Estava ansiosa para ver o Rodolfo, mas meu coração estava muito triste. Eu pensei muito a respeito de ficar com ele, e começarmos a namorar e eu abri mão de todos os meus planos.Cheguei ao local que ele marcou, era na marinha. Em um restaurante de comidas do mar. Quando o vi parado em frente ao estabelecimento, percebi que não teria forças para rejeitá-lo. Como ele estava lindo, e seu sorriso me atraia como um imã para seus lábios. — Boa tarde, minha linda. Ele colocou suas mãos na minha cintura e me beijou levemente duas vezes. — Preciso falar com você. – tinha urgência para terminar, porque sabia que se passasse mais um minuto com ele não aguentaria. — Olha, seja o que for, aonde iremos podemos conversar a tarde toda. Quando ele disse isso, beijou meu pescoço e disse: — Você não pode fugir de mim, eu sou seu destino, sua alma gêmea. Nada que você fale vai me afastar de você. Depois olhou profundamente em meus olhos e aquilo me deu uma certeza de que ele entenderia e talvez
Quando Hannah levou aquela maldita Sara para o leito dela, eu fui embora finalmente daquele hospital. Lilith diz: “Diego a Hannah vai dar um jeito nela. Eu estou indo para casa. Nos vemos amanhã. Beijos.”Imaginei que por ser tarde da noite ele nem viu o celular, já deveria estar dormindo. O motorista parou em frente de casa e eu estava muito cansada, quando subi as escadas, não percebi que a luz da sala estava acesa, mas também não liguei porque o Diego que foi embora por último. Fui direto para o quarto, e lembrei que nem precisava tomar banho, isso me fez colocar um sorriso de fora a fora da cara. De frente ao espelho de corpo inteiro ao lado da cama, comecei a me despir. Foi quando eu ouvi um bater de palmas. — Eu nunca duvidei que você era uma excelente atriz. — Meu Deus!! Que susto. Christian o que faz aqui? — Vim te dar parabéns pela atuação lá na cafeteria. — Desculpa, não estou te entendendo. — Eu vi o vídeo de você e o meu assistente. Que coisa ridícula. E ainda vem
A hora que eu vi o Tripa e o Doritos do outro lado da avenida, foi demais. Ainda bem que eu gravei o número que a Hannah ligou do Tripa naquele dia. Então assim que estava indo ver a minha mãe, eu vi aquele orelhão dentro do cemitério e não tive dúvidas do que fazer. O plano era apresentar eles pro bugado e convencer o cara de que eles eram legais. Talvez ele deixasse eu ficar com eles um pouquinho, antes de me levar para o cativeiro. Mas agora estou aqui indo para aquela casa fria com esse cara chato, que minha mãe me obrigou a dar uma chance de ser meu irmão, affffff!!!! Como essa palavra não encaixa com ele. — Que foi?! — Que foi, o quê? — Está me olhando com essa cara. — É a única que eu tenho. — Sinto muito pelos carinhas, que você achava que eram seus amigos. — Nem toca no assunto, estou puta da vida. — Olha a boca. — Fala sério, eles estão de comprô com seu pai. É muita sacanagem.— Complô. — Seu pai deve ser igual a você, um sequestrador. Só que de mentes, deve ter
Por essa eu não esperava, Paola de armação com a Hannah. Até onde essa filha de uma puta falou de mim para ela? Agora que não tinha mais a amizade da biscatinha, não ia conseguir ficar sabendo do casalzinho que eu ia detonar. — Paola, o que você falou para Hannah agir assim comigo? — Falei que só eu posso cuidar de você. — Isso de novo? Minha vida não é sua para viver nesse maldito relacionamento tóxico. — Você quer voltar ao tempo que tenho que colocar as fechaduras? Ou daqui mesmo podemos passar na Santa Misericórdia e você pode passar um tempo lá, você sabe que eu posso te colocar onde eu quiser…— Eu sei, por favor não, ficarei boazinha. Vadia do caralho, você vai ser a primeira que eu vou ter que me livrar. Assim que eu encontrar o Afonso, vou te dar um fim. — Paola, me desculpe ter deixado você, nunca fiz nenhuma queixa, você sabe né? — Claro que não, nunca encostei a mão em você e tenho documentos que provam isso. A única coisa que você está terminantemente proibida é en
