Fiquei uma meia hora a nadar de um lado para o outro na piscina, mas a visão que eu tinha de Érica deitada na espreguiçadeira, possivelmente adormeceu completamente nua.
Saio da água e deito-me ao lado dela, de barriga para cima e por mais estranho que pareça adormeço também. De repente sinto algo quente deslizar pelo meu corpo arrepiando-me por inteiro e mãos frias puxarem o elástico dos meus calções para baixo. Tento aguentar o máximo que consigo de olhos fechados, mas ela estava a provocar-me.
- Anda Éri. – Rogo mexendo meus quadris. – Milagre. – Falo quando põe-me dentro da sua boca quente.
Mas não estava preparado para estar dentro da sua boca, ela não foi logo com tudo de primeira estava a provocar-me, lambia e chupava devagarinho, até que o pôs até onde dava dentro de sua boca, o que não consegu
- Estava a ver que iriam ficar lá dentro pra sempre. – Reclama Rebeca com um sorriso e preparando algo em uma panela que estava ao fogão. – Menino Petter está na sala a conversar com Nicolas. Vão lá trocar-se, crianças.- Já voltamos, Rebeca. – Digo ao sair da cozinha em direcção à sala de estar para puder subir para o quarto.- Boa noite. – Cumprimenta Petter observando-nos tanto a mim com ao seu amigo que estava ao meu lado, com um braço em minha cintura.- Boa noite. Sou Érica, não apresentamo-nos da última vez em condições. – Esclareço esticando a mão para o jovem de cabelos castanhos que aceita o cumprimento.- Prazer, Petter Hugues. Amigo aí desse homem ao teu lado, mal-humorado. – Implica com Jason, o mesmo lhe dá um olhar ameaçador. – E vou calar-me antes de lev
- O que foi fazer? – Pergunto-me sentando-me ao ouvir a moto de Érica, possivelmente sair da casa. - O que se passou? – Pergunta Rebeca, mas ao levantar noto que era a pergunta que os três tanto querem uma resposta. - Não sei. Eu… Ah! – Grito, levando a mão aos cabelos. – Eu a magoei. Disse várias coisas que não devia, só…. - Só? – Incentiva Rebeca sentada ao meu lado. - Porque eu fui um idiota. – Confesso. - Eu vou para a cozinha, acabar o jantar. – Informa levantando-se e levando consigo Nicolas. - Ok. Agora que estamos sozinhos, queres explicar? – Indaga Petter sentando no sofá em minha frente. - Que queres que diga, que odiei quando ela parou e cumprimentou-te estando vestida daquela forma. – Respondo secamente. – É, foi por isso. - Tu és idiota. Se tu pensas que eu olhei para ela de alguma forma com teor sexual. - Um lado meu sabe que não, mas o outro… - Lamento tentando pensar o que ela pode estar a fazer
- Ela está cá menino? – Pergunta Rebeca ao patrão mal este entra na cozinha, com cara de quem não dormiu a noite inteira.- Ah?- A menina Érica?- Sim, por volta das 4 da manhã. – Responde sentando-se à frente da sua antiga baba.- Conseguiste resolver e falar com ela?- Não, ela acordou e foi tomar banho. E para ser sincero, preciso também espaço. – E mal respondi-lhe, levantei meu olhar e lá estava a mulher que virou o meu mundo dando uma volta de 360graus.- Bom dia. – Cumprimenta a nós dois, fingindo que não ouviu nada, os olhos dela não conseguem enganar-me, ela ouviu todas as palavras da minha resposta para Rebeca.- Menina? – Pergunta também com medo estampado na cara ao perceber a presença da minha namorada.- Tudo bem, Rebeca. – Certifica pegando em uma caneca e a enchendo
