Capítulo 110

A corrente atada ao tornozelo da Barbara nem sequer permitia que ela fosse ao banheiro ou chegasse perto da janela. O café da manhã ainda estava servido na bandeja de prata sobre os pés da cama. Apesar da fome que sentia e de saber que precisava se alimentar, tinha medo de comer e a comida estar envenenada com algo que lhe causasse um aborto.

Dos olhos, não paravam de sair lágrimas. Ainda tentava entender que diabos estava havendo na sua vida. Do céu ao inferno em questão de meses. Perguntava-se como viveu tantos anos sem conhecer a verdadeira face do pai que apenas era taxado de chato.

A porta foi aberta e Barbara se pôs de pé, secando os olhos molhados. Carlos adentrou com outro homem que vestia jeans e camisa branca. Ele portava uma maleta preta e um jaleco dependurado no braço. Aparentava ter cinquenta anos, ou talvez um pouco mais. O brutamontes lá fora fechou a porta, dando-os privacidade.

— Barbara, este é Agnaldo. Ele vai examinar você.

— Como vai? — Forçou um sorriso simpátic
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