Capítulo 43

Eu estava cheio de pavor. Começava a não sentir o ar entrar nos pulmões. Uma crise de ansiedade se aproximava. Eu não podia ficar mais vulnerável para eles do que já estava. Só precisava me lembrar que o ar estava, sim, entrando, eu apenas não estava o sentindo. Respirar fundo e devagar.

— O que você tem embaixo dessa roupa, coisinha esquisita? Tirem a roupa dela — mandou um deles e os outros rapidamente abriram a camisa do uniforme, e puxaram a calça até o tornozelo, fazendo o mesmo com a cueca em seguida.

— O que são essas perebas em você? — Tocou as marcas das queimaduras, fazendo o meu abdome se retrair ao seu toque. Isso os fizeram gargalhar.

— Ela é bem rosadinha — disse o mais feio deles, olhando para entre as minhas pernas. — O que vocês acham? — Olhou para os outros, com um sorriso maligno.

— Vou primeiro! — disse um rapidamente.

Estremeci de pavor. Eu sabia do que eles estavam falando.

— Não! Não foderemos com o pecado. Seja lá o que essa coisa tem, pode passar para
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