Baby Ortiz Fiquei no corredor andando de um lado para o outro, enquanto ele se trancou em seu quarto. Tudo que consegui escutar foram alguns sons de irritação. Em frente a sua porta, decidi bater mais uma vez, só que Dominic não abriu novamente, claro... Eu já devia saber, afinal, o que eu estava esperando de um homem que não aceitava rejeição. Eu só queria me sentir segura, e adoraria que ele pudesse me entender, mas por que eu ainda esperava que ele fizesse isso, considerando que sou apenas uma propriedade que ele descartaria em alguns meses? Não podia realmente dizer que ele se importava comigo.Decidida a fazer o que prometi a mim mesma que não faria, desci as escadas, andando em direção à edícula no fundo da casa. Por que, é claro que ela moraria por perto. O que eu devia esperar? Parei em frente a porta da casa e bati agressivamente algumas vezes.Calma, Baby, não é como se você pudesse descontar as frustrações na porta dessa casa. Cansada, fiquei trocando um pé pelo outro, até
Dominic Lexington Talvez eu não esteja sendo o melhor homem do mundo, porque preferi machucar a mulher que tem sido a minha verdadeira obsessão, a dizer a verdade a ela. As minhas relações com a Laura... Eu tinha que explicar tanta coisa, e, no entanto, não faria. Não por que não queria, mas por que o intuito sempre foi o de não repetir o mesmo que aconteceu com a Ketty, e sinceramente, ainda não conseguia confiar completamente na mulher por quem, eu, estupidamente me apaixonei.Entrei em seu quarto quando Laura me deixou, e então a encontrei dormindo tão pacificamente que percebi não ser necessário aninhá-la em meus braços naquela noite.Precisava me desculpar de toda forma, além do que, provavelmente, teria sido algo bem sujo da minha parte deitar na cama dela depois que Laura deixou o meu quarto, mas, principalmente, devido à condição degradante em que nós dois estávamos quando tudo finalmente cessou, horas mais tarde.Mesmo em conflito, logo pela manhã, após me vestir e sentir-m
Dominic Lexington Senti que as minhas mãos estavam geladas a medida em que me aproximei da piscina. Fiquei ali, paralisado como a porra de um idiota atrasado para o trabalho no próprio escritório. Eu deveria dar o exemplo, porra. Eu já deveria estar lá. Ao invés disso, a vi nadar completamente nua, para se virar de barriga para cima e flutuar na água como se o mundo não fosse a merda de um lugar horrível, ou que tivesse câmeras por todos os lados dessa droga de mansão.Sem pensar muito nas consequências, sem tirar os sapatos, ou o terno, ou qualquer porra de barreira da frente, eu apenas pulei na água, em um salto longo que agitou a água, fazendo com que Baby afundasse em seu susto, engolisse água, e que também de assustasse ao tentar ficar de pé. Ela estava tossindo desesperadamente, com seu rosto vermelho, mãos cobrindo os seios, como se eu nunca os tivesse visto antes.Nadei, me aproximando dela como a droga de um predador sedento por sangue, enquanto ela foi recuando até a borda
Baby Ortiz — Nunca mais? – Dominic sussurrou, aproximando seu rosto. Nossas bocas estavam tão próximas que me senti obrigada a sorver seu hálito fresco.— Nunca. Mais! – Disse de uma forma calma, embora ainda estivesse confusa sobre o que esse homem me fazia sentir. Meu coração parecia falhar sempre que eu o chateava. Dominic umedeceu os lábios, depois passou as mãos pelo cabelo novamente, removendo uma mexa da testa que eu tinha achado charmosa, e da qual meus olhos tinham sido incapazes de desviar nos últimos segundos. – Deixe-me esclarecer, meu anjo. Eu toco em você quando quiser. Não por que a comprei, ou pelo fato de que me pertence, Baby. Porque, convenhamos, pode não saber que você me pertence, ou aceitar, mas o seu corpo me reconhece toda vez que chego perto de você.Desviei o olhar para o lado, temendo a mão que se apoiou na borda da piscina, e que me bloqueou as rotas de qualquer fuga que eu planejasse. Talvez prevendo que eu o chutaria, seu corpo tornou-se tão próximo qu
