— Olga, preciso dos relatórios das últimas explorações ao solo na África, da empresa Diamond. — Peço à senhora, a minha fiel assistente acenando em concordância sem tirar os olhos do seu Ipad, nem do seu bloco.
— É tudo menino? — Pergunta após mais e mais pedidos da minha parte.
— Sim. Sairei para resolver uns problemas com o meu pai. — Aviso, porque tanto como o meu pai recebemos ameaças de morte, se não entregarmos uma das peças preciosas que encontramos a duas semanas, valendo quase dois milhões de dólares.
— Desculpe menino, mas seu pai pediu para que se autoriza o depósito de 50 mil dólares nesta conta. — Informa a passar-me um cartão preto e dourado.
— Fundação Belive Again? O que é isto? — Pergunto ao que Olga transmite um sorriso.
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— Éri, almoçamos, é o aniversário do restaurante dos pais. — Ângelo e a sua mania de dizer que eu era sua irmã, por muito pouco quando estávamos no exército a sua boca grande não causou problemas, se descobrissem que já nos conhecíamos, nunca nos deixariam estar na mesma equipa.— Claro. Makeila já foi com Patrícia, por isso… — Digo a pegar a minha mochila, todos que estávamos envolvidos na Save&Rescue, eram obrigados sempre a andar equipados, desde a arma ao colete, mesmo que fosse na mochila. Nunca podíamos andar sem ser em alerta, mesmo que a nossa identificação fosse protegida pelo D.I.A.— Mãezinha, parabéns. — Abraça Ângelo cheio de ternura ao que dona Manuela retribuiu.— A tua mulher está ali. — Aponta para uma mesa que dá para ver a rua do
— Jason, tens visto a Érica? — Questiona Guillerme quando Manuela sai da sala privativa, após vir trazer mais vinho no meio do almoço.— Vi-a há uns dias, quando buscou a nossa filha lá em casa. — Digo com um sorriso. — Mas infelizmente ela não atende às chamadas.— Terei uma reunião com ela daqui a pouco. — Comenta ao que fico ainda mais surpreso.— Como assim reunião? Ela não vai se pôr em risco! — Rebato fazendo os quatros idiotas gargalharem.— Como se ela precise de autorização para algo. — Comenta Rodrigo e julgo que todos eles, assim como a minha família sabe de algo, que eu não sei.— Mas que merda! — Falo acabando com os três à minha frente virar para ver quem acaba de entrar. — Porquê que aquele gajo tem sempre que estar colad
— O que tu falavas tanto com o Jace ali dentro? — Pergunto ao chegar à mesa que ocupávamos.— Nada. Só uma pergunta, gostas dele?— Sim. Amo-o. — Respondo com um sorriso triste.— Então deixa-o falar contigo, bela. — Pede a tocar na minha mão por cima da mesa.— Meninos, desculpem, importam-se que os rapazes lá dentro venham para vossa beira… — Questiona Manuela com um sorriso matreiro. — Eles só vão trazer as bebidas. — Pronuncia e sai sem esperar resposta.— Droga! A tua mãe é pior que raposa. — Reclamo pegando no copo de água, porque hoje mal consigo ingerir alguma coisa mesmo que o cheiro de comida esteja a dar uma vontade imensa de comer, não o posso fazer porque sei que iria logo para o banheiro despejar.— Prepara-te que lá vem eles. — Sussurra Jasmi
— Érica! — Começo a despertar, quando olho, estou ainda deitada na calçada com a cabeça nas pernas de Jason. Com todos me observando. E a minha camisa já está rasgada e sem o colete.— Érica! — Jason toca na minha cara fazendo remexer-me. — Meu amor. — Sussurra no meu ouvido.— Quero levantar-me. — Resmungo depois de Marcus fazer várias perguntas irritantes, então mesmo contrariados Marcus e Jason começam a levantar-me. — Preciso dar o depoimento. — Digo a tirar as mãos de todos de cima de mim.— Érica acalma-te por um segundo, levaste com 4 projéteis nas costas. — Reclama e, em simultâneo, informa Marcus chateado. — Já dei um jeito, ao polícia sabe o que aconteceu. Só precisas fazer o teste para não acuse álcool o que não é grave, pois bebia
