Amanda

Senti meus olhos arderem. Eu o assustei? Eu? Foi ele quem mandou cavar uma cova no quintal em frente à minha janela, foi ele quem veio atrás de mim quando um dos homens disse que eu havia visto eles conversarem. Eu o assustei? Eu choraria se pudesse.

— Amanda. Diga o que está pensando.

— Quero ir para casa. Para a minha casa.

— Sabe que não posso permitir. Você é minha responsabilidade agora.

— Não! Ricardo, ele tem a minha guarda. Ele é meu responsável, e é meu irmão.

— Há uma controvérsia nisso.

— O que?

— Ricardo não é seu responsável legal.

— Mas é claro que é. Ele é o meu irmão...

— Sim, mas ele também confia em mim o suficiente para assinar qualquer papel que eu lhe der, principalmente se eu disser que é o melhor para você.

Eu não acreditava no que estava ouvindo. Ricardo havia me deixado nas mãos de Augusto? Será que ele sabia da história toda? Da mulher do homem? Da morte dela?

— Você não pode estar falando sério.

— Veja.

Ele me deu um envelope, contendo um docume
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