CAPÍTULO 15 Desirée

Assim que cheguei em casa, liguei para a Marcela, que veio sem demora. Contei a ela como foi minha manhã de domingo, incluindo a reunião com Carlos e Ren Katakana. Pela expressão em seu rosto, já percebi que ela não aprovou. Marcela sempre foi contra minha obsessão por encontrar o assassino do meu pai.

— Acho totalmente errado você fazer isso — Marcela está jogada no sofá, olhos fixos em mim. — Esse cara te deu um emprego onde você ganha cinco vezes mais, ajustou seu horário para não te sobrecarregar, e você aprendeu tudo naquela empresa. Você se tornou uma mulher excepcional, independente, e tudo graças ao lugar onde trabalha. E agora vem me dizer que está pensando em trair quem te estendeu a mão... por causa do seu pai? — Ela se senta, amarrando os cabelos negros em um coque bagunçado, o olhar fixo e crítico. — Desirée, desculpa, mas você está sendo burra.

Suspiro, frustrada. — Eu já investi muito dinheiro nessa investigação, Marcela.

— Porque você quis — ela rebate sem piedade. — J
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