- O que foi fazer? – Pergunto-me sentando-me ao ouvir a moto de Érica, possivelmente sair da casa.
- O que se passou? – Pergunta Rebeca, mas ao levantar noto que era a pergunta que os três tanto querem uma resposta.
- Não sei. Eu… Ah! – Grito, levando a mão aos cabelos. – Eu a magoei. Disse várias coisas que não devia, só….
- Só? – Incentiva Rebeca sentada ao meu lado.
- Porque eu fui um idiota. – Confesso.
- Eu vou para a cozinha, acabar o jantar. – Informa levantando-se e levando consigo Nicolas.
- Ok. Agora que estamos sozinhos, queres explicar? – Indaga Petter sentando no sofá em minha frente.
- Que queres que diga, que odiei quando ela parou e cumprimentou-te estando vestida daquela forma. – Respondo secamente. – É, foi por isso.
- Tu és idiota. Se tu pensas que eu olhei para ela de alguma forma com teor sexual.
- Um lado meu sabe que não, mas o outro… - Lamento tentando pensar o que ela pode estar a fazer
- Ela está cá menino? – Pergunta Rebeca ao patrão mal este entra na cozinha, com cara de quem não dormiu a noite inteira.- Ah?- A menina Érica?- Sim, por volta das 4 da manhã. – Responde sentando-se à frente da sua antiga baba.- Conseguiste resolver e falar com ela?- Não, ela acordou e foi tomar banho. E para ser sincero, preciso também espaço. – E mal respondi-lhe, levantei meu olhar e lá estava a mulher que virou o meu mundo dando uma volta de 360graus.- Bom dia. – Cumprimenta a nós dois, fingindo que não ouviu nada, os olhos dela não conseguem enganar-me, ela ouviu todas as palavras da minha resposta para Rebeca.- Menina? – Pergunta também com medo estampado na cara ao perceber a presença da minha namorada.- Tudo bem, Rebeca. – Certifica pegando em uma caneca e a enchendo
- Claro, querida. Vamos para o escritório. – Pronuncia-se o homem apontando em direcção do mesmo.- Querida, eu preciso o que é uma pena mas espero que venha aqui com a princesa e meu filho num domingo. – Avisa a senhora pegando na sua mala e deixando-nos os dois sozinhos.- Pode entrar, Érica. – Convida Alexandre abrindo a porta para que a jovem entre em primeiro lugar.- Obrigada. – Agradece a jovem. E por uns segundos pensa em como tudo isto começou, ao entrar naquela mansão de arma em punho.- Desculpa, esqueci-me que podia ser desconfortável para ti estares aqui. – Dirige-se à jovem tocando-lhe em meu ombro delicadamente, despertando-a do transe.- Não. Se preocupasse-me com isso, iria haver vários sítios que não poderia voltar novamente. – Comenta, o estudando.- Foste ferida muitas vezes, menina? – Dirig
- Rebeca, podes trazer um café, ao escritório, por favor! – Peço ligando para a cozinha.- Já irei, menino Jason. – Respondeu desligando o telefone. Passado alguns minutos, está parada à minha frente. – Tudo bem, menino?- Não. Estou aqui há horas olhando para o mesmo documento. – Declaro pegando na chávena quente. – A Érica ainda não voltou?- Não menino. – Responde dando-me um sorriso triste. – Vai ficar tudo bem... – Assegura-me sentando-se em minha frente.- Não sei. Acho que a magoei. – Contradigo olhando e pensando no que disse ontem.- É. Ela até chegou a fechar as mãos para controlar-se. Não é alguém para ser desafiada. – Avisa com um tom de voz de admiração.- Eu sei. Tenho certeza que mesmo eu tendo o dobro do seu tamanho e mais
