei de verificar e está tudo em ordem. -- Tereza colocou os documentos sobre a mesa.-- A se
Eu não sei quanto tempo levou, o tempo parece congelar para mim, até o instante que voltei a ver os olhos escuros de Oriel brilhando, Miranda voltando ao normal, e de repente areia flutuando pelo ar.Por impulso afastei Miranda para que ela não fosse atingida pela areia. De outro jeito, ela teria se ferido. Oriel, se sentou e a areia continuou tflutuando em sua volta enquanto algumas camadas batiam contra o concreto de forma agressiva. -- Senhora...—Tereza e Suzana se colocaram na minha frente para me proteger.-- Oriel...—passei por elas, e sem me importar com a areia abracei Oriel. -- tem que se controlar, se não vai machucar pessoas inocentes. Ele me olhou com os olhos assustados.- Eu não sei como.-- Você não precisa saber, é só sentir...—a areia começou a colar ao meu corpo, como se quisesse me engolir.-- Mana..—ele tentou tirar a areia de mim,mas ela não saiu, desesperado começou a chorar. -- Mana..mana...-- Olha para mim, olha para os meus olhos Oriel, respira fundo. O p