— Que surpresa maravilhosa, meu irmão favorito. — Oi, Nati, como seu único irmão me sinto lisongeado. — Ué, porque as pestinhas não estão grudadas em você? — Porque trouxe outra peste pra elas grudarem. — Jura!! Então, ela concordou em nos conhecer? — Não. — Nico, você forçou a menina a vir? — Não. – Fui até a cozinha, queria ver o que estava cheirando tão bem. — Ela estava no carro e eu queria vir almoçar com vocês. — Tira a mão disso aí, ainda não está pronto. Nátali era uma ótima cozinheira, ela adorava testar receitas da internet, fazer cursos de gastronomia, essas coisas. — Meu cunhadão!!!Marcelo veio por trás de mim e me agarrou. Tentou me levantar mas não conseguiu, coitado. — Oi, cunhado, como você e essa pança estão? — Cada dia mais gostoso! Diz pra ele amor. — Credo, nem quero ouvir. — Vem eu vou tomar uma cerveja sem álcool com você. Ele foi pegar no freezer. Nátali mexia uma panela de molho, enquanto conversávamos. — E Hannah, não falou mais dela? — Não s
Depois que Karla levantou do banco, eu pensei em ir atrás dela e tentar convencê-la de nos dar uma chance, ou até mesmo eu desistir de ser independente do meu pai, e voltar a ser escravo das torturas dele, só para dar tudo o que ela queria. Mesmo sendo um namoro fake, pelo menos eu ia ter ela na minha vida. Mas não era isso que eu queria, e entendi que nem ela, ser bancada para viver com alguém por amor. Ela quer justamente tudo o contrário de mim. Fiquei sentado olhando o mar por mais de uma hora. Meu celular estava cheio de mensagens, eu só me toquei disso quando o peguei para ver as horas, pois estava no modo “não pertube”. Tinha milhões de mensagens da minha mãe, do Bruno e algumas dos meus amigos. Lembrei que mais cedo, Bruno tinha falado da Jade, então resolvi ligar para saber como estava a situação. — Alô, Rodolfo, brother, onde você estava cara. A mãe está pirando por conta do que aconteceu com a Jade. — Estou bem, estava no alto mar, desliguei o celular. O que houve afin
— É filha porque tu não arrumou esse aí pra casar? Gostei desse moço. — Se eu te falar quem fisgou ele, a senhora nem acredita. — Pois me diga, eu conheço é? — Conhece e reconhece em cima do salto de marca e das unhas de fibra. — Não vai me dizer que Karla está namorando com esse aí que me parece que nem tem carro. Chegou de carro de aplicativo. — Namorando não estão, mas ele está caidinho por ela, diz que vai conquistar o coração da mulata. — Tô pra ver aquela lá namorar um classe média que mora no fundo da minha casa e paga aluguel para gente. — Mãe não vai ficar fofocando por aí, eles ainda estão se conhecendo. — Eu lá sou besta de falar da vida da Karla, se ela descobre arruma um barraco na minha porta. — Mas se não é esse aí, com quem você estava ontem?— Com o Simão, a senhora não deve conhecer. — Filho da viúva Berenice, que tem três irmãos? — Ôxi, ele não me falou o nome da mãe dele, mas ela é viúva e ele tem três irmãos menores, o pai dele morreu ano passado. — Po
Hannah diz: "Lili, como você está?”Hannah diz: “Quando puder me liga. Beijos.”Voltei para casa do instituto com as analisando as fotos que tiramos, a Paola logo me mandou as dela. Estava ansiosa para abrir os email que o enfermeiro enviou, queria abrir no notebook. As pastas da Sara continham os transtornos, as análises, os tratamentos e todas as crises que ela teve durante o período que ficou lá. Eram bem detalhadas. Paciente: Sara FisterburgoNome da mãe: Cristina Fisterburgo (Falecida)Nome do pai: Desconhecido Entrada no instituto…blá bláLinhas de transtorno: Mitomania, Vitimiza ( culpa tudo e todos pelo seus fracassos ), sociopatia, Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno Afetivo Bipolar, Alienação. A paciente foi desvalorizada e subjugada, pela mãe durante toda infância, não recebeu nenhum tipo de afeto. Era obrigada a exercícios rigorosos físicos além da sua capacidade. Era castigada, trancada em um armário se não cumprisse suas tarefas domésticas. A mãe dava