Mal entro em casa, tiro o telemóvel do bolso interior e reparo que tenho duas chamadas, nada menos do que de Jason.- Agora, pelo menos agora não preciso, mais telefonar é só o procurar. – Penso com um sorriso entrando mais para dentro da mansão, vendo Rebeca na porta do escritório.– Oh, menina já almoçou? – Pergunta virando-se em minha direcção e cumprimentando-me com um sorriso.- Não, Rebeca. Se não for incómodo coloque mais dois pratos na mesa, se faz favor sim? - Peço, pois sei bem que Ângelo nunca negaria mais um pouco de comida, mesmo que ele já tivesse almoçado, porem tinha dúvidas de que ele já o fizera, ainda era uma hora da tarde e seu hábito é de almoçar entre a 13:30h. A senhora de meia-idade acena em confirmação e dá-me espaço para que eu possa e
- Que se passa? – Questiona Ângelo já em pé ao ver-me entrar a correr e fechar a porta a chaves. – Érica, respira. – Fala devagar tentando ajudar-me a controlar a minha respiração. – Isso… - Incentiva percebendo que começo a orientar-me.- Estou bem. – Asseguro abrindo os olhos. – Obrigada. – Agradeço ao que ele acena.- Não tinhas uma crise há anos, pelo menos onde eu ajudo. – Comenta voltando para a frente do computador.- É. Isso é verdade. – Falo voltando para as sacolas e entregando-lhe uma delas.- Obrigada. – Agradece abrindo-a rápido e começando logo a comer. – Queres explicar o porque de teres entrado daquela forma? – Pergunta depois de vários minutos calado, só comendo.- Discuti com Jason.- Ok. Vamos lá continuar. – Diz mexendo no
- Ela não vai aparecer para jantar, também? – Indago a Rebeca que abana a cabeça em negação.- Não, levei um lanche acho que por volta das 17:30 horas quando percebi que não iam sair de lá tão cedo. – Avisa-me ao que eu suspiro e levanto-me da mesa.- Onde vais menino? – Questiona-me ao que eu ignoro já correndo para as escadas. – Menino, não faça asneira. – Adverte-me ao que eu volto a ignorar por completo já no meio das escadas.Ao aproximar-me das escadas, ouço barulho dentro do escritório, quando tento abrir a porta, surpresa fechada. Suspiro mas não tenho coragem de bater.- Acho que nós dois, nunca vamos conseguir habituarmo-nos com alguns sons. – Comenta Érica, consegui distinguir a sua voz do outro lado da porta, continha felicidade a mesma estava à vontade.- Acho que sim,
- Ângelo, acorda, são seis horas. Precisas acordar. – Chamo ao que ele abana com a mão, fazendo-me sorrir.- Deixa-me dormir. – Resmunga ainda com os olhos fechados.- A Jasmine, não vai ficar contente quando sair do quartel e tu não estares lá. – Digo brincando lembrando da minha amiga, que fez recruta comigo.- Ah, droga! – Fala levantando quase derrubando-me no processo. – Mas que é isto? – Indaga olhando para o novo quadro composto por post amarelos.- Isto é muito mais do que pensamos. – Explico. – Mais de trinta e dois sequestros ou até mesmo desova de corpos.- É uma quadrilha. – Diz o óbvio. – Eu preciso de ir. E não posso ficar amanhã, ou melhor hoje. Mas segunda estarei aqui.- Obrigada.- Não, nada disso. Nós vamos acabar com o quer que seja isto. &ndash
- Eu não fiz nada, do que estás a dizer! – Objectivo quando ela sai do banheiro com uma toalha no corpo.- Fizeste. Tu ficaste irritado comigo ontem, e o que fizeste? Não me deixar ter prazer durante o sexo. – Fala exaltando-se e caminhando para o closset.- Desculpa. – Falo entrando com ela no closset.- Não. E sabes qual foi o pior… Notar o teu prazer ao veres-me implorar por gozar.- Não foi assim… - Falo passando as mãos no cabelo, nervoso.- Não foi assim? Não foi assim, que quando começava a ter prazer tu afastavas-te, até contigo próprio tu o fizeste. Mas não conseguiste quando eu fiz mais pressão em ti, contigo dentro de mim.- Tu apertaste ainda mais… - Explico no momento da discussão e logo arrependo-me.- Estás a ver como confessaste. – Contesta já vestida.- Ond