Capítulo 20

Cristina

Ao sair do edifício, Cillian estava de pé ao lado do carro.

— Senti saudade — disse, antes de selar os seus lábios rapidamente.

Ele abriu a porta para mim e eu entrei. Logo que saímos pela rua, apanhou a minha mão, entrelaçando os nossos dedos.

— Para onde vamos? — perguntei.

— Para minha casa. — Olhou para mim, com um lindo sorriso.

Gostei disso. A sua casa deve ser um ambiente seguro. Não é?

Cillian entrou no estacionamento subterrâneo de um imenso prédio no Upper East Side. Eu nem sequer imaginava que ele morava no centro de Nova Iorque, no segundo bairro mais caro da cidade.

Ele estacionou ao lado do SUV e descemos. Ali, naquele mesmo espaço, havia uma moto.

— Você pilota?

— Às vezes.

Pegando a minha mão, guiou-me até o elevador. Começamos a subir e ele me abraçou, escorando-me contra o aço escovado. Esfregou a ponta do seu nariz no meu e beijou-me lentamente, enquanto passeava com as mãos pelas minhas cotas.

Quando as portas se abriram no vigésimo oitavo a
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