— Érica Gouveia, pode entrar. — A médica sai de uma sala chamando após uns 20 minutos de espera, no meio de tantas mulheres, onde só Jason é o único homem presente.
— Estou ansioso. — Comenta a segurar na minha mão e com a outra passa pela minha cintura.
— Eu também, Jason… eu também. — Digo a entrar na sala onde a mesma médica que chamou está ali com um sorriso no rosto.
— Bom dia, sou Munique Pklan, e espero que vos acompanhe nesta caminhada. — Apresenta-se a mim, pois Jason já a conhece. — Podes ir aquela salinha, ali. Já está tudo lá para vestir. — Aponta ao que aceno em concordância, indo até à sala que ao entrar noto uma camisa de abrir à frente preparada para eu vestir.
— Ela ontem levou com projéteis de bala nas costas, isso irá afe
— Onde almoçamos? — Questiono após vestidos e com ela a ver algo no computador portátil na mesa.— Aqui mesmo. — Responde com um sorriso no rosto. — Sim, não. Como assim? — Fala ao telefone fixo. — Está bem. Não mais dois aqui. — Avisa a desligar.— Que se passou? — Pergunto a olhar pela janela o jardim e as crianças todas por lá.— Nada, exceto que houve um problema no refeitório do lote 2.— E então? — Questiono agora virando para ela.— Terão que almoçar no refeitório daqui, e nós também. Mas as funcionárias não tinham autorização e ao que parece mais ninguém da administração está pelo prédio.— Muito bem! Vamos, precisas comer a cada três horas. — Falo que a mesma desliga
O caminho para casa foi realizado num silêncio, mas longe de ser desconfortável, ambos iam embrulhados com os seus pensamentos uns mais controversos do que outros. Jason, com medo da conversa que parecia que chegava para ele, Érica criará algum motivo para afastar-se ou até dizerem que não gosta tanto dele a ponto de permanecer ao seu lado. O medo que estava por pouco não entra em pânico, mas bastou um olhar para a jovem ao seu lado que mesmo perdida em pensamentos acariciava a sua barriga, que hoje com a t-shirt que tinha que era muito fina notava-se uma pequena ovulação no final da mesma. Érica, por outro lado, tentava manter-se calma, nunca se esqueceria do que o pânico e os pesadelos fizeram-lhe há três anos, o sangue parece que por ve
— Uf. Isto é mais difícil do que imaginei. — Sussurro fechando os olhos, mal sento na cama do lado de Jason, já que é o que fica mais perto da porta.— Vem. — Pede a esticar a mão na minha direção. — Vamos tomar um banho. — Explica não esperando a minha resposta e levanta-me pela cintura pegando-me no colo.— Jason, precisamos conversar. — Resmungo encostada ao seu pescoço respirando o cheiro do seu perfume com o seu odor natural.— Não, precisas ficar calma, isso pode fazer mal ao bebé. — Diz a pousar-me em cima da (mármore) da casa de banho, afastando-se uns passos para puder encher a banheira com água. — Vai ficar tudo bem.— Tu não tens certeza disso. — Aviso ao que o mesmo dá um beijo na minha testa, carinhoso.— Já quase perdi-te uma vez, droga mais
Quando a minha mulher disse precisarmos falar sobre o passado dela não pensei que iria ser tão difícil de controlar. Queria colar-me a ela, para ter certeza que ela nunca iria mais sair daqui do meu lado.— Depois da violação, foi difícil Jason, tu próprio conviveste com uns dos traumas, por muito tempo culpava-me, pensava que sendo soldado tinha que ter conseguido ou feito qualquer coisa que o tivesse impedido.— Tu eras virgem? — Questiono a tocar no seu cabelo agora um pouco molhado, já que é enorme. Ela não tem coragem de falar em voz alta, então só acena em concordância, e o meu rosto mostra ainda mais raiva.— Depois da violação voltei a entrar de cabeça, no trabalho, em 2014 foi minha primeira implantação sozinha, durante 5 meses correu todo bem, o pelotão de fuzileiros vinha esporadicamente trazer-me
… Cinco meses depois……— Jason, estou com dores. — Aviso ao que o mesmo larga o trabalho que fazia no escritório, o mesmo desde mês passado deixou todo na empresa nas mãos de Rodrigo, até o pai aceitou voltar temporariamente para a mesma, para que o meu homem esteja presente ao meu lado.— Calma. Dói muito? — Questiona a tocar na minha barriga com uma das suas mãos.— Ahhh! — Grito ao que o mesmo segura ainda mais forte na minha cintura.— Érica! O que faço estás, assustar-me. — Profere com medo no olhar.— Pede a Rebeca que traga a bolsa da maternidade. — Peço ao que o mesmo grita quase deixando-me surda, e a senhorinha por quem já lhe considero uma mãe, corre escada acima para buscar a bolsa preparada a uns quatro meses atrás.— Mam
… Três meses depois... Os dois podem dizer que estão fascinados com o todo o processo do crescimento da bebé. O medo que tinham que a filha mais velha ficasse ganhasse ciúmes do bebé, foram aniquilados com a forma de Érica reagir a qualquer problema que acontecia. A mãe das meninas fazia com que a mais velha participasse de toda a atividade não importava qual pequeno fosse o momento, nunca deixava que a menina mais
… Quatro anos depois, 2025…...— Meninas venham, precisamos ir. Iremos ficar atrasadas. — Grito pelas minhas três menininhas, é verdade minha última gravidez não foi o tão esperado menino, veio mais uma pequenita. Desta vez, a Leonor, uma menina com todo de mim, expeto o seu feitio, é completamente Jason, ser contrariada é o diabinho em miniatura.— Mas, mama a Star aprtiu a minha bonheca. — Reclama irritada cruzando os bracinhos, copiado agora a atitude das irmãs mais velhas.— Não fiz nada do que
… Casamento de Marcus & Letícia, 2021……— Com o poder investido em mim, eu declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a nova. — Anuncia o padre com um sorriso no rosto, bem o que nos iríamos querer com três batizados e um casamento todo em simultâneo.— Aleluia. — Sussurra Marcus, agora um bom amigo e cunhado. Sim, o maldito teimoso conseguiu fisgar a minha irmãzinha, que está completamente deslumbrante, igualmente a minha mulher também o está com o seu vestido verde-claro com um pouco de brilho na parte de baixo, e a sua fenda do lado direito está radiante. Outras princesas são as nossas menininhas com os seus vestidinhos de cor-de-rosa clarinho foram as daminhas, já que eu e Érica fomos os padrinhos de casamento do casal e também, de batizado do filho de Guil com a sua esposa, Mariah.— Marcus, nã