Amanda

Abri a caixa, espalhei todos os envelopes com as cartas de Jerrilly, mas não havia alianças no meio. Senti-me frustrada por um momento, mas meu amigo falou:

— Talvez estejam dentro de algum desses envelopes, não custa nada olhar.

Assenti e passamos a olhar todos os envelopes, mas nenhum continha as alianças. Senti que apenas perdi um tempo precioso e que eu não tinha procurando algo que não estava ali. Juntei tudo e joguei novamente com pressa na caixa, mas antes de fechá-la, Wendy falou:

— Há mais uma aqui, Manda. E está lacrada.

Meu coração acelerou. Uma carta lacrada entre as outras, a última carta que meu pai escreveu. A última carta e passei nove meses sem vê-la. Olhei para Wendy, que tirou a caixa de minha mão e se aproximou de mim. Tomei coragem e abri o envelope. Tirei o papel dobrado de dentro e o abri com as mãos trêmulas. A caligrafia de Jerrilly estava lá, tão legível e bonita, que parecia ter sido bordada no papel.

“Amanda;

Esta é a última carta que escrevo para você, e
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