Capítulo 24

Cristina

Depois de um almoço regado de comida brasileira, fomos todos juntos comprar o pinheiro de Natal. As gêmeas estavam muito empolgadas. Marisol e o meu pai queriam levar o pinheiro de um metro e oitenta de altura. Já a minha mãe dizia que o de um metro e meio era o que caberia na sala. Todo ano, a mesma discussão, para no fim uma árvore natalina de um metro e oitenta ocupar boa parte do cômodo.

— Então vamos ter duas ceias de Natal? — perguntou Cillian.

— Sim — responderam as gêmeas em uníssono, enquanto me ajudam a decorar a árvore.

— E por quê?

— Porque no Brasil a ceia é feita da meia-noite do dia vinte quatro para o dia vinte cinco. E aqui, é comemorado no jantar do dia vinte e cinco — explicou Sol.

— Entendi.

Quando acabamos, ligamos as luzes e nos sentamos no sofá admirando o trabalho bem-feito. A minha mãe se aproximou da árvore com um pequeno grampo e prendeu em um dos galhos a foto de Thomaz. Cillian pegou a minha mão e entrelaçou os nossos dedos. Um pequeno sin
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