CAPÍTULO 18 Desirée

Recebo uma mensagem de Carlos dizendo que não poderá mais trabalhar para mim e que decidiu abandonar a investigação. Simplesmente não entendo. Tudo parecia estar sob controle, cada peça no lugar, e de repente, tudo desmoronou. É como se a vida estivesse me forçando a abandonar essa obsessão que me consome todos os dias.

Mas como posso? Essa busca por respostas não é apenas curiosidade; é algo que me impulsiona, que define cada passo que dou. No entanto, com Carlos fora, perdi um dos poucos pilares de confiança e, junto com ele, o pequeno avanço que tinha conseguido.

Talvez eu devesse mesmo parar. Talvez a vida esteja tentando me mostrar que alguns mistérios são melhor deixados sem solução.

Jogo o celular no sofá e olho para o teto do apartamento. As lágrimas vêm, e eu as deixo cair. Sinto que chegou o momento de parar, de pensar em mim e de seguir a vida como se nada tivesse acontecido.

O que eu fiz até agora? Nada, a não ser me empenhar em algo que também não resultou em nada.

Pego o
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