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CAPÍTULO 22: A POESIA DOS SONHOS

CAPÍTULO 22: A POESIA DOS SONHOS

O rei Felipe IV, o Belo, depois de ter tido uma experiência transcendental onírica e uma semente de uma flor plantada em sua consciência ao ter encontrado o antigo testamento da sibila Tiburtina em seu castelo, tomado por um orgulho de ser considerado um defensor da fé que aumentou as peregrinações em seu reino, agora podia renunciar a sua condição de miserável. O sujeito procura o monge que tinha encontrado no templo em ruínas para tentar desvendar o enigma do seu sonho.  

– O que eu tenho para lhe contar, meu senhor, por favor, que não seja desprezado. Pelo contrário, merece muita atenção. Eu com medo de me dizerem eu ser supersticioso, me deixou muito aflito.... Acontece que eu penso ter sido amaldiçoado, mas por um outro lado, abençoado: já vi anjos dentro de uma igreja e esses dias, sonhei com um deles. Eu o vi cantando uma canção chamada “Iudicii Signum” ... Ele dizia esta canção ser imo

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