Capítulo 39

O dia se foi e a noite chegou. Alfred não mais apareceu ali. Eu estava com fome, sede e vontade de fazer xixi. Caminhei até a porta e bati contra a madeira, chamando por alguém. Mas ninguém veio. Sentei-me no chão escorado a ela e novamente chorei um pouco mais, desesperado.

Mais horas se passaram e pela janela vi quando as luzes do jardim foram desligadas, o que me dizia ser dez horas da noite. Ao fundo da sala, diante da mesa dele, havia um sofá de dois lugares revestido em couro. Eu me deitei ali, encolhido, sentindo a bexiga doer. Eu precisava ir ao banheiro.

Depois de um tempo, o cansaço ocupou o meu corpo e acabou vencendo-me. Quando acordei pela manhã com a tamanha claridade do sol, senti algo entranho na calça, parecia úmida. Olhei para baixo e vi que estava todo molhado. Entrei em desespero. Se Alfred entrasse ali e visse aquilo, seria capaz de me bater novamente.

Levantei-me do sofá e olhei ao meu arredor procurando por algo que pudesse usar para limpar o couro. A port
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