Capítulo 122

Antes que o sol saísse para brilhar, Caio já estava de pé. Ele subiu o morro até a masmorra, em silêncio, sério e sozinho. As poucas pessoas que passaram por ele no caminho naquela manhã, não se atreveram a falar nada. A feição tenebrosa que carregava, deixava denso o ar à sua volta. Quando ele chegou ao local onde os corpos são carbonizados e onde Matheus ficou encarcerado, o homem que ali estava se colocou rapidamente de pé.

— Bom dia, chefe.

— Abra. — Foi tudo o que ele disse.

O homem abriu a portinhola e Bodão entrou. Carlos estava ali, somente de cueca, amarrado e amordaçado.

— Como foi a estadia? — perguntou, rindo do homem sujo à sua frente, largado no chão podre. — Levem ele para o porão da minha casa. Tenho muito o que fazer com ele.

— Sim, senhor.

Carlos foi levado para lá e algemado pelo tornozelo a uma pilastra. Bodão entrou e tirou a mordaça da sua boca.

— Bem melhor aqui, né?! — perguntou.

— Vai se foder! Pessoas virão atrás de mim. Há meses não estou mais sozinho nesse
Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP