EmilyAcordo com o dia clareando e vou direto tomar um banho. Sinto meu corpo leve, como há muito tempo não sentia. A alegria que senti ao ver o rosto de Renzo se tornar aterrorizado ao perceber que morreria pelas mãos da menina que ele treinou, torturou arduamente sem um pingo de culpa durante anos e anos, foi reconfortante. Ele jamais imaginou que Savannah, aquela garotinha que cresceu treinando contra a vontade, se transformaria na fria Emily Grecco Montanaro, a mulher forte e determinada que teria coragem de puxar o gatilho para executá-lo. Foi demais. O sorrisinho debochado sempre presente no seu rosto se desfazendo à medida que a vida se esvaía do seu corpo foi perfeito...Henrique me abraçar e me trazer de volta para o Dom naquele momento me fez entender por que nos sentimos completos com toda essa adrenalina. Nós, os Grecco Montanaro, não conseguimos viver sem isso. É o que nos dá força, o que nos fez reerguer... Hoje, posso bater com a mão no peito e dizer que meus pais estar
Ahhh, como é bom ter a mulher que eu amo nos meus braços, gemendo de prazer, completamente entregue a mim. A sensação de rendição...Chloé consegue arrancar de mim os meus mais puros sentimentos, se é que eu posso dizer isso, né? Ela simplesmente me fascina. E depois da nossa primeira noite, tê-la dormindo despreocupada nos meus braços me faz sentir um homem especial, ao menos para ela...A pele clara, os cabelos loiros, a perna em cima do meu corpo, o cheiro do sexo espalhado no quarto, o calor de seu corpo junto ao meu — tudo me faz sentir um bobo por ter a mulher da minha vida aqui, junto ao meu corpo, após partilharmos o nosso primeiro momento mais íntimo juntos. E é cheirando os seus cabelos e acariciando as suas costas que adormeço, tendo a melhor sensação...Acordo com o calor da minha doce princesinha no meu corpo. Ela dorme profundamente. Acaricio os seus longos cabelos e deixo um beijo na sua cabeça. Devagar, a movo, deixando-a bem acomodada, e saio da cama. Nossos corpos ai
"EU CONTO COM ISSO"...As palavras ecoam por minha mente enquanto dou o meu melhor sorriso e, em seguida, sem pensar muito, vou até a mesa de materiais, pego uma adaga um pouco mais grossa e volto até onde Ivan está pendurado. Olho nos seus olhos e cravo a adaga na sua coxa e giro, dessa forma a cicatrização será mais difícil. O grito que ele solta quase me deixa surdo...— Porra, cara, deixa de ser mole! Achei que o retardado do seu pai tinha te treinado melhor. Afinal, treinar para suportar a dor é algo que todo filho de Dom Capo precisa saber... Um mafioso que é mafioso sabe como suportar a dor, afinal são treinados para isso, não é mesmo? — Falo de forma bem debochada, vendo a dor dele estampada no rosto, que já está bastante machucado.Depois de bater mais um pouco e eles estarem bem machucados e ensanguentados, filmo-os gemendo de dor, com a imagem bem clara para que não reste dúvidas de que se tratam do filho e dos homens de Terni ali nas nossas mãos. Junto à filmagem, uma mens
Ver o pulha sentado, já com seu início de tormento estampado no rosto, vejo o pavor estampado em seu rosto. Ele começa a tremer em minhas mãos, e olha que nem comecei ainda. A satisfação é evidente em mim...Empurro-o mais para frente, e então ele os vê: pendurados pelos braços, sustentando o peso do próprio corpo, enquanto alguns cortes em seus corpos estão abertos, com sangue seco na pele...Ao perceber que um dos homens pendurados é o filho, o crápula empalidece de vez.— Irmãos, está na hora de dar as boas-vindas ao Chef. Que tal deixá-lo lado a lado com seu homem de confiança, já que eles têm um nível de confiança tão grande entre eles? Nada mais justo que partilharem da mesma dor e sofrimento... Amarrem o desgraçado em outra cadeira. Vamos nos divertir...Depois de Umberto estar devidamente amarrado, ligo para o Nono. Não demora muito até ver Nono Giorgi, Nono Ary, Amanda e minhas irmãs entrarem no galpão e virem em minha direção...— Uau, que belo presente, meu irmão... Não esp
