— Não use força excessiva, se matar o bastado essa missão vai ser em vão, então, mire nos joelhos… Para prevenir, acho melhor nos dois. Entendido? — Entendidos! — Seguei e a agente afirmou destravando as suas armas. — O mesmo serve para os outros, mas se for para matar, não hesitem antes eles do que vocês. — Eles voltaram a concordar. Caminhamos rapidamente até chegarmos ao fundo da casa, onde fica o jardim e a piscina, que agora parece estar com a água congelada e coberta pela neve. Por todos os lados só se via neve e a mesma estava fofa fazendo a caminhada ser mais difícil. Chegamos aos fundos da casa e nos detemos enfrente a cerca de madeira pintada de branco com um grande portão feito em madeira também, mas pintado em um vermelho vivo, algo que a neve não conseguiu esconder. A casa é a típica casa de madeira feita em uma arquitetura tradicional, algo que é uma raridade se ver por aqui, poucos dos moradores locais ainda vivem nas casas, construídas por seus avós e isso não foi
— DESGRAÇADOS. — Bradei voltando atirar em direção a cozinha para me proteger dos tiros, com Serguei e a gente ao meu lado fazendo o mesmo. — Serguei, faça a volta, dê um jeito de jogar uma granada dentro daquela cozinha. — Ordenei estridente. — Sim, senhor! Enquanto a agente continuava a atirar nos protegendo dos tiros, eu vigiava a retaguarda, enquanto Serguei fez a volta, indo pelo mesmo lado que estava agora a pouco. Não se passaram nem um minuto até que outra explosão se ouviu, mas pelo tom abafado, a explosão me pareceu mais concentrada. — Alguém vive naquela cozinha, Andrei? — Não, mas os amigos do corredor estão indo na direção de vocês. Acredito ser melhor irem naquela direção para não ficarem encurralados novamente. — Ok! Agente Dias? — Ela me fitou. — Você sobe, veja com está a Lara. — Certo! — Ela afirmou indo em direção a escada e subindo a mesma. Serguei apareceu e nós dois seguimos em direção ao corredor a tempo de ver o primeiro segurança surgir em nosso campo d
— Você falará ou não Andrei? — Indaguei depois de dez minutos na van a caminho do complexo.— O quê? — Ele perguntou confuso.— Tem algo errado! — Afirmei.Enquanto Andrei dirigia, eu estava ao seu lado no banco passageiro e o Bóris amordaçado e algemado no fundo, mas dessa vez com algemas, feita em aço carbono, para não ter riscos de incidentes.Quando me refiro a incidentes, estou falando sobre eu perder a cabeça e meter uma bala no meio da cara desse cretino…Vontade é o que não me falta.Preciso de respostas e com ele morto não vai me ajudar em nada. Mas como sempre, o Bóris fez questão de me testar. Antes mesmo de a van começar a andar o idiota começou a gritar, fui obrigado a descer outra vez para amordaçar ele, porque seus berros estavam deixando a minha cabeça latejando.— Do que você está falando cara? — A voz de Andrei corta por completo a linha de meus pensamentos.— Acha que sou burro? Você está me escondendo alguma coisa. — Ele voltou a ficar calado por um tempo com o olh
Mesmo após estando preso, Matiev parecia não se importar com nada que lhe acontecia.A minha dúvida é: será fingimento, ou uma autoconfiança cega?Já havíamos chegado a uns dez minutos, eu olhava para o vidro e observava Andrei tentando falar os direitos do idiota.Em minha opinião, ainda que ele seja um lixo de ser humano, não muda o fato que ele é uma pessoa e que tem seus direitos.Mas saber o direito dele não mudará nada para ele e isso ele deve estar ciente.O infeliz do Matiev não parava de falar, então Andrei acabou desistindo e se afastou falando vários impróprios com seu tom enraivecido.A raiva de Andrei se igualava a minha, eu sentia a raiva fluir dentro de mim só em ouvir a voz do cretino.A mesa de interrogatória ainda continuava no canto da sala. Andrei havia algemado Matiev na mesma cadeira que a Lara estava sentada horas atrás.Lara? Falando nessa neschastnyy.Ela ainda lutava por sua vida no hospital. A agente, Dias, havia falado que a mesma teve traumatismo craniano