O meu mundo estaqueou quando os braços de Érica, minha amada, minha mulher abraçou-me, mas quando o som dos disparos fez-se ouvir, o seu corpo levando com o impacto e o olhar que vi, não era medo. Era amor. Ela amava-me, mesmo que não quisesse o dizer em voz alta. Ninguém se coloca à frente do outro se não for um ser extremamente raro. Isso que Érica é, a minha pedra rara. Saber que ela ouviu tudo, o que falei, até mesmo quando tentei fazer sexo com Leslie quando estava bêbedo. A melhor parte foi que não o consegui, mas saber que a mesma que tentei levar para minha cama, formulou algo tanto horrendo para ficar rica, fez-me ainda pior. E tudo o que ela dizia sobre Érica, era puro veneno como Olga e os rapazes diziam.— Graças a deus! — A minha mãe é a primeira. Mal entramos, j
— Onde estou? — Pergunto baixinho a minha voz sai fraca.— Shh! Estás bem. Tudo está bem. — Jason ao meu lado tocando na minha face com carinho.— Que aconteceu? — Pergunto a tentar sentar.— Nada disso, amor. Deita, por favor. — Suplica quando repara que estou pronta para reclamar. — Desmaiaste na casa dos meus pais.— Droga! — Sussurro e quando noto o corpo de Jason já está cobrado ao encontro do meu peito.— Eu amo-te, e prometo diariamente mostrar-te isso. — Diz ainda encostado a mim.— Jace. — Chamo a tocar no seu cabelo com carinho, o meu rosto está cheio de lágrimas.— Hum?— Desculpem, Senhor Fonseca… ah! Senhorita Gouveia, vejo que já está desperta. — Fala um médico de um hospital privado pelo que consigo perceber. — Deixei que entr
— Pai, vamos ficar aqui? — Pergunta a menininha quando a deito na cama só com a t-shirt azul clarinho que vestia — Sim. — Respondo a dar-lhe um beijo na testa e desligando a luz. — Boa noite, filha. — Adormeceu ou acordou quando a deitaste? — Pergunta a minha mulher sentada num dos bancos que tem ao lado da mesa da cozinha. — Como sabes? — Respondo ao que ela gargalha. — Ela faz sempre isso. Quando vai deitar acorda e diz que não tem sono. — Responde ela tocando na minha mão que ia pôr em cima da sua coxa. — Não vais comer nada? — Questiono indo até frigorífico. — Não. Tira isso daqui. — Diz a empurrar a caixa térmica onde estava o fiambre. — Desculpa. Melhor. — Digo quando afasto da mesa o fiambre. — Está bem menina? — Questiona Rebeca preocupada. — Quer que preparar uma sanduíche para si, agora? — Não. Não consigo segurar nada. — Responde até caminhar até mim. — O que achas de contar-lhe? — Pergunta com
— Pai, vamos ficar aqui? — Pergunta a menininha quando a deito na cama só com a t-shirt azul clarinho que vestia— Sim. — Respondo a dar-lhe um beijo na testa e desligando a luz. — Boa noite, filha.— Adormeceu ou acordou quando a deitaste? — Pergunta a minha mulher sentada num dos bancos que tem ao lado da mesa da cozinha.— Como sabes? — Respondo ao que ela gargalha.— Ela faz sempre isso. Quando vai deitar acorda e diz que não tem sono. — Responde ela tocando na minha mão que ia pôr em cima da sua coxa.— Não vais comer nada? — Questiono indo até frigorífico.— Não. Tira isso daqui. — Diz a empurrar a caixa térmica onde estava o fiambre.— Desculpa. Melhor. — Digo quando afasto da mesa o fiambre.— Está bem menina? — Questiona Rebeca preoc