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Na última vez que abriu os olhos Endrelina estava abraçando-o, buscando algum calor em seu corpo gelado. Os cabelos castanhos tocando seu rostos enquanto a cabeça descansava em seu peito, ele subiu as mãos pelas costas da garota, não sabendo aonde colocá-las, e a abraçou de volta colando seu corpo ao dela. Era bom ter ao que se agarrar, sentir o calor transitando dele pra ela e descobrir que havia mais alguém que lutaria por ele, para mantê-lo vivo. Era reconfortante. Essa seria uma boa memória se ainda se lembrasse dela. Se não recordasse da dor e de quantas vezes cogitou a hipótese de deixá-la a própria sorte e não levá-la consigo. Mas tudo que se lembrava aos poucos dava lugar ao breu e então a luz.

Orion agradeceu aos céus quando abriu os olhos e percebeu que estava em seu quarto, e não fazendo parte de um amontoado de gelo. As ires serpentearam o cômodo procurando qualquer desordem, mas tudo estava em seu devido lugar, nas prateleiras com seus poucos livros,

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