— Andrei está demorando um pouco, não acha? — Me afastei dele com um sorriso torto e tirei uma das minhas armas reservas de meu coldre escondido embaixo de meu, sobretudo. — Começaremos com isso. — Mostro a arma a ele.— Você não me intimida com esse palito de dente.— Esse palito de dente faz um estrago danado, mas vou parar de falar e partir para ação. — Sorriu abertamente em sua direção, não disfarçando em nada a minha satisfação.— Isso que farei se chama sequência de seis, joelhos, cotovelos, e tornozelos, quando acabar, aí eu improviso. — Ele virou a cara parecendo não se importar, mas as gotas de suor que escorria em sua careca deixava claro que ele se importa e muito.A sala é refrigerada, não tem como ele está suando, a menos que ele esteja com medo e o seu corpo esteja em completo alerta.O Matiev parece ser aquele tipo de pessoa que só acredita vendo, no fundo, ele deve cogitar que eu não terei coragem. Mas, se ele acha isso, ele realmente nunca me conheceu.Uma coisa que e
Acordei sentindo uma pressão em meu ventre, a pressão não doía, mas foi o suficiente para me acordar de um sono pesado. Pesado não em um sentido bom, eu me sentia pesada mental e emocionalmente. Eu estava tão cansada que demorei um tempo para perceber que a pressão que eu sentia era devido à mão grande do ministro que envolvia a minha barriga. Sorrir com alegria ao sentir a sua presença ao meu lado. A primeira coisa que notei foi o cheiro de sua colônia amadeirada, ele pode tomar banho que o cheiro permanece por horas em sua pele, um cheiro másculo e excitante. Homem cheiroso é o auge. — Está acordada, minha deusa? — Escuto a sua voz sonolenta perguntar carinhosamente e me arrepio dos pés a cabeça. Esse homem com toda certeza se enquadraria na expressão “pica das galáxias”. Refleti e sorrir com alegria antes de responder a sua pergunta. — Estou sim! — Respondi com a minha voz não muito diferente da dele. Olhei em sua direção e me deparei com seu olhar sonolento e um sorriso ac
— Se é assim, então posso dizer o mesmo de você? — Perguntou direto e dessa vez eu que gargalhei. — Você sabe que sim! — Claro que sei! — Respondeu e beijou meus cabelos. — Ministro? — O chamei. — Sim? — Quando trabalhei no restaurante… — O que tem esse restaurante, minha deusa? — Retrucou não me deixando terminar de falar e eu fico sem entender seu tom zangado que surgiu de repente. — Não me diga que está com saudades daquele metido a charmoso do Basnovick. — O ciúme é evidente em sua voz e eu ergui minhas sobrancelhas em confusão. — Está com ciúmes do Igor, ministro? Sério? Do Igor? — Perguntei incrédula. Rapaz, eu nem lembrava mais do Igor. — Eu não estou com ciúmes coisa nenhuma! — Sei! Falei reprimindo o riso. — Faz tempo que não converso com o Igor, ministro. _ Acho bom! — Rebateu áspero. — Ciúme sem sentido. — Expus e ele pareceu ficar mais chateado a ponto de se afastar de mim, sentou na cama encostando-se a cabeceira e passou as mãos em seus cabelos com nervosismo
Um mês depois — É hoje Andrei, ainda nem acredito! — Exclamei andando de um lado para o outro no apartamento de Andrei, nervoso e ansioso, não sabia dizer qual sentimento predominava mais, se era o pânico ou a felicidade. Não, com toda certeza é a felicidade! Sinto pânico me invadir por dentro só em imaginar que alguma coisa pode dar errado, tudo foi pensado nos detalhes, mas a felicidade em mim, é tanta que até isso fica em segundo plano. Depois de um mês inteiro turbulento, com Elisa passando mal a todo tempo e eu com dificuldades em me perdoar pelo que havia acontecido com Vânia. Algo que acredito está longe de acontecer, mas estou sobrevivendo, e decidi viver um dia de cada vez. Como Elisa me pediu. Minha deusa diz que isso é um processo, ela mesma demorou quase cinco anos, um dia eu também chego lá! Assim espero… Anseio! Muitas vezes, quando paro para me culpar, sinto raiva de mim outra vez, de minhas atitudes, minhas negligências, mas em seguida me lembro das palavras d