- Claro, querida. Vamos para o escritório. – Pronuncia-se o homem apontando em direcção do mesmo.- Querida, eu preciso o que é uma pena mas espero que venha aqui com a princesa e meu filho num domingo. – Avisa a senhora pegando na sua mala e deixando-nos os dois sozinhos.- Pode entrar, Érica. – Convida Alexandre abrindo a porta para que a jovem entre em primeiro lugar.- Obrigada. – Agradece a jovem. E por uns segundos pensa em como tudo isto começou, ao entrar naquela mansão de arma em punho.- Desculpa, esqueci-me que podia ser desconfortável para ti estares aqui. – Dirige-se à jovem tocando-lhe em meu ombro delicadamente, despertando-a do transe.- Não. Se preocupasse-me com isso, iria haver vários sítios que não poderia voltar novamente. – Comenta, o estudando.- Foste ferida muitas vezes, menina? – Dirig
- Rebeca, podes trazer um café, ao escritório, por favor! – Peço ligando para a cozinha.- Já irei, menino Jason. – Respondeu desligando o telefone. Passado alguns minutos, está parada à minha frente. – Tudo bem, menino?- Não. Estou aqui há horas olhando para o mesmo documento. – Declaro pegando na chávena quente. – A Érica ainda não voltou?- Não menino. – Responde dando-me um sorriso triste. – Vai ficar tudo bem... – Assegura-me sentando-se em minha frente.- Não sei. Acho que a magoei. – Contradigo olhando e pensando no que disse ontem.- É. Ela até chegou a fechar as mãos para controlar-se. Não é alguém para ser desafiada. – Avisa com um tom de voz de admiração.- Eu sei. Tenho certeza que mesmo eu tendo o dobro do seu tamanho e mais
Mal entro em casa, tiro o telemóvel do bolso interior e reparo que tenho duas chamadas, nada menos do que de Jason.- Agora, pelo menos agora não preciso, mais telefonar é só o procurar. – Penso com um sorriso entrando mais para dentro da mansão, vendo Rebeca na porta do escritório.– Oh, menina já almoçou? – Pergunta virando-se em minha direcção e cumprimentando-me com um sorriso.- Não, Rebeca. Se não for incómodo coloque mais dois pratos na mesa, se faz favor sim? - Peço, pois sei bem que Ângelo nunca negaria mais um pouco de comida, mesmo que ele já tivesse almoçado, porem tinha dúvidas de que ele já o fizera, ainda era uma hora da tarde e seu hábito é de almoçar entre a 13:30h. A senhora de meia-idade acena em confirmação e dá-me espaço para que eu possa e
- Que se passa? – Questiona Ângelo já em pé ao ver-me entrar a correr e fechar a porta a chaves. – Érica, respira. – Fala devagar tentando ajudar-me a controlar a minha respiração. – Isso… - Incentiva percebendo que começo a orientar-me.- Estou bem. – Asseguro abrindo os olhos. – Obrigada. – Agradeço ao que ele acena.- Não tinhas uma crise há anos, pelo menos onde eu ajudo. – Comenta voltando para a frente do computador.- É. Isso é verdade. – Falo voltando para as sacolas e entregando-lhe uma delas.- Obrigada. – Agradece abrindo-a rápido e começando logo a comer. – Queres explicar o porque de teres entrado daquela forma? – Pergunta depois de vários minutos calado, só comendo.- Discuti com Jason.- Ok. Vamos lá continuar. – Diz mexendo no
- Ela não vai aparecer para jantar, também? – Indago a Rebeca que abana a cabeça em negação.- Não, levei um lanche acho que por volta das 17:30 horas quando percebi que não iam sair de lá tão cedo. – Avisa-me ao que eu suspiro e levanto-me da mesa.- Onde vais menino? – Questiona-me ao que eu ignoro já correndo para as escadas. – Menino, não faça asneira. – Adverte-me ao que eu volto a ignorar por completo já no meio das escadas.Ao aproximar-me das escadas, ouço barulho dentro do escritório, quando tento abrir a porta, surpresa fechada. Suspiro mas não tenho coragem de bater.- Acho que nós dois, nunca vamos conseguir habituarmo-nos com alguns sons. – Comenta Érica, consegui distinguir a sua voz do outro lado da porta, continha felicidade a mesma estava à vontade.- Acho que sim,