Luid e Pierre seguiram os caminhos da Pirataria até o ano de 1890, quando decidiram se mudar para a américa, aparentemente lá as coisas estavam melhores, seus saques e pilhagens eram usados para dar aos mais pobres e necessitados, em sua companhia estavam Sea e Gared, Victor e Patrick e seus irmãos mais novos, assim como as crianças que Luid e Pierre acabaram adotando.
O kraken ainda era libertado uma vez por ano, e para falar bem a verdade havia milhares daquela espécie e apenas uma pequena porção podia fazer as sereias e os tritões recobrarem suas forças.
Seus nomes foram esquecidos no mar do caribe, as velas vermelhas e as pretas jamais foram vistas por ali, eram considerados navios fantasmas que tinham desaparecido com a ilha da morte.
Sea Hana, a princesa de Atlântida, era agora esposa de um mestiço, metade humano e metade tubarão, um filho nasceu desse amor Patrik e ele tinha as características do pai, porém fora d'água era tão humano quanto a parte superior de sua mãe. Vivian felizes até toda sua família ser caçada de maneira inescrupulosa, o rei na Inglaterra Jorge II queria saber a localização exata de Atlântida e isso eles não podiam dar, o pai de Patrik Conseguiu esconder o filho, porém acabou sendo morto durante aquela batalha, Sea Hana foi aprisionada no convés principal do navio da marinha britânica , juntamente com suas irmãs, nenhuma delas daria a localização, e enquanto estavam lá aprenderam a manipular as pólvoras e explosivos apenas ouvindo o que os Oficiais falavam, em segredo elas elaboraram um plano e acabaram conseguindo a tão sonhada liberdade, e precisaram detonar o navio todo para isso sem sombra
— Vejam rapazes mais um navio inglês totalmente destruído, é isso o que acontece com quem cruza nosso caminho.! — O capitão Brian Gritava para a tripulação.— Capitão, tem um sobrevivente, é uma criança. — O intendente Zurban alertava.— Deixem que viva, mas vai ser parte da nossa tripulação, e a menos que saiba fazer algo muito espetacular vai ser lançado ao mar dentro de um ano como todos os outros... ENTENDIDO? — Gritou a Pergunta a plenos pulmões e a tripulação o respondeu com o coro a afirmação positiva.Brian não era conhecido por dar segundas chances, e quando atacava um navio não deixava sobreviventes
— Me solta!— Bradou o garoto de olhar agressivo.— Insolente, acha que pode me dar qualquer ordem, escuta garotinho, sua vida não é da minha conta e não preciso de autorização para te matar, então se quiser ver aqueles que ama novamente algum dia sugiro que comece a me obedecer.— Pierre engrossou um pouco mais a voz ao declarar as ameaças.Luid não falou nada, apenas continuou com o olhar agressivo para o mais velho.—" O garoto é durão, vai ser bom ter alguém assim aqui"— pensou o ruivo devolvendo a encarada mas com um sorriso ladino.— Me fale algo que saiba fa
Pierre arregaçou as mangas e começou a instruir o garoto, não importava se eram dias, semanas ou horas ele não iria desistir de corromper aquela doce alma para o mundo da pirataria e estava indo bem, Luid tinha um tratamento melhor e diante da promessa de rever sua mãe o mesmo seguia o escorpião a todo canto como se fosse seu bichinho de estimação e mal percebia que estava apegado tanto ao mar quanto a pirataria.Os dias no mar eram impiedosos, os suprimentos iam acabando com o passar dos dias e nada mudava, os navios mercantis que cruzavam o caminho do "Escorpião" tinham o fundo do mar como sua nova moradia, e parte disso era cortesia do mais novo canhoneiro daquela nau, Luid era quem se encarregava dos canhões agora, e seria uma pena não citar o fato de que junto com as balas de canhão ele as vezes colo
A tripulação olhou para o ruivo e sentiram o frio arrepio percorrer seus corpos, o medo em suas faces, eles sabiam que o Escorpião os matarias sem pensar duas vezes se desobedece a qualquer ordem que fosse, se o ruivo lhes pedisse para comer as próprias fezes eles teriam de fazer ou seu destino seria um pouco pior do que a morte.Podiam ainda apelar ao código Pirata para terem seus direitos dentro da embarcação, mas o respeito de Pierre pelo código ia apenas perante a frota e não para quem estava ali dentro do navio com ele.O capitão agora andava por entre a tripulação amedrontada.— Rapazes, deem um funeral digno ao capitão, estarei na cabine, me chamem quando terminarem de preparar tudo.
O sorriso sádico que havia brotado em seus lábios demonstrava grande felicidade por poder enviar algumas almas para o inferno, a cena a sua frente, as pistolas e as espadas todos o cercando como a um rato de porão.— Eu ganhei o nome do navio quando fui encontrado, e o capitão Brian foi muito benevolente, mas ele sabia que benevolente era tudo o que eu não era, querem um motim Rapazes então venham.— Pierre convidava a tripulação para que viessem ataca-lo.Pierre chamou... convidou aqueles homens para que os mesmos seguissem com o motim e assim que os primeiros piratas de aproximaram foram surpreendidos por uma fumaça na coloração roxa, fumaça essa que começou a se espalhar rapidamente por todo o convés, o apelido escorpi&a
Assim que viu que o novo capitão iria sair da cozinha se lembrou de avisa-lo sobre a vitamina que já estava pronta que o mesmo havia pedido para Luid.— Capitão... A vitamina que me pediu... Está pronta, mas creio que o sabor seja terrível.— falou o homem entregando um pote fechado para Pierre que abriu e sentiu o aroma repugnante.— Pobre diabo, além de estar quase morto ainda vai ter que comer isso... Não tinha como melhorar o cheiro ou o gosto?— Perguntou fazendo uma cara de puro nojo chegando a fingir que iria vomitar ali mesmo.— Infelizmente não, fígado de animais possuem um cheiro forte... E misturado ao óleo de baleia e as barbatanas de tubarão... Sinto muito.&
Pierre sorriu de lado meneando a cabeça e saiu da sala privada deixando o garoto em sua privacidade, assim que chegou na cabine foi na direção das roupas e começou a colocar elas em ordem de vestimenta para ajudar o garoto quando mesmo saísse do banho, olhou para a porta e viu o cozinheiro já retornando a cabine, mas dessa vez com o jantar deles.— Come com a gente hoje, a tripulação deste navio não vai acordar tão cedo, e os da frota pelo que olhei pela luneta a pouco estão esperando pelo Salvador deles, e bom... Eles não sabem que aqui estão todos apagados.— Falou com meio sorriso enquanto terminava de arrumar as roupas que o garoto usaria.— Capitão... Isso não me parece que vá dar certo... — o