— Andrei está demorando um pouco, não acha? — Me afastei dele com um sorriso torto e tirei uma das minhas armas reservas de meu coldre escondido embaixo de meu, sobretudo. — Começaremos com isso. — Mostro a arma a ele.— Você não me intimida com esse palito de dente.— Esse palito de dente faz um estrago danado, mas vou parar de falar e partir para ação. — Sorriu abertamente em sua direção, não disfarçando em nada a minha satisfação.— Isso que farei se chama sequência de seis, joelhos, cotovelos, e tornozelos, quando acabar, aí eu improviso. — Ele virou a cara parecendo não se importar, mas as gotas de suor que escorria em sua careca deixava claro que ele se importa e muito.A sala é refrigerada, não tem como ele está suando, a menos que ele esteja com medo e o seu corpo esteja em completo alerta.O Matiev parece ser aquele tipo de pessoa que só acredita vendo, no fundo, ele deve cogitar que eu não terei coragem. Mas, se ele acha isso, ele realmente nunca me conheceu.Uma coisa que e
Acordei sentindo uma pressão em meu ventre, a pressão não doía, mas foi o suficiente para me acordar de um sono pesado. Pesado não em um sentido bom, eu me sentia pesada mental e emocionalmente. Eu estava tão cansada que demorei um tempo para perceber que a pressão que eu sentia era devido à mão grande do ministro que envolvia a minha barriga. Sorrir com alegria ao sentir a sua presença ao meu lado. A primeira coisa que notei foi o cheiro de sua colônia amadeirada, ele pode tomar banho que o cheiro permanece por horas em sua pele, um cheiro másculo e excitante. Homem cheiroso é o auge. — Está acordada, minha deusa? — Escuto a sua voz sonolenta perguntar carinhosamente e me arrepio dos pés a cabeça. Esse homem com toda certeza se enquadraria na expressão “pica das galáxias”. Refleti e sorrir com alegria antes de responder a sua pergunta. — Estou sim! — Respondi com a minha voz não muito diferente da dele. Olhei em sua direção e me deparei com seu olhar sonolento e um sorriso ac
— Se é assim, então posso dizer o mesmo de você? — Perguntou direto e dessa vez eu que gargalhei. — Você sabe que sim! — Claro que sei! — Respondeu e beijou meus cabelos. — Ministro? — O chamei. — Sim? — Quando trabalhei no restaurante… — O que tem esse restaurante, minha deusa? — Retrucou não me deixando terminar de falar e eu fico sem entender seu tom zangado que surgiu de repente. — Não me diga que está com saudades daquele metido a charmoso do Basnovick. — O ciúme é evidente em sua voz e eu ergui minhas sobrancelhas em confusão. — Está com ciúmes do Igor, ministro? Sério? Do Igor? — Perguntei incrédula. Rapaz, eu nem lembrava mais do Igor. — Eu não estou com ciúmes coisa nenhuma! — Sei! Falei reprimindo o riso. — Faz tempo que não converso com o Igor, ministro. _ Acho bom! — Rebateu áspero. — Ciúme sem sentido. — Expus e ele pareceu ficar mais chateado a ponto de se afastar de mim, sentou na cama encostando-se a cabeceira e passou as mãos em seus cabelos com nervosismo
Um mês depois — É hoje Andrei, ainda nem acredito! — Exclamei andando de um lado para o outro no apartamento de Andrei, nervoso e ansioso, não sabia dizer qual sentimento predominava mais, se era o pânico ou a felicidade. Não, com toda certeza é a felicidade! Sinto pânico me invadir por dentro só em imaginar que alguma coisa pode dar errado, tudo foi pensado nos detalhes, mas a felicidade em mim, é tanta que até isso fica em segundo plano. Depois de um mês inteiro turbulento, com Elisa passando mal a todo tempo e eu com dificuldades em me perdoar pelo que havia acontecido com Vânia. Algo que acredito está longe de acontecer, mas estou sobrevivendo, e decidi viver um dia de cada vez. Como Elisa me pediu. Minha deusa diz que isso é um processo, ela mesma demorou quase cinco anos, um dia eu também chego lá! Assim espero… Anseio! Muitas vezes, quando paro para me culpar, sinto raiva de mim outra vez, de minhas atitudes, minhas negligências, mas em seguida me lembro das palavras d
