*Me Ensine a Amar Você - Vol 1* Carter Bennett é uma jovem sonhadora de dezoito anos. Seu jeito gentil e mania de acreditar na bondade humana, é a razão pela qual ela cai nas graças do esperto Carlos Miller, um cara mais velho com jeito conquistador, e lábia de malandro, que logo a faz se apaixonar perdidamente. Seus pais ao descobrirem de seu envolvimento com o rapaz, se negam a permitir o namoro, e temendo pela segurança da filha resolvem mudar de cidade. Em uma nova faculdade, obrigada a viver longe do garoto que gosta e sem ninguém, Carter precisa lidar com toda a pressão de um novo ambiente e novas pessoas. É aí que em um dia qualquer, conhece Enthony Grymis, um garoto de sorriso fácil e coragem sem igual, que faz questão de lhe mostrar que ela pode sim, ser feliz na nova cidade. Gradualmente, o que começa com uma genuína amizade, se torna um sentimento arrebatador, que os fará enfrentar as piores coisas um ao lado do outro, deixando bem claro a jovem Bennett que um amor de verdade é capaz de curar até as feridas mais profundas.
Ler mais*Autora* Na aula de história, Carter olha para a carteira ao lado onde Enthony costuma sentar, vazia. Ela estranha o fato de o loiro não ter ido à aula, por isso durante o exercício arruma uma desculpa para ir até à mesa do Breeden. Nessa aula especificamente, Samira não está na mesma turma que o resto do grupo. Cárter se senta ao lado de Brian, e o observa fazer anotações. — Precisa de ajuda com alguma coisa? — Ele pergunta sem desviar os olhos da lista de exercícios. — Não, Brian, na verdade, eu já terminei — O moreno arregala os olhos lhe olhando incrédulo. — Quer as respostas? — Você ainda pergunta, garota? Claro que eu quero... — ela revira os olhos e lhe entrega o papel. — Sabe se o Enthony está bem? — Está com saudade do seu namoradinho, é? — ele sorri com perversidade e leva um, tapa da morena. — Responda logo. — Ele não veio, porque foi buscar os pais que voltam de viagem hoje, no aeroporto. — Estreita os olhos para um dos exercícios na folha, e copia mudando alguma
*Autora* Adrien traz mais cervejas, e os três se divertem como a muito tempo não fazem. Quando em certo ponto da noite, um rapaz jovem de cabelos negros se aproxima. — Fala ae, cara — Ele estende a mão que Carlos aperta brevemente. — Me chamo Oliver. — Fala, cara, sou Carlos. Esses são meus parceiros Brandon e Adrien. — Brandon faz um sinal de valeu com a mão, olhando para Carlos intrigado, e Adrien dá de ombros. — Vou direto ao assunto, estou observando vocês de longe, e gostaria de chamá-los para um racha que acontece na rodovia 77 que está desligada a uns anos. — o rapaz diz tomando um gole de sua vodka. — Topam? — O que acham? - Carlos se dirige aos amigos que o olham com um sorriso de canto. — Estou dentro! Isso aqui já está entediante. — Diz Adrien colocando o taco na mesa. — Se vocês vão o que me resta é ir também. — o outro concorda com indiferença, escondendo a empolgação. Carlos visivelmente mais animado, se dirige em direção ao balcão de pagament
*Carter Bennett*Apenas pelo olhar furioso do meu pai, consigo notar o quanto estou encrencada. Ele caminha ameaçador até o Enthony que parece tão apavorado quanto eu, e o ergue pela gola da camisa suspendendo a alguns centímetros do chão.— Vou te dar uma única oportunidade de me dizer quem é você, e o que faz no quarto de minha filha a portas trancadas. Se a resposta não me agradar, seu moleque, eu juro que…— Jhon — A figura de mamãe com um pano de prato no ombro, e um avental rosa, aparece bem em tempo, e eu respiro aliviada quando papai volta a colocar Thony no chão. — O que pensa que está fazendo?—Eu é quem pergunto! Não viu ter um rapaz no quarto da sua filha?!— Sim, eu vi! Afinal fui eu quem o convidou para entrar — adoro como mesmo sendo um carrancudo de primeira linha, toda a marra do papai se desfaz diante da braveza da mamãe, deixando em seu rosto apenas uma expressão de desagrado.— O Enthony é meu amigo, pai — apelo — ele apenas veio trazer um livro que esquec
