Clara TommasoPassaram-se algumas horas, ninguém achou o animal peludo que me atacou. Faço a minha mudança para a mansão, como Marco irá viajar, ficarei no quarto dele, mas desde manhã que não o vejo, já está perto do horário de entregar o contrato. Mordo a ponta da caneta, e me perco em pensamentos sobre esse documento, que por sinal é ótimo para mim, mesmo assim, estaria presa ao chefão por um ano. Suspiro e tomo minha decisão, assino, foda-se o que o destino me preparou, só quero meu território de volta. Sigo para a mansão, o dia se estendeu e ninguém encontrou a aranha, infelizmente ela deve ter se escondido em algum lugar no meio do mato. Vou manter minha promessa de matá-la quando a ver, não sou doida, eu vi realmente aquele monstro peludo. Entro na enorme casa, o silêncio desse lugar é consolador, sem homens bebendo e se achando as merdas dos melhores mafiosos, e me identifico com Marco por essa razão: poucos amigos. Nem noto o caminho, quando me vejo estou na porta do quar
Clara Tommaso Algumas semanas se passaram, e com elas a minha busca incansável pela aranha que surgiu na minha tenda, nesses dias também não tive muito sinal de Marco, nos falamos pouco. Nesse período de viagem que anda fazendo, descobrimos que foram os Rissi que invadiram meu território, com isso nosso Don decidiu que começaria uma guerra entre máfias. A polícia começou a trabalhar conforme Marco deixou vários corpos pelos canais de Veneza, em todos os jornais só aparece o letreiro: O retorno do escorpião na máfia italiana. Marco adora chamar a atenção. As vítimas sempre são encontradas com marcas de picadas pelo corpo, assim como muitos hematomas e um desenho de escorpião, deixando claro que ele está usando o anel para marcar. Marco começou uma guerra e ninguém irá pará-lo, a vantagem que temos é: a maioria dos Capos apoiaram sua sede por justiça. Aqui na mansão eu tive dias bons, tenho a confiança do Magno para assumir os negócios, recebi visitas de uma designer de interiores pa
Clara TommasoApós devorar quase a caixa toda do bombom, guardo os presentes no quarto de Marco, onde durmo atualmente, desço a escada e sou capturada pelo olhar pervertido de Magno. Assim que paro em sua frente, um sorriso ousado se faz em seus lábios, e uma pergunta pretensiosa sai de sua boca:— Piccolina, sempre tão linda, me acompanha para uma taça de vinho? — Para que tente me beijar novamente? Não sou fácil, Magno, estou de saída. — Clara, Clara, sou o irmão que mais combina com você. Irá sofrer nas mãos do meu irmão, enquanto eu posso te dar tudo. — Sério? — Sorrio com a sua proposta. — Marco é o dono de tudo que eu preciso. O que você se refere? Um pau? Bambino, eu não me alimento apenas de sexo, sou uma mulher de negócios. Se me permite, estou indo ver meus homens. O homem apenas sorri e eu me retiro sem mais delongas. Marco nem imagina que Magno tentou me beijar, acredito que isso seria motivos até para que voltasse de viagem. Eu soube me afastar com classe, apenas diss
Clara Tommaso Uma semana se passou, esse safado me prometeu voltar em dois dias, e agora eu sei o motivo: Magno me contou que ele foi atrás de Bruna nos Estados Unidos. Durante dois dias evitei as ligações dele e todas suas mensagens falsas. A minha vingança vai ser a pior de todos os tempos. Se ele parou de falar comigo, será que morreu? E se Magno estiver enganado? Pelo menos se eu ligar para ele, posso xingá-lo. Ligo, estressada e pronta para matá-lo via telefônica. “ — Clara?” — Esse é meu nome, o que deseja? “ — Você que me ligou, precisa de algo?” — Eu odeio você, Marco. “ — É um começo, odiar é como amar.”— O que tem de errado com você? “ — Devia ter algo? Aliás, se importa com o que seja?” — Eu sei que você está com ela, nem deveria voltar para a Itália, sou capaz de matá-lo! “ — Quem?”— A puta da Bruna. Achou que podia ir à América vê-la e eu não saberia? Fez uma semana que os corpos com marca de escorpião sumiram, uma semana que se foi e me prometeu voltar há c
