Eu podia ter pedido a minha mãe para me ensinar, mas minha mãe vende seus produtos a nível local. Enquanto que o Duque fornece até a comerciantes de outros países. Só uma pessoa como ele, que já viajou muito, pode me dizer como funciona o negócio em outro país.
Voltamos a casa ao entardecer, e quando chegamos. Tinham presentes na sala e uma carta, do império do fogo.
Isso é estranho, na minha vida passada, ele só me respondeu no final do dia seguinte. Porque dessa vez, ele foi tão rápido na resposta.
-- A maior parte dos presentes, são para mãe, e outros são para Amanda e Christopher. É o dote. –cruzei os braços indignada, dessa vez ele exagerou, são cinco carruagens com presentes. Duas que estavam presentes para minha mãe, e uma para o restante. Na minha vida passada, foram quatro carruagens, o que se passa na cabeça dele?—A carta diz que vieram me levar em uma semana.
Merda. Merda. Merda.
É muito pouco tempo.
-- Então devemos, começar com a sua preparação, e dar uma festa de despedida. -- mãe.
-- Não.
- Você não quer uma festa de despedida? Você sempre sonhou com isso.
-- Mãe, eu te amo. Mas, não me ajuda muito quando você diz o que eu gostava e o que eu faço agora, as pessoas mudam. Amanda mudou. Porque acha que eu não posso?—ela me olhou ressentida, respirei fundo para acalmar meus nervos. -- Estou um pouco cansada. Desculpa, se fui rude. Se mãe quer dar uma festa de despedida, por mim tudo bem. Mãe, pode planejar, eu irei comparecer. Mas, nesse momento minha cabeça está em outras coisas, amanhã tenho de me encontrar com duque, e a muito coisa que ainda tenho de fazer.
Ela ficou me olhando por instantes sem dizer nada.
-- Pensei que estivesse feliz por se casar. -- disse num tom ameno.
Não estou. Lá eu fui morta. E se você soubesse, não me deixaria ir pra lá. Acredito até que Christopher contrarie as relações com aquele país, ele nunca deixaria que a família da mulher que ele ama, fosse maltratada.
- Estou feliz, por você ser essa mãe incrível e batalhadora, que eu tanto admiro.
Mas, essa guerra é só minha. Eu sozinha irei me vingar daquela família.
(...)
Nas noites que se seguiram tive o mesmo mau sonho, e ouvia a voz de fênix me mandando voltar para o país do fogo. Vendi todos os meus pertences valiosos, e com o dinheiro que obtive, entreguei ao Duque para que ele abrisse a firma para mim no país do fogo. Eu como não posso sair daqui até que o cortejo chegue, deixei tudo a cargo do Duque.
Assinei muitos documentos, registrei minha firma, em meu nome de solteira, criei minha própria marca. Com ajuda financeira da minha mãe, consegui produzir o material que irei vender. A empresa, só estará aberta oficialmente para eu voltar para lá. Ainda tenho que arranjar funcionários. E só eu estando lá isso pode ser possível.
Minha cabeça parece que vai explodir, nunca pensei que ser responsável doía tanto assim.
Às vezes, dorme na minha secretária, outras nem durmo. Tenho que usar tudo que eu sei ao meu favor do passado para poder me erguer.
Minha mãe preparou a festa, a imperatriz mãe, e a imperatriz, estiveram presentes, junto com outras obras.
-- Você me parece cansada. -- Amanda.
-- Ser sincera. -- ela acenou. -- Quero dormir apenas, estou muito cansada.
-- O cansaço vai compensar. Você está criando algo seu. E não há nada mais satisfatório que isso.
A festa foi agradável, recebi presentes. Que estou pensando em vender alguns para investir na minha empresa. Outros, irei deixar só para recordarem de mim. Já que irei para o país do fogo sem nada.
No dia da minha partida minha mãe chorou como um bebe.
-- Mãe, nos veremos na cerimônia. Calma. E também você sempre pode me mandar cartas ou vir me ver.
Amanda me deu um abraço de urso.
- Se precisar de alguma coisa me avisa. Se ficar doente ou qualquer coisa que seja. -- ri da cara de preocupada dela. Desde que ela tem aqueles poderes, não sei mais, o que é ficar doente.
Luan me deu um abraço e um beijo gostoso.
Christopher me olhou nos olhos. Na minha vida passada, ele não veio se despedir de mim, porque eu havia brigado com Amanda. Amanda veio se despedir de mim, e eu fui seca, ainda empinei o nariz.
-- Você vai precisar de muita paciência, com Renom. Ele tem mania de pensar que a vida é um jogo, e que ele é deus.—minha vontade é de dizer, eu sei, eu juro que eu sei.—mas, ele é ótimo governante. Mantenha-te segura.