Assim como eu, Andrei era um colecionador, mas diferente de mim que coleciono armas, Andrei costuma colecionar tecnologias antigas. Em sua casa tinha três estantes abarrotadas de trecos, como disquetes de 8, 5,25 e 3,5 polegadas e muitos outros, alguns Walkie Talkie que foram desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, jogos, pager, até a primeira câmera Polaroide ele tem em sua coleção, coleção essa que não foi nada barato. — Para quê você guarda essas coisas mesmo, Andrei? Essas coisas só fazem acumular poeira. — Comentei tentando puxar um assunto que me faça esquecer o nervosismo por alguns minutos. — Ei, deixe os meus bebês em paz, eles não tem culpa que você está aí todo nervosinho. — Isso não responde a minha pergunta… — Voltei a dizer impaciente. — É para me lembrar que a tecnologia muda a todo momento, mas que preciso ter controle sobre ela e não ela sobre mim… além disso, eu aprendo sempre que mexo em algumas dessas coisas. — Emendou. — Hum, não faz sentido para mim
— Elisa, por favor, você precisa sorrir, se não a maquiagem não ficará legal. — Ouço Nanda dizer em mais uma tentativa de me fazer sorrir. Acho que está sendo uma tarefa difícil para ela, mas eu não queria está dando tanto trabalho. Olhei de relance para Nanda e ela segurava a base e o corretivo nas mãos com se decidisse o que usaria primeiro.Mas perdida que eu quando Kátia disse que eu não precisava de iluminador e eu nem sabia o que era isso. Penso e Sorriu ao lembrar as gargalhadas de Kátia naquele dia, mas o sorriso não durou muito e a vontade de chorar volta outra vez. Eu não estou sem vontade de sorrir em pleno dia de meu casamento porque quero, hoje acordei meio “para baixo”, então não consigo sorrir sem vontade. É hoje é o meu casamento… HOJE É O MEU CASAMENTO! Gritei em pensamento escondendo a minha frustração.Eu deveria estar “rasgando” sorrisos por aí, mas parece que tem algo faltando e não tão fundo assim, eu sei o que está faltando.Kátia. Minha mente me lembrou…Mal
— Estou rodeada de pessoas lindas e elegantes. — Cometei rindo, em seguida abraçando aos dois em simultâneo, com meu avô no lado esquerdo e minha avó no direito. — Os senhores são mais lindos ainda pessoalmente. — Retribuindo ao abraço, eles rir e o som de suas risadas voltaram a encher o meu coração de alegria.— Você me lembra a sua mãe. — Meu avô sussurrou em meu ouvido.— Engraçado o senhor dizer isso. — Sussurrei de voltar. — Pensei o mesmo ao vê-los. — Completei com a voz de riso.— Você tem o sorriso de nossa Eloisa. — Minha avó murmurou. — O melhor presente que ela nos deixou! Eu… Sabemos que… Que erramos, mas…— Sem mais, vó. — A interrompi me afastando do abraço e segurando nas mãos direita de cada um. — Deixaremos o passado no passado, a gente recebeu uma nova chance, então quero os dois fazendo parte de minha vida. Os meus bebes vãos nascer daqui a uns meses e quero os dois fazendo parte da vida deles também… Ah, vovó, não chore, borrará a sua maquiagem.— É… A prova… D'ág
Após Kátia terminar de fazer a minha maquiagem, foi à vez de pentear meus cabelos. Rapaz, não foi nada fácil. Foi preciso desfazer todos os meus cachos maravilhosos… Aff! Como prometi, Kátia fez o coque abacaxi e enfeitiçou com um, porta coque feito de renda com estampa de flores. Em seguida foi a vez de conhecer o meu vestido de casamento. Nada havia me preparado para esse momento. Que o olhasse sem a saia, diria que ele parecia um vestido comum de festa. Todo feito em renda na cor branco gelo com detalhes de flores, seu comprimento chegava até os meus joelhos. O vestido trazia um decote em V frente e verso com alças retas que se moldava com perfeição aos meus seios, mesmo com a minha barriga avantajada, não pude deixar de me sentir bem… De me sentir bonita! O vestido ficou perfeito em meu corpo, sem tecido sobrando, nem apertado e nem folgado demais. A minha barriga ficou tão redondinha no tecido que a minha vontade era transbordar em lágrimas, mas Kátia reclamou tanto que a