Deixo os quatro no porão e vou ao encontro da minha família. Preciso conferir tudo para quando estivermos prontos para voltar à nossa amada Calábria. Sei que as coisas andam perfeitamente em ordem. Henrique fez questão de deixar tudo pronto para o nosso grande retorno.Assim que chego na sala, tenho a visão do meu inferno e paraíso pessoal. Sei que, mesmo sem a ter tocado, já a quero proteger, e isso é bom e ruim neste momento.Aproximo-me dela e a abraço, o que causa estranheza em alguns presentes e risadinhas em outros. Amanda estranha a minha atitude, mas não se afasta. Eu respiro aliviado por ela não me repelir, mesmo com outras pessoas por perto. Assim que a solto, ela está vermelha e abaixa a cabeça. Toco o seu queixo e dou um sorriso apenas para que ela veja, depois volto a minha atenção aos outros que estão na sala.— Nono, sei que não é o melhor momento, mas pense na possibilidade de me dar a Amanda se eu sair vivo dessa guerra... Ela é minha, eu a quero para mim... — Falo, e
Com um binóculo com visão noturna, vi ao longe os carros se aproximando cada vez mais. O vidro embaçado pelo meu hálito quente contra o frio da madrugada. Quando atingiram a distância que consideramos segura, o alarme soa mais uma vez, nos avisando que finalmente chegaram. O som estridente corta como uma faca nos tímpanos, misturando-se ao zumbido de adrenalina no meu sangue.Começa a correria nas nossas ruas. A fortaleza está transformada em campo de guerra: homens correndo por todos os lados e muito bem armados. O cheiro de óleo queimado e suor ácido impregna o ar. O nosso hospital já está preparado para receber os irmãos que forem feridos, como havíamos planejado. Mulheres e crianças estão dentro de suas casas, comércios fechados. Vejo uma criança espiando por uma fresta na janela – seus olhos arregalados refletem o vermelho das luzes de emergência.Vários de nossos irmãos foram posicionados estrategicamente do lado de fora para os encurralarmos — e, com certeza, por essa eles não
Puta que pariu...A visão do paraíso em cima da minha cama, me olhando com um sorriso encantador nos lábios e as bochechas vermelhas como um tomate, me fez paralisar por alguns segundos. Então, sem fazer cerimônia alguma, saio do banheiro com a toalha em volta da cintura e vou em direção à cama...Ela está sentada e recostada na cabeceira da cama, vestida com uma camisa social minha, os botões semiabertos, mostrando mais pele do que deveria. A camisa cobre apenas a parte superior do seu corpo, mas deixa à mostra o pescoço e parte do ombro, enquanto suas pernas estão completamente expostas, mostrando a pele clara que contrasta totalmente com seus cabelos castanhos... Minha perdição.— Amanda, o que faz aqui? — pergunto, já sabendo da resposta, ao mesmo tempo que subo na cama e tomo os seus lábios em um beijo duro, mas ao mesmo tempo apaixonado. Sinto as suas mãos envolvendo o meu pescoço à medida que aprofundo ainda mais o beijo...Acaricio os seus cabelos sedosos e lisos, descendo as
EmilyAcordo com o dia clareando e vou direto tomar um banho. Sinto meu corpo leve, como há muito tempo não sentia. A alegria que senti ao ver o rosto de Renzo se tornar aterrorizado ao perceber que morreria pelas mãos da menina que ele treinou, torturou arduamente sem um pingo de culpa durante anos e anos, foi reconfortante. Ele jamais imaginou que Savannah, aquela garotinha que cresceu treinando contra a vontade, se transformaria na fria Emily Grecco Montanaro, a mulher forte e determinada que teria coragem de puxar o gatilho para executá-lo. Foi demais. O sorrisinho debochado sempre presente no seu rosto se desfazendo à medida que a vida se esvaía do seu corpo foi perfeito...Henrique me abraçar e me trazer de volta para o Dom naquele momento me fez entender por que nos sentimos completos com toda essa adrenalina. Nós, os Grecco Montanaro, não conseguimos viver sem isso. É o que nos dá força, o que nos fez reerguer... Hoje, posso bater com a mão no peito e dizer que meus pais estar
