— Pai, vamos ficar aqui? — Pergunta a menininha quando a deito na cama só com a t-shirt azul clarinho que vestia
— Sim. — Respondo a dar-lhe um beijo na testa e desligando a luz. — Boa noite, filha.
— Adormeceu ou acordou quando a deitaste? — Pergunta a minha mulher sentada num dos bancos que tem ao lado da mesa da cozinha.
— Como sabes? — Respondo ao que ela gargalha.
— Ela faz sempre isso. Quando vai deitar acorda e diz que não tem sono. — Responde ela tocando na minha mão que ia pôr em cima da sua coxa.
— Não vais comer nada? — Questiono indo até frigorífico.
— Não. Tira isso daqui. — Diz a empurrar a caixa térmica onde estava o fiambre.
— Desculpa. Melhor. — Digo quando afasto da mesa o fiambre.
— Está bem menina? — Questiona Rebeca preoc
— O que fazes aqui? — A voz de Jason faz-me virar na sua direção, ele está com cara de sono e com o peito à mostra.— Fome. — Respondo a dar de ombros, continuando a comer.— A esta hora? Érica… são horas de estar a dormir. — Reclama a esfregar os olhos, só com as calças de moletom vestidas.— Bem, aqui dentro é tudo escuro. — Respondo a apontar para o meu estômago ao que ele dá uma risada. — E tu é que deverias estar a dormir.— Acordei sem ti na cama, assustei-me. — Confessa sentando ao meu lado.— Hum. Bem já estou a acabar. — Digo a beber mais um pouco do sumo que tem no meu copo.— Muita fome?— Não sei o porquê, mas de noite consigo comer. — Respondo e levanto para arrumar, mas ele começa a limpar a bancada.<
— Érica, temos que ter cuidado. — Aviso quando ela cavalga no meu pau na água. — Ah, droga.— Vai Jason, preciso gozar. — Implora por liberar-se, agarrando o meu pescoço.— Fica de quatro e segura na borda da banheira. — Peço a ajudar a sair de cima de mim, metade da bunda dela fica na água e tenho que ficar de joelhos.— Ah! — Geme quando entro dela, a minha mão começa a passar pela sua bunda durinha e lisa. — Jason, essa mão. — Avisa quando um dos meus dedos pressiona o seu buraquinho anal.— Ainda comerei esta tua bundinha. — Afirmo ao que ela rebola a mesma na minha direção tirando o meu juízo.— Jason! — O seu corpo fica mole e tenho que a segurar enquanto também recupero o controlo do meu próprio corpo após o orgasmo intenso.— Fizemos a maior s
— Érica Gouveia, pode entrar. — A médica sai de uma sala chamando após uns 20 minutos de espera, no meio de tantas mulheres, onde só Jason é o único homem presente.— Estou ansioso. — Comenta a segurar na minha mão e com a outra passa pela minha cintura.— Eu também, Jason… eu também. — Digo a entrar na sala onde a mesma médica que chamou está ali com um sorriso no rosto.— Bom dia, sou Munique Pklan, e espero que vos acompanhe nesta caminhada. — Apresenta-se a mim, pois Jason já a conhece. — Podes ir aquela salinha, ali. Já está tudo lá para vestir. — Aponta ao que aceno em concordância, indo até à sala que ao entrar noto uma camisa de abrir à frente preparada para eu vestir.— Ela ontem levou com projéteis de bala nas costas, isso irá afe
— Onde almoçamos? — Questiono após vestidos e com ela a ver algo no computador portátil na mesa.— Aqui mesmo. — Responde com um sorriso no rosto. — Sim, não. Como assim? — Fala ao telefone fixo. — Está bem. Não mais dois aqui. — Avisa a desligar.— Que se passou? — Pergunto a olhar pela janela o jardim e as crianças todas por lá.— Nada, exceto que houve um problema no refeitório do lote 2.— E então? — Questiono agora virando para ela.— Terão que almoçar no refeitório daqui, e nós também. Mas as funcionárias não tinham autorização e ao que parece mais ninguém da administração está pelo prédio.— Muito bem! Vamos, precisas comer a cada três horas. — Falo que a mesma desliga
O caminho para casa foi realizado num silêncio, mas longe de ser desconfortável, ambos iam embrulhados com os seus pensamentos uns mais controversos do que outros. Jason, com medo da conversa que parecia que chegava para ele, Érica criará algum motivo para afastar-se ou até dizerem que não gosta tanto dele a ponto de permanecer ao seu lado. O medo que estava por pouco não entra em pânico, mas bastou um olhar para a jovem ao seu lado que mesmo perdida em pensamentos acariciava a sua barriga, que hoje com a t-shirt que tinha que era muito fina notava-se uma pequena ovulação no final da mesma. Érica, por outro lado, tentava manter-se calma, nunca se esqueceria do que o pânico e os pesadelos fizeram-lhe há três anos, o sangue parece que por ve
— Uf. Isto é mais difícil do que imaginei. — Sussurro fechando os olhos, mal sento na cama do lado de Jason, já que é o que fica mais perto da porta.— Vem. — Pede a esticar a mão na minha direção. — Vamos tomar um banho. — Explica não esperando a minha resposta e levanta-me pela cintura pegando-me no colo.— Jason, precisamos conversar. — Resmungo encostada ao seu pescoço respirando o cheiro do seu perfume com o seu odor natural.— Não, precisas ficar calma, isso pode fazer mal ao bebé. — Diz a pousar-me em cima da (mármore) da casa de banho, afastando-se uns passos para puder encher a banheira com água. — Vai ficar tudo bem.— Tu não tens certeza disso. — Aviso ao que o mesmo dá um beijo na minha testa, carinhoso.— Já quase perdi-te uma vez, droga mais
Quando a minha mulher disse precisarmos falar sobre o passado dela não pensei que iria ser tão difícil de controlar. Queria colar-me a ela, para ter certeza que ela nunca iria mais sair daqui do meu lado.— Depois da violação, foi difícil Jason, tu próprio conviveste com uns dos traumas, por muito tempo culpava-me, pensava que sendo soldado tinha que ter conseguido ou feito qualquer coisa que o tivesse impedido.— Tu eras virgem? — Questiono a tocar no seu cabelo agora um pouco molhado, já que é enorme. Ela não tem coragem de falar em voz alta, então só acena em concordância, e o meu rosto mostra ainda mais raiva.— Depois da violação voltei a entrar de cabeça, no trabalho, em 2014 foi minha primeira implantação sozinha, durante 5 meses correu todo bem, o pelotão de fuzileiros vinha esporadicamente trazer-me
… Cinco meses depois……— Jason, estou com dores. — Aviso ao que o mesmo larga o trabalho que fazia no escritório, o mesmo desde mês passado deixou todo na empresa nas mãos de Rodrigo, até o pai aceitou voltar temporariamente para a mesma, para que o meu homem esteja presente ao meu lado.— Calma. Dói muito? — Questiona a tocar na minha barriga com uma das suas mãos.— Ahhh! — Grito ao que o mesmo segura ainda mais forte na minha cintura.— Érica! O que faço estás, assustar-me. — Profere com medo no olhar.— Pede a Rebeca que traga a bolsa da maternidade. — Peço ao que o mesmo grita quase deixando-me surda, e a senhorinha por quem já lhe considero uma mãe, corre escada acima para buscar a bolsa preparada a uns quatro meses atrás.— Mam