EM MINHA ALMA ESTÁ ESCRITO DANÇA! Em minha alma está escrito DANÇA Meu coração e minha alma Dançam em um compasso frenético Expresso o que sinto Através de um único passo. Faço da dança as minhas asas Sinto que o céu é o meu lugar. É quando me liberto das minhas amarras Invisíveis Dentro do meu íntimo Ansiando se libertar. A um fogo cerrado dentro de mim Ao dançar? O deixo queimar por completo Já nasci para dança A dança sempre será parte de mim Me completa. Meu coração transborda Por que de lá que ela surgiu E fez sua raiz Penso com meu Corpo Posso sentir A paixão em mim. Ponho meus fones de ouvido E me minha alma dança Um improviso Que me faz tão bem Quem não escuta a melodia Chamam-me de louca em dançar conforme a música. Os loucos Que dizem que sou louca porque danço Chamo de louco Porque não sabem O prazer da dança. Quando danço Viso superar a mim mesmo Posso tropeçar Escolho me levantar Como num passo de dança. O Som do mar Um brilho no ol
“Quem não vale nada, nunca acreditará que você vale algo, que seja importante para alguém, ou que tenha um propósito a cumprir em sua vida.” Isso nunca esteve tão claro para mim como agora. Aquele maldito, eu o odeio com todas as minhas forças! Penso com raiva pressionando a minha têmpora, e na mesma da hora é como se eu escutasse a voz de minha mãe em minha mente falando. — Busque sempre o amor ao invés do ódio, Syn, a paz não se consegue sem ele, o amor é a coluna e o respeito é a base. — Mãe, será que você ainda pensaria dessa forma se estivesse na mesma situação que a minha? — Questionei-me em voz alta, desejando imensamente que ela e tia Jamila estivessem ao meu lado, me aconselhando a fazer o certo. O ser humano é “triste”, sempre está insatisfeito com algo. Na maior parte do tempo, sua insatisfação é com ele mesmo, mas culpa o outro, porque é mais fácil. Com esse desgraçado que machucou a minha Elisa não é diferente. Volto a pressionar a minha têmpora, que não parava de l
— Bate com força Serguei, isso com toda certeza não é um soco, você pode fazer melhor que isso. — O provoco desferindo vários socos em sua direção, ele se defende bem, mas não consegue impedir que um dos socos pegue em sua boca fazendo a mesma sangrar outra vez. O tatame estava repleto de sangue e suor de todos os homens que lutei, Serguei é o último de meus seguranças a lutar comigo. Não mentirei meu suor também estar nesse tatame…Mas todo o meu sangue ainda corre em minhas veias. Penso olhando divertido para Serguei que limpava o sangue de sua boca com a manga de seu Kimono, que por ser na cor preta, o sangue não ficou evidenciado.O núcleo do tatame é feito comumente de palha de arroz compactada, pois oferece um perfeito grau de firmeza e também é muito durável, mas como a cor da palha não me atraiu, mandei tingi tudo na cor preta. Todas as coisas em minha academia são na cor preta, é algo que já faz parte de mim e não me sinto sombrio por achar essa cor atraente.Serguei parou d
— E quem disse que estou te julgando? — Perguntei parando de rir. — Você está apaixonado por uma presidenta, ainda por cima de outro país. E se ela já estiver em um relacionamento? Você é o meu melhor amigo, o irmão que eu não tive, a última coisa que quero é ver você fodido por causa dela. — Dmi, sou maior de idade, não estou insistindo nessa história com os olhos vendados, sei que pode não ter o início que espero, mas vou tentar, porque não sou homem… — De desistir. — Completei por ele. — Assim como você Dmi… Cadê minha lindíssima cunhada? Já apontou e atirou hoje. Andrei e seus trocadilhos Idiotas. — Ela está bem! Assim espero. Penso. — Você fala de Elisa como se ela fosse um alvo. — E não é? — Seu tom brincalhão não me passa despercebido e decido seguir com a brincadeira. — Não! Ela é a flecha! — No seu caso, acredito que ela esteja mais para bala. — Ele rir do outro lado como se tivesse contado uma excelente piada. — Verdade! — Confessei rindo de sua piada ridícula ta