*Autora*— Haken veja se o plano está ocorrendo como planejado, na quero interrupções aqui! — O grande inimigo de Carlos ordena andando lentamente até Samira. — Você é ainda mais linda quanto nas fotos gatinha.— Fotos? Você anda nos espionando? — A rosada arregala os olhos e leva as mãos a boca. — Não encoste na minha amiga, seu nojento. — A Bennett entra na frente de Haru. – Com certeza você tem ligação com o Carlos.– Olha se você jogasse a mega sena ficaria rica, já tentou ? – Gargalha debochado, voltando a seriedade.— O que você quer de mim? Não tenho na
*Autora*Em seu escritório, o loiro senta na cadeira de couro, com um copo de whisky, e bebe um gole enquanto vê algumas fotos de Carter Bennett e seus amigos recentemente no quintal de casa. Em algumas estão sorrindo, em outras comendo, e tem até algumas em que a garota troca olhares confidentes com o rapaz loirinho. Parece até que está apaixonada. Todas as fotografias mostram o cenario com nitidez e riqueza de detalhes. Muito bem tiradas, apesar do ângulo.— Hum... Perfeito! — Balança a cabeça positivamente. — Não é que o trabalho está bem feito? — Observa Samira, e o sorriso radiante que a mesma oferta a Brian em uma das fotos. Seus olhos verdem brilham, e isso atrai a atenção do homem. — Essa rosada aqui não é de se jogar fora.Então ele olha para a foto de Samira abraçando Carter, e tem pens
*Brandon Han*Após um banho gelado para relaxar, pego uma garrafa de Whisky no balde de gelo e encho meu copo. Tomo um gole enquanto encosto na cabeceira da cama relaxando. Meus pensamentos estão fixos nela. Seu cheiro, seu sorriso, sua carinha manhosa e safada durante nossa primeira noite juntos em meu carro.Escuto duas batidas na porta, coloco o copo na cômoda, pego o celular para conferir a hora e são duas horas da manhã. Levanto, vou em direção a porta e logo abro.— Oi, será que o gatinho tem um tempinho para mim? — Me diz manhosa passando a mão em meu peitoral.Kalley está mais linda do que a última vez, veste uma camisola branca transparent
*Carlos Miller* Duas horas antesO Horizonte já está alaranjado, olhando meu celular vejo que é tarde. A noite está chegando junto a temperatura que começa a cair.— Sei que está com raiva, mas está anoitecendo, melhor voltarmos, e você ficar com Carter no hospital. — Olho para Brandon que solta a fumaça do cigarro no ar e prossegue. — Em casa, bolamos um plano de ataque final, contra o Killiman."Plano de ataque final" aquilo soou em minha mente como plano de morte. Mesmo insatisfeito e impaciente assenti. Entrando em meu Vmotion. Dirigindo para o hospital em uma velocidade moderada. Aquele lugar já estava me dando enjôo.…
*Carlos Miller*Ainda é madrugada, verifico o relógio sobre a cômoda e ele marca exatamente duas horas e quarenta e cinco minutos. O quarto está silêncioso, e o único barulho que vem é o do banheiro. Ouvi quando Carter levantou, e caminhou na ponta dos pés até lá. Parece que está mexendo em algo, mas imagino que seja mal educado perguntar. Obeservo seu lado vago na cama, e me conforta saber que voltará em pouco tempo. Puxo o travesseiro que ela estava usando, e enterro meu rosto nele. Está cheiroso, e é incrível como apenas o seu cheiro me deixa excitado.Quando ouço o barulho da porta destrancar, trato de colocá-lo de volta no lugar, pois não quero ser pego no flagra como a porra de um pervertido. Entretanto, tudo só piora quando ela sai do banheiro, e parece a garota mais sexy do universo com esse pijama
*Enthony Grymis* As buscas não cessam, por todos os cantos o senhor Jhon se comunica com outros distritos interligados para obter informações. Já é o quinto dia, e parece que quanto mais tentamos, mais ela parece distante. Ele está preocupado, todos estamos. Até mesmo na Universidade o clima é o pior possível e eu, Samira e Brian não trocamos muitas palavras, que não são referentes ao sumiço de Carter. Se tornou completamente insuportável para mim, fazer as coisas mais simples, como comer, beber, dormir e estudar. Minha mente está ocupada por ela. Caminhar pela rua e ver seu rosto estampado em todos os cartazes, sem ter sequer uma pista de seu paradeiro também é aterrorizante. Por isso que convenci meu pai a me deixar treinar