Capítulo 113

Essas palavras doeram no fundo da alma da Barbara. Ângela é o ser que mais devia ter o desejo de protegê-la, mas isso não estava acontecendo. Barbara sentiu repulsa da mãe. Lágrimas desceram a face. Quando foi que ela se tornou essa pessoa? Será que sempre foi assim e Barbara nunca percebeu? A decepção foi imensa. Sentiu-se enganada pelo amor que achava ter dos seus pais. Aquilo sempre fora mentira, nunca passou disso para persuadi-la de maneira mais fácil a fazer o que eles queriam dela.

Agarrando os punhos da Ângela com força, ela levou as suas mãos até a barriga, a obrigando tocá-la.

— Este é o seu neto! — disse irada, entredentes. — Meu filho. Seu neto! — reforçou. Ângela a encarou tentando retirar suas mãos dali, mas Barbara não deixou. — Aqui dentro tem uma vida. E ao contrário de você que não daria a sua por mim, eu sou capaz de morrer por ele. — Sua mãe fechou os olhos e virou a cabeça para o lado. — Olha para mim. Olha para mim! — berrou, cravando as unhas em seus pulsos. Ela
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