Ahhh, como é bom ter a mulher que eu amo nos meus braços, gemendo de prazer, completamente entregue a mim. A sensação de rendição...Chloé consegue arrancar de mim os meus mais puros sentimentos, se é que eu posso dizer isso, né? Ela simplesmente me fascina. E depois da nossa primeira noite, tê-la dormindo despreocupada nos meus braços me faz sentir um homem especial, ao menos para ela...A pele clara, os cabelos loiros, a perna em cima do meu corpo, o cheiro do sexo espalhado no quarto, o calor de seu corpo junto ao meu — tudo me faz sentir um bobo por ter a mulher da minha vida aqui, junto ao meu corpo, após partilharmos o nosso primeiro momento mais íntimo juntos. E é cheirando os seus cabelos e acariciando as suas costas que adormeço, tendo a melhor sensação...Acordo com o calor da minha doce princesinha no meu corpo. Ela dorme profundamente. Acaricio os seus longos cabelos e deixo um beijo na sua cabeça. Devagar, a movo, deixando-a bem acomodada, e saio da cama. Nossos corpos ai
"EU CONTO COM ISSO"...As palavras ecoam por minha mente enquanto dou o meu melhor sorriso e, em seguida, sem pensar muito, vou até a mesa de materiais, pego uma adaga um pouco mais grossa e volto até onde Ivan está pendurado. Olho nos seus olhos e cravo a adaga na sua coxa e giro, dessa forma a cicatrização será mais difícil. O grito que ele solta quase me deixa surdo...— Porra, cara, deixa de ser mole! Achei que o retardado do seu pai tinha te treinado melhor. Afinal, treinar para suportar a dor é algo que todo filho de Dom Capo precisa saber... Um mafioso que é mafioso sabe como suportar a dor, afinal são treinados para isso, não é mesmo? — Falo de forma bem debochada, vendo a dor dele estampada no rosto, que já está bastante machucado.Depois de bater mais um pouco e eles estarem bem machucados e ensanguentados, filmo-os gemendo de dor, com a imagem bem clara para que não reste dúvidas de que se tratam do filho e dos homens de Terni ali nas nossas mãos. Junto à filmagem, uma mens
Ver o pulha sentado, já com seu início de tormento estampado no rosto, vejo o pavor estampado em seu rosto. Ele começa a tremer em minhas mãos, e olha que nem comecei ainda. A satisfação é evidente em mim...Empurro-o mais para frente, e então ele os vê: pendurados pelos braços, sustentando o peso do próprio corpo, enquanto alguns cortes em seus corpos estão abertos, com sangue seco na pele...Ao perceber que um dos homens pendurados é o filho, o crápula empalidece de vez.— Irmãos, está na hora de dar as boas-vindas ao Chef. Que tal deixá-lo lado a lado com seu homem de confiança, já que eles têm um nível de confiança tão grande entre eles? Nada mais justo que partilharem da mesma dor e sofrimento... Amarrem o desgraçado em outra cadeira. Vamos nos divertir...Depois de Umberto estar devidamente amarrado, ligo para o Nono. Não demora muito até ver Nono Giorgi, Nono Ary, Amanda e minhas irmãs entrarem no galpão e virem em minha direção...— Uau, que belo presente, meu irmão... Não esp
Os dias passam rapidamente, e, atendendo ao pedido da Chloé, aja rapidamente. Consegui trazer a freira para morar conosco na Calábria, e a alegria que ela demonstrou ao rever Chloe foi simplesmente inesquecível—um brilho nos olhos, um aperto de mãos trêmulo, lágrimas contidas que mal conseguiam ser escondidas. Vi, então, o amor do qual minha irmã tanto falava, aquele cuidado maternal que a freira sempre teve por ela. Agora, finalmente, entendo a preocupação de Chloe. As duas estão lado a lado, matando a saudade com histórias sussurradas e risos contidos, enquanto nós as protegemos e cuidamos delas.O Retorno dos MontanaroDesde que eliminamos a corja de Terni, quinze longos dias se passaram. A execução do líder do O Monopólio selou nosso domínio sobre a cidade, e agora, é hora de assumir minha verdadeira identidade.Esta noite não é apenas uma celebração—é uma reafirmação de poder. Uma festa organizada pelos clãs para marcar o retorno triunfal de Dominic, Chloé e Emily Grecco Montanar