- Ele voltou a ligar-te? – Inquire minha mãe, a mesma pergunta que faz a um mês desde que vim para a casa dela.
- Sim, hoje quatro vezes enquanto estava na fundação. – Digo, bebendo mais um pouco de chá.
O prédio abandonado que comprei agora é um belo lugar agradável de se residir, com 3 andares e vários lotes, divididos no terceiro piso onde ficam os quartos, no segundo, biblioteca, salas de estudo, computadores, isto tudo do lado direito, pois do seu lado esquerdo tem um bar e um lugar enorme com vários jogos, quase todos oferecidos por patrocinadores. Do piso 1, tem o hall de entrada para o interior do edifício, com banheiros, esses há vários espalhados pelos diferentes pisos, mas neste ficam aqueles que qualquer pessoa pode usar, ainda têm a aérea de cacifos como lugar com mesas e até sofás. Semelhante a este é o número 2, d
- Cara, tu precisas transar! – Implica Rodrigo ao meu lado na sala de jogos da casa dos meus pais.- É… Isso, eu sei… - Digo suspirando, porém não quero dizer ao meu amigo que da última vez que tentei usar meu amigo, o mesmo não animou-se como de costume, e isso foi há nove dias. – Droga! Ela nem falou para mim. – Penso mas ao que pareço acabo falando alto demais.- Estavas à espera do quê? – Pergunta meu amigo sentando na espreguiçadeira ao meu lado.- Não... sei, para dizer a verdade… Não sei. – Respondo admitindo que por uns dias cogitei que Érica ia voltar a pedir para falar comigo.- Imaginavas que ela iria ficar à tua espera. – Gargalha e pega na minha filha ao colo.- Filha como está a tua mãe? – Pergunto ao que meu estimado amigo balança a cabeça, co
— Tudo bem? — Pergunta Jéssica levantando-se da secretária de frente para a minha e vindo de até a minha beira.— Nunca me acostumarei com está vista. — Converso mudando de assunto ao que a minha irmãzinha suspira.— Muito boa, tentando mudar de assunto. — Provoca admirando o jardim e as mulheres, crianças meninos e meninas, todos brincando.— É admirável como em poucas semanas de tratamento e eles já conseguem interagir uns com os outros. — Digo a olhar e apontando para um grupo de meninas e meninos mais velhos jogando voleibol.— O que tu realizaste com este projeto, isso sim, é louvável. — Fala olhando para mim, encostando-se no vidro.— Tira as patinhas do vidro, ou vais limpá-lo. — Aviso, pois tanto ela como o seu falecido irmão, o meu querido Jonh têm a mania de colocar as m&a
— Olga, preciso dos relatórios das últimas explorações ao solo na África, da empresa Diamond. — Peço à senhora, a minha fiel assistente acenando em concordância sem tirar os olhos do seu Ipad, nem do seu bloco.— É tudo menino? — Pergunta após mais e mais pedidos da minha parte.— Sim. Sairei para resolver uns problemas com o meu pai. — Aviso, porque tanto como o meu pai recebemos ameaças de morte, se não entregarmos uma das peças preciosas que encontramos a duas semanas, valendo quase dois milhões de dólares.— Desculpe menino, mas seu pai pediu para que se autoriza o depósito de 50 mil dólares nesta conta. — Informa a passar-me um cartão preto e dourado.— Fundação Belive Again? O que é isto? — Pergunto ao que Olga transmite um sorriso.—
— Éri, almoçamos, é o aniversário do restaurante dos pais. — Ângelo e a sua mania de dizer que eu era sua irmã, por muito pouco quando estávamos no exército a sua boca grande não causou problemas, se descobrissem que já nos conhecíamos, nunca nos deixariam estar na mesma equipa.— Claro. Makeila já foi com Patrícia, por isso… — Digo a pegar a minha mochila, todos que estávamos envolvidos na Save&Rescue, eram obrigados sempre a andar equipados, desde a arma ao colete, mesmo que fosse na mochila. Nunca podíamos andar sem ser em alerta, mesmo que a nossa identificação fosse protegida pelo D.I.A.— Mãezinha, parabéns. — Abraça Ângelo cheio de ternura ao que dona Manuela retribuiu.— A tua mulher está ali. — Aponta para uma mesa que dá para ver a rua do
— Jason, tens visto a Érica? — Questiona Guillerme quando Manuela sai da sala privativa, após vir trazer mais vinho no meio do almoço.— Vi-a há uns dias, quando buscou a nossa filha lá em casa. — Digo com um sorriso. — Mas infelizmente ela não atende às chamadas.— Terei uma reunião com ela daqui a pouco. — Comenta ao que fico ainda mais surpreso.— Como assim reunião? Ela não vai se pôr em risco! — Rebato fazendo os quatros idiotas gargalharem.— Como se ela precise de autorização para algo. — Comenta Rodrigo e julgo que todos eles, assim como a minha família sabe de algo, que eu não sei.— Mas que merda! — Falo acabando com os três à minha frente virar para ver quem acaba de entrar. — Porquê que aquele gajo tem sempre que estar colad
— O que tu falavas tanto com o Jace ali dentro? — Pergunto ao chegar à mesa que ocupávamos.— Nada. Só uma pergunta, gostas dele?— Sim. Amo-o. — Respondo com um sorriso triste.— Então deixa-o falar contigo, bela. — Pede a tocar na minha mão por cima da mesa.— Meninos, desculpem, importam-se que os rapazes lá dentro venham para vossa beira… — Questiona Manuela com um sorriso matreiro. — Eles só vão trazer as bebidas. — Pronuncia e sai sem esperar resposta.— Droga! A tua mãe é pior que raposa. — Reclamo pegando no copo de água, porque hoje mal consigo ingerir alguma coisa mesmo que o cheiro de comida esteja a dar uma vontade imensa de comer, não o posso fazer porque sei que iria logo para o banheiro despejar.— Prepara-te que lá vem eles. — Sussurra Jasmi
— Érica! — Começo a despertar, quando olho, estou ainda deitada na calçada com a cabeça nas pernas de Jason. Com todos me observando. E a minha camisa já está rasgada e sem o colete.— Érica! — Jason toca na minha cara fazendo remexer-me. — Meu amor. — Sussurra no meu ouvido.— Quero levantar-me. — Resmungo depois de Marcus fazer várias perguntas irritantes, então mesmo contrariados Marcus e Jason começam a levantar-me. — Preciso dar o depoimento. — Digo a tirar as mãos de todos de cima de mim.— Érica acalma-te por um segundo, levaste com 4 projéteis nas costas. — Reclama e, em simultâneo, informa Marcus chateado. — Já dei um jeito, ao polícia sabe o que aconteceu. Só precisas fazer o teste para não acuse álcool o que não é grave, pois bebia
O meu mundo estaqueou quando os braços de Érica, minha amada, minha mulher abraçou-me, mas quando o som dos disparos fez-se ouvir, o seu corpo levando com o impacto e o olhar que vi, não era medo. Era amor. Ela amava-me, mesmo que não quisesse o dizer em voz alta. Ninguém se coloca à frente do outro se não for um ser extremamente raro. Isso que Érica é, a minha pedra rara. Saber que ela ouviu tudo, o que falei, até mesmo quando tentei fazer sexo com Leslie quando estava bêbedo. A melhor parte foi que não o consegui, mas saber que a mesma que tentei levar para minha cama, formulou algo tanto horrendo para ficar rica, fez-me ainda pior. E tudo o que ela dizia sobre Érica, era puro veneno como Olga e os rapazes diziam.— Graças a deus! — A minha mãe é a primeira. Mal entramos, j