Os dias passam rapidamente, e, atendendo ao pedido da Chloé, aja rapidamente. Consegui trazer a freira para morar conosco na Calábria, e a alegria que ela demonstrou ao rever Chloe foi simplesmente inesquecível—um brilho nos olhos, um aperto de mãos trêmulo, lágrimas contidas que mal conseguiam ser escondidas. Vi, então, o amor do qual minha irmã tanto falava, aquele cuidado maternal que a freira sempre teve por ela. Agora, finalmente, entendo a preocupação de Chloe. As duas estão lado a lado, matando a saudade com histórias sussurradas e risos contidos, enquanto nós as protegemos e cuidamos delas.O Retorno dos MontanaroDesde que eliminamos a corja de Terni, quinze longos dias se passaram. A execução do líder do O Monopólio selou nosso domínio sobre a cidade, e agora, é hora de assumir minha verdadeira identidade.Esta noite não é apenas uma celebração—é uma reafirmação de poder. Uma festa organizada pelos clãs para marcar o retorno triunfal de Dominic, Chloé e Emily Grecco Montanar
Sou Tyler Campbell, melhor dizendo, Dominic Grecco Montanaro. Quando eu tinha 4 anos, fui enviado por meus pais para um colégio interno com um nome falso, segundo eles, para a minha segurança. Eu só poderia sair de lá com a autorização deles ou de alguém da minha família. Desde então, eu nunca mais os vi. Aos 12 anos, entrou um professor de luta, especificamente para me treinar, e desde então aprendi Muay Thai, Krav Maga, Kung Fu e Karatê, além de aprender a lutar com armas brancas. Nunca entendi o porquê de toda essa preparação até completar 20 anos e ser retirado daquele colégio.Sei que tenho duas irmãs. Quando fui enviado para o colégio, minha mãe, Kara, estava grávida. Tenho essa lembrança: a minha linda mãe com a barriga enorme. Pouco depois de ter sido enviado ao internato, recebi a visita dos meus pais e, com eles, dois bebês lindos. Elas tinham acabado de nascer, e eu as vi e as peguei pela primeira e última vez em meu colo. Fiquei encantado com tanta beleza, tão pequenas e t
Meu nome é Andrew Montanaro e sou filho do Don da Khazar. O meu pai nunca foi um homem que tivesse pena de ninguém e nunca permitiu um traidor em sua casa. Desde adolescente, vi homens clamarem por piedade, e ele apenas olhava nos olhos deles enquanto cortava suas gargantas, e isso por pouca coisa. Não foi à toa que ele construiu o que chamamos de império Khazar.Fui treinado desde muito novo, primeiro a lutar, lutar muito, depois a atirar, sempre treinando todos os dias. Meu pai dizia que eu não deveria errar um único tiro e não devia desperdiçar nenhuma bala; cada uma delas tinha um destino certo. Meu pai me preparou para o substituir, mas não ainda. Depois que eu estava pronto, ele me mandou conhecer o mundo e fazer associações, e assim eu fiz.Quando eu fiz vinte anos, retornei à minha cidade natal, a bela Calábria, e trouxe comigo uma linda mulher que, claro, não sabia do meu envolvimento com a máfia. No início, meu pai ficou furioso comigo, pois esse seria o meu ponto fraco, e m
Papai, papai, que barulho é esse, papai? —Fica calma, filha, e fica abaixada… (tiros, tiros) Papai, eu tô com medo… —Só fica calma, meu bebê, vai ficar tudo bem... vai ficar tudo bem… (mais tiros)... Amor, você está acelerando muito… —Se não for assim, não teremos nenhuma chance… Amor, curva mais à frente… Mais tiros, muitos tiros, luzes, carros em alta velocidade, frenagem brusca, capotagem…Acordo toda suada e assustada. Olho para o relógio na pequena mesinha de cabeceira ao lado da cama; são exatamente 4:00 da manhã. Respiro fundo, meu corpo inteiro está tremendo e tento me acalmar. Levanto da cama e vou até o meu minúsculo banheiro. Olho-me no espelho por alguns minutos e depois jogo água no rosto. Fico ali em pé, me olhando, tentando me lembrar. Forço, mas nada. Minha cabeça começa a latejar, desisto, tiro o meu micro pijama de algodão velho e vou para o chuveiro. Ligo a água fria e deixo-a cair sobre o meu corpo, que ainda treme por conta do sonho. Enquanto estou