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Faço muito isso, já virou uma mania esse negócio de arregalar os olhos, ainda mais quando estou assustada.

— Você nem sabia que eu aceitaria.

— Tenho a minha fé cega, minha cara Bea. — Entortei a boca e a encarei envergonhada.

— Eu pedi desculpas, você não vai me deixar esquecer, não é?

— Não! Você é muito negativa. Se a minha fé cega te irrita, o seu negativismo constante também não me é indiferente. — Declarou zangada.

— Mudarei, prometo.

— É bom mesmo! Agora vamos! Dormirei aqui hoje, vou te ajudar a arrumar as suas coisas. Mas antes, deixa eu avisar a Cláudia que você aceitou.

— E como vou me encontrar com esse advogado? Qual o nome dele?

— Acredito que ele se chama Edward King, o motorista dele passará aqui para te buscar às 19h00 em ponto, então não se atrase. Passarei o seu endereço para Cláudia também.

— Certo!

— Buscarei as malas. — Afirmei com a cabeça. Ela tira o celular do bolso, liga o visor, aperta a discagem rápida e leva o mesmo ao ouvido. — Cláudia
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