Capítulo 40

Enquanto andava entre as pessoas que se acumulavam ao redor da fogueira, ela terminou a sua cerveja. Parou e ficou observando a ponta do fogo alto crepitar com o céu escuro ao fundo.

— Barbara?! — Alguém a chamou, incerto.

Ela virou-se para trás.

— Oi, Isabela.

— Meu Deus! Eu não te vejo a um tempão — disse a garota ao se aproximar. — Você está sumida. Foi embora e nunca mais voltou. Até disseram que vocês se mudaram porque o seu pai tinha falido. — A garota riu com um humor que Barbara não entendeu e para o qual não tinha paciência para lidar no momento.

— Te garanto que não estamos falidos. Foi apenas uma mudança.

— Ainda bem. — Riu outra vez, se segurando no braço da Barbara. A menina já parecia estar um tanto alcoolizada. — Já pensou ser pobre? — falou com nojo. — Credo! Não sei como aguenta o Rio de Janeiro. Muito pobre por metro quadrado. — Gargalhou, cambaleando para trás.

— O que tem de engraçado nisso? — Barbara perguntou com uma das sobrancelhas arqueada e um tom sério. No f
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