Combinei com Marco que estaria na fonte, também oriento que viesse sozinho quando chegasse, pois eu estaria tomando banho. Era tudo parte do meu plano, enlouquecê-lo antes do noivado e fazê-lo entrar em colapso com o que faria de noite, minha vingança seria infalível. Sei o momento que ele chegará, preparo o meu corpo, deito em cima do meu vestido e me toco, gemo baixo, convicta de fazê-lo enlouquecer, ouço os sons de galhos, mas ignoro, em vez de gemidos, agora eu digo o seu nome. — Não acha que é muito cedo para isso? — A voz grave arrepia todo o meu corpo. — Marco… — Em meio aos suspiros, fraca, chamo pelo seu nome. Vê-lo me observar me dá um gás maior, enfio mais um dedo e brinco com o meu ponto G, meu corpo arrepia, estou chegando ao meu limite. — Sua safada, se tocando e pensando em mim? Se quer mostrar que é um animal, permita-me mostrar o que farei após essa festa de noivado. — Olho para sua protuberância na calça social, conquisto o que eu quero, o pervertido se aproxim
Esperando ansioso para o momento que todos verão Clara ao meu lado, dirão que domei a fera da Itália. Tem dez minutos que cheguei e estou esperando. Diz ela que me fez uma surpresa, e, por esse motivo, foi se arrumar na tenda. Na minha mesa estão meu primo, meu irmão, meu inimigo atual, Francesco Rissi, e sua filha irritante, Maria Rissi, que é uma doida iludida por mim. O pai dela, quando era um dos meus aliados, ofereceu a filha em casamento, e na época eu já estava perdidamente louco pela Lady Red. Pego meu uísque e levo aos lábios. Antes que eu pudesse beber, as luzes amarelas se apagam e agora luzes vermelhas são acesas. Seguro minha arma e olho para o meu irmão, interrogando: — Que porra você fez? — Eu? Estou tão surpreso quanto você, mas a cor já diz tudo. Quando pondero responder, uma música começa, luzes focam em Clara parada, abrindo um roupão. Que porra essa mulher está aprontando? Assim que remove o roupão, uma roupa vermelha sensual demais toma posse, e ela caminha
Marco Cesare— Por favor, eu preciso de você dentro de mim, por favor! Arranco dela o que eu disse que faria: implorar pelo meu pau. Afasto-me, levanto, tiro o cinto da calça, abro o botão e zíper, deixando que caia no chão, ficando apenas de cueca e meia. Clara está recuperando o fôlego que perdeu, quero fodê-la, embora ainda queira puni-la pelo que fez essa noite, então ordeno:— Vire-se, incline a bunda! Ela obedece, não sei como, deve estar realmente desesperada pelo meu pau. Dobro o cinto e seguro firme, primeiro apalpo aqueles melões lindos, e sem esperar mais, bato. — Caralho! Vai me foder, ou me repreender? Não sou submissa em jogos sádicos idiotas!— Isso não é BDSM, sou bruto, mas não chego a tanto, mas quanto mais sua boquinha suja manter os palavrões, será pior para você! — Porra nenhuma! — Levanta, empurra-me na cama, e mandona diz: — Uma rainha precisa sentar no trono antes da coroação para conferir se é confortável. Vamos acabar com essa regra que homens são por ci
Clara Tommaso— Você me deve uma explicação depois do que fizemos nessa cama, Clara! — Marco exige. Embora eu queira compartilhar com ele todos os meus sentimentos, é difícil, não consigo confiar tão rápido em alguém, isso é algo que se constrói. Vivo em um buraco e não desejo que ninguém me salve, quero me manter na lama. Contínuo de costas para ele, não posso deixar que me veja tão destruída assim, tento abrir a porta e verifico que continua trancada, tento ser firme, mas é tarde demais, minhas palavras saem sensíveis: — A chave… — Que porra! Você está chorando? Eu a machuquei? — Ele me vira ligeiramente, não consigo erguer a cabeça, o dedo indicador de Marco junto ao polegar seguram meu queixo, forçando-me o olhar. — Lady Red não é de abaixar a cabeça, deixe-me cuidar de você; se te feri, posso aliviar, me permita esse poder, Clara, garanto que irá se sentir melhor. — Não é isso… — Afasto-me dele e jogo meu salto no chão, caminho para longe do meu homem e fecho os olhos, tentan