-- Sei que não irei viver um conto de fadas, como vosso. É triste, mas eu estou bem com isso. -- ele me olhou surpreso.—por favor cuide da minha mãe, da minha irmã e do meu sobrinho. Vocês são a família verdadeira que tenho. -- elas me olharam cheias de emoção.—posso te dar um abraço?—ele assentiu. Cortei a distância e o abracei. Falei de forma discreta em seu ouvido.- se por acaso, eu morrer, enquanto deixei um filho. Por favor cuide dele, deixo a segurança dele nas suas mãos.
Ele me olhou atônito, ele sabe que eu sei de alguma coisa. Mas, isso, não é algo que possa ser debatido em público.
Dei um meio sorriso e abracei uma última vez, minha mãe, e minha irmã. Dei um beijo em meu sobrinho e subi a carruagem.
Quando eu for chegar lá, nos três dias, irei seguir o roteiro da minha vida passada, deixarei que a imperatriz viúva cuide de tudo, e irei agir como uma boba apaixonada e emocionada. Ela não pode desconfiar de mim, muito menos saber que não confio nela. Ela deve pensar que estou nas suas mãos. Quanto a Renom, sei que só o verei no dia da cerimônia, então está tudo bem.
DIA DA CERIMÔNIA.IMPERADOREstou de frente ao altar esperando a noiva chegar. O salão está cheio de convidados. A família da noiva está nos primeiros bancos do lado esquerdo, e a minha família está no primeiro banco no lado direito. O resto são nobres, ou empresários convidados a assistir a cerimônia. O som da flauta, da harpa e do violino começa a ressoar anunciando a entrada da noiva. Ela veste um amplo e impressionante karagi nuno, ou as doze molduras da pessoa, que é um conjunto de kimonos da mais fina e luxuosa seda, sobrepostos chamados de uchiki, cada um levemente mais curto que o anterior, de modo a deixar, golas, mangas, e barras aparecendo em discretas camadas. Criando um efeito multicolorido do impacto. O conjunto é todo vermelho com detalhes amarelo e branco. O último uchiki serve de sobretudo, é bordado e amarrado completamente por um cinto à frente em forma de laço no mesmo tecido, e uma cauda de tecido vermelho. Seus cabelos estão presos um pouco abaixo da altura do p
ANTONIETANa minha vida passada, fiquei muito nervosa quando chegou a hora de perder a pureza, Renom riu disso e me ofereceu uma taça de vinho para que eu ficasse calma. Ele foi gentil nas preliminares e depois soltou a besta que existe dentro dele. Eu conheço o corpo dele de ponta a ponta, mas ainda assim, não importa quantas vezes eu reencarne nunca vou conseguir lidar com seu membro avantajado, que me rasga de dentro para fora.Como aconteceu na minha vida passada, assim que acordei ele não estava na cama. Sempre foi assim, nunca o vi dormindo, porque ele sempre acorda antes de mim, ou talvez nem durma. Na minha vida passada, fiquei ressentida ao saber que o meu esposo mal me esperou acordar, fiz minhas higienes e fui atrás dele, mendigar sua atenção.Mas não dessa vez. Estico minhas costas e me levanto da cama. Esse é o quarto onde eu dormia antes dele me mandar para o anexo. Toque no sino, e as servas entram. Três mulheres, aqui nesse palácio, não sei em que confiar, algumas dess
E, ela bem disse que daria a festa, ela é a anfitriã e eu só o enfeite que deve ficar a sua tras, já que toda a atenção ela rouba para si. Renom também, se distanciou e está bebendo com seus amigos, essa festa é mais para eles do que para mim. Na minha vida passada, tentei seguir o Renom, mas como ele não me dava atenção, fui atrás de Celeste, que me apresentava a alta sociedade, como se eu fosse um patinho feio que foi acolhido. Desde esse dia fiquei conhecida como a imperatriz sem valor, pois, Celeste seria eternamente a imperatriz desse reino.Vadia estúpida.Como não percebi isso, você fez essa festa para reassentar sua influência no império, por isso que logo depois me deixou à mercê de Renome, e só vinha de vez em quando para me ajudar.Vadia louca.Que raiva, da minha estupidez.Olhei em volta, e não há nada que eu possa fazer agora. Você ganhou essa batalha Celeste, mas não a guerra, peguei uma garrafa de vinho e me retirei.Dessa vez não serei sua cadelinha, Celeste.Fui para
