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Devia ser cedo, a luz do sol nascente mal invadia o quarto através da cortina e tudo que ouvia pela janela aberta era o som estridente de água caindo. Foi a curiosidade que a levou a desvendar o mistério do que havia lá fora? O que fazia aquele barulho? O que ou quem estava acordado, aquelas hora? Por isso esgueirou os olhos pelo tecido ao vento, enquanto aos poucos observava os fatos solucionando o intrigante caso que estava em sua mente. Os cabelos curtos ganhavam tons mais escuros conforme a água passava por eles, e ao fitar as costas, expostas, cheias de cicatrizes perguntas se formavam questionando qual seria as histórias por trás delas? Mas não era esse o foco, não naquele momento. Ao lado dele uma tocha presa ao poço fornecia a pouca luz que corroía o delicado véu do que restava da noite. O balde foi julgado no poço e depois de alguns segundos água despencava a partir da cabeça levando toda a sujeira do corpo embora.

Conforme acordava perguntas surgiam e as i

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