113. CUNHADO (Nico)

— Que surpresa maravilhosa, meu irmão favorito.

— Oi, Nati, como seu único irmão me sinto lisongeado.

— Ué, porque as pestinhas não estão grudadas em você?

— Porque trouxe outra peste pra elas grudarem.

— Jura!! Então, ela concordou em nos conhecer?

— Não.

— Nico, você forçou a menina a vir?

— Não. – Fui até a cozinha, queria ver o que estava cheirando tão bem. — Ela estava no carro e eu queria vir almoçar com vocês.

— Tira a mão disso aí, ainda não está pronto.

Nátali era uma ótima cozinheira, ela adorava testar receitas da internet, fazer cursos de gastronomia, essas coisas.

— Meu cunhadão!!!

Marcelo veio por trás de mim e me agarrou. Tentou me levantar mas não conseguiu, coitado.

— Oi, cunhado, como você e essa pança estão?

— Cada dia mais gostoso! Diz pra ele amor.

— Credo, nem quero ouvir.

— Vem eu vou tomar uma cerveja sem álcool com você.

Ele foi pegar no freezer. Nátali mexia uma panela de molho, enquanto conversávamos.

— E Hannah, não falou mais dela?

— Não s
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