Dominic Lexington A infeliz estava prestes a me fazer perder a porra do controle. Algo que eu fui treinado para ter desde que me conheço por gente. Ainda não podia compreender como uma maldita pequena conseguia influenciar nas minhas decisões dessa forma. Coisas que nunca teria feito nessas mesmas circunstâncias... Coisas das quais sabia que acabaria por arrepender-me, e das quais a causaria dor. Ou talvez, o que me atormentasse fosse o fato de que, pela primeira vez na vida, eu faltaria a uma reunião importante com meus irmãos, e não conseguia sentir remorso algum por isso, porra. Era demais para entender.Confuso, continuei a devorar sua boca, até quando as minhas mãos avidas a agarraram pela bunda grande. A ideia de que estava completamente nua me atormentava a cada segundo, mas eu sentia-me incapaz de cobri-la, porque sentir os peitos durinhos contra o meu, ou sua intimidade quente pressionada a minha estava me deixando a beira da loucura. Pressionando-a contra a borda, me aconch
Dominic Lexington Dizer que eu estava louco havia acabado de se tornar a porra de um eufemismo. Depois que deixei a Baby. A minha Baby, em casa, não consegui parar de pensar nos nossos momentos, e no quão fodido eu estava a ponto de não conseguir me manter afastado dela. Fazendo uma curva perigosa no meu carro, entrei em um retorno proibido sem me preocupar com as fodidas multas que viriam em breve, ou com a possibilidade de um acidente. Motoristas irritados buzinavam enquanto eu continuava a acelerar o carro de volta para casa. Para ela.Porra. Meus irmãos iam me matar por isso, mas não havia nada que desejasse mais que isso.Mais louco do que esperava, acelerei o carro ainda mais, pisando no acelerador como se meus pés tivessem tijolos presos a eles. Rapidamente cheguei à entrada da mansão, e nem ao menos me dei ao trabalho de deslizar o carro antes de descer e largar a porta aberta atrás de mim. A passos firmes segui por entre a sala, louco para subir as escadas e a encontrar quan
Baby Ortiz Depois que a minha amiga desceu as escadas, a abracei apertado, ainda suja de farinha. Enquanto isso, um segurança levava duas malas que sequer fazia ideia que possuía dentro.Tensa, eu a encarei uma última vez, como se fosse uma despedida, e talvez realmente fosse. Os meus olhos estavam cheios de tensão, e quando Ava os viu, tive certeza que ela temeu por mim, mas a minha amiga não fazia ideia sobre o lugar para onde eu estava prestes a ir, ou os motivos para aquele ser o meu próprio inferno pessoal.Tensa, senti as mãos do Dom segurarem minha cintura, tirando-me do torpor que aquela sensação causava em mim. Não era medo, era desespero. Respirando fundo, concentrei-me em permanecer distante em pensamentos, quando deveria estar feliz ao lado dele, certo? O homem voltou por mim, para me buscar, e agora, talvez nós dois não fossemos capazes de escapar do que estava por vir.Durante todo o caminho, tentei imaginar algum cenário em que fosse seguro estar naquele lugar. Como se
Dominic Lexington A vontade de me embriagar pareceu mais sedutora naquele momento. Não de álcool, mas dos lábios vermelhos e trêmulos. Minhas narinas se expandiam conforme eu respirava. Havia uma força sobrenatural me segurando para não a agarrar contra a parede, abrir suas pernas e entrar nela, reivindicando tudo que é meu. Mas eu não fiz. Eu sou um homem sensato, porra. Ou, eu ao menos deveria ser.Recuando um passo atrás, ignorei o fato de que, mesmo quando ela brigava feito uma louca, continuava atormentado de excitação por ela. – Talvez você seja jovem demais para entender, meu anjo. Se pensar demais, vai estragar tudo. E baby, não estrague tudo dessa vez.Tensa, ela me encarou sem conseguir entender. Espalmei as minhas mãos na parede, ao redor dela. Nossos rostos estavam próximos, os narizes roçando um no outro, e quando brinquei com ele, Baby não reagiu ou se afastou. Sabia que se a beijasse, ela se deixaria levar, mas eu não a queria assim. E por mais imbecil que aquilo pud