ANTONIETA.Acordei com uma tremenda dor de cabeça. Só me lembro de ir ao pátio beber. Lembro de ter visto Renom Tina, se beijado, e depois disso não lembro de mais nada. Apenas uma dor de cabeça insuportável. -- Senhora, aqui estão os analgesicos que o imperador mandou trazer. -- Tereza.-- Obrigada.--Tomei a medicação, e bebi água.--Tereza, como eu cheguei, até meu quarto?-- O imperador lhe trouxe. -- Renom sendo cavalheiro, essa é nova. -- a imperatriz viúva, disse que irá almoçar com a senhora.O que aquela velha maldita quer? Não me recordo disso ter acontecido na minha vida passada, e alias, ela devia ignorar, minha existência pelos próximos seis meses. -- Entendo. Espero não ter dito nada estranho a Renom ontem, e para minha sorte não o vi no palácio, quando chegou a hora do almoço, esperei a imperatriz que não se demorou a chegar, servir anos, enquanto conversávamos amenidades. -- Entao, nao te vi, ontem.Estava estranhando esse encontro, parece que eu não te seguir não l
Acabou que fiquei até tarde. -- Senhora, acho que alguém furou os pneus. -- disse o cocheiro. - Não tem como trocar?-- Vai levar algum tempo arranjar, talvez devemos mandar vir outro carro.Não. Ninguém pode saber que eu vim até o vilarejo.- Pedro, eu confio em ti. Tenho a certeza que ira arranjar o coche a tempo.—Pedro é alto, magro, negro e jovem, deve ter em torno de 19 anos. Apesar de magro, ele tem uma escultura muscular forte. Eu quero confiar em você. -- Eu irei arranjar senhora, vou só comprar os materiais. -- Ele parece que ouviu meus pensamentos porque me olhou com determinação, e se retirou.Eu dispensei os agricultores, e Augusto não pode ficar muito tempo porque sua mulher não se sente bem. Então foi mais cedo, caso não iria com ele. Estou ao lado da carruagem, que por ser brilhante, chama atenção de algumas pessoas, que fazem questão de passar longe, e como não se o brasão real se destaca. Devo procurar outros meios de chegar até aqui, senão a notícia de que alguém
Por esta noite a viagem foi um pouco turbulenta, mas conseguimos chegar a tempo, invés de entrar direto para os meus aposentos. Usei a porta dos fundos e mandei Suzana preparar um banho para Oriel, e Elsa, algo para ele comer. Mandei que a refeição fosse servida no quarto em que ele está. -- Pode comer o que quiser.—Oriel olha para a comida como um cachorrinho esfomeado. Seus cabelos são castanhos no mesmo tom que o meu, mas a diferença é que os deles são curtos e de pontas irregulares, chegam até a altura do ombro, em contrapartida, seus olhos são escuros como a noite. Ele não fez seremos e começou a comer. Sai um pouco do quarto, ficando do lado de fora, e os meus empregados estavam do lado de fora me esperando. -- Alguém ficou perguntando algo sobre mim?—todos responderam que não. –o imperador já chegou?-- Não, acabo de voltar da área principal. -- Tereza.-- Ótimo. -- Fiz uma pequena pausa. Eu preciso que essas pessoas estejam do meu lado. -- Espero poder contar convosco e co
Na manhã seguinte, mandei vir um médico para que pudesse analisar o estado de Oriel, ele foi despedido para que pudesse ser analisado, o médico me aconselhou a não ver, mas eu queria ver o que deixou Suzana, tão aterrorizada.Oriel, está cheio de cortes, nas costas, barriga, e pernas, está coberto de hematomas. Oriel, aperta seus punhos e fecha os olhos, como se ele também não pudesse suportar olhar em seu corpo.-- Quanto tempo?—encarei o médico. Estou pagando seu atendimento com meu próprio dinheiro, pois se usar a verba que me foi me disponibilizada pela imperatriz isso facilmente chamara sua atenção, e ela irá querer saber o que está acontecendo. -- Quando tempo para ele se recuperar.-- Bom, sendo sincero não sei quanto tempo pode levar para essas feridas se fecharem por completo, mas irei disponibilizar todos os medicamentos possíveis para que as feridas se fechem, e as cicatrizes desapareçam. Ele também, tem o crescimento retroagido, devido a falta de alimentação constante, e
Depois fui ao quarto de Oriel, o encontrei sentado no sofá, olhando atrás das janelas, ele deve estar se sentindo entediado. - Olá, trouxe alguns doces para você. E alguns presentes.—me sentei ao seu lado.—um urso de peluche marrom de seu tamanho, e doces do cozinheiro real.—ele me encarou por instantes antes de pegar.-- Obrigado, vossa majestade.– Oh.-- Coloquei as mãos no rosto, dramatizando.—quem te contou que sou a Imperatriz. Não foi a Suzana nem. Oh. Não me chame assim. Me chame de Antonieta, Tonia, Tony, mana, ou mamãe, vai, não é assim tão difícil.-- Vossa majestade, isso é inapropriado.Cruzei os braços.-- Não fale, como um adulto, você, é só um bebe.—ele me olhou semicerrando antes de rir e tampar a boca. -- então você ri, que sorriso lindo.Ele riu novamente. -- Muito obrigado, mana.-- OH. Você disse. -- o abracei, ele é tão fofo que parece um urso.—diz de novo.(...)-- Terminei de verificar e está tudo em ordem. -- Tereza colocou os documentos sobre a mesa.-- A se