— Vamos minha deusa?— Para onde? — Perguntei apertando a toalha felpuda em meu corpo outra vez. Estávamos os dois sentados na cama com a bandeja quase vazia entre nós, só tinha às duas jarras e os dois copos. — Se você não percebe, estou nua… E você também. — Digo de forma óbvia e ele sorrir.Não que eu não goste de vê-lo nu, ele é gostoso demais e é meu, mas além de gostoso é muito mandão. Entortei a boca ao lembra-me de agora a pouco.O Ministro me fez comer dois sanduíches e um copo de iogurte, sozinha, não estou reclamando. Amo o seu jeito atencioso e carinhoso, mas a verdade é, que quero conversar com ele a respeito de nossa pequena discussão a dois dias, mas estou com receio de quebrar o clima maravilhoso que se formou entre nós.— Vamos conversar um pouco na varanda. A gente namora tem um tempo, Elisa e ainda não paramos para nos conhecer.Penso que essa é a minha chance.— Mas precisa ser na varanda? Não tem risco… Hum… Você sabe…— Não, não se preocupe com isso, Andrei já
Esquecer o que nos traz dor é uma necessidade, ao menos para mim. Quanto mais eu penso em esquecer o Joel e toda a dor que ele representa para mim, A sensação que tenho é que ele não reconhece o seu lugar.Seu lugar é em meu passado, de preferência, bem longe de mim.— Ei, tem alguém aí? — O Ministro acena com a sua mão direita em minha face chamando a minha atenção.— Hã? O quê?— Com toda certeza você não estava aqui, minha deusa.— Desculpa, Ministro, eu não gosto de algumas partes de meu passado, isso meio que me trava. — Admiti.— Entendo minha deusa, se não quiser falar, vou respeitar.— Sei que vai respeitar, mas falarei, ministro, estou cansada de deixar o Joel me manipular mesmo de longe.— Você tem toda razão, minha linda.— Agradeço ministro. — Declaro, e ele beija o topo de minha cabeça e resmunga algo inaudível. — Hum… Começarei contando sobre a minha mãe Eloísa e Joel. — Emendei com o gosto amargo e familiar em minha boca. Sinto-me assim toda vez que lembro desse home
— Eu não tenho muito para contar sobre o meu pai, ele morreu em combate e minha mãe só soube dois dias depois, nem ouve corpo para minha mãe enterrar. Talvez por isso ela nunca tenha superado a perda. Penso. — Sinto muito por isso, uma criança não devia crescer sem os dois pais. — Elisa diz dando um beijo em minha coluna e alisando o meu peito. Ela não sabe com isso me deixa “louco.” Reprimir um gemido que queria escapar. — Você tem razão, minha deusa, você tem razão. — Sussurrei. — Meu pai começou o seu serviço no exército aos dezoito anos, o exercício vendo o quanto ele evoluiu, o mandou para várias missões. — Então esse desejo de servir ao seu país veio de seu pai? — Sim e não… Mais para frente você entenderá. — Certo! — Como eu estava dizendo… Meu pai foi mandado para várias missões e foi em uma dessas missões que ele conheceu a minha mãe, Nora Isayev Volkova. — Lindo nome, ministro. — Não só o nome, minha mãe era linda, tanto por dentro, quanto por fora, minha deusa. —
— Eu não posso prometer algo que não sei que vou cumprir minha deusa, a morte está aí para todos, não tenho medo dela. Só tenho medo que ela tire Elisa de mim. Penso novamente engolindo em seco. — Sei que não tem medo, mas me promete que vai tomar cuidado? — Claro que prometo, posso não ter medo da morte, mas não tenho pressa em encontrá-la. — Respondi com o tom brincalhão tentando ignorar a preocupação novamente. — Seu braço ainda doe? — Toco em seu braço coberto por um curativo. — Não doe mais como antes, a dor está quase imperceptível. Estou bem, os remédios fizeram efeito. — Afirmei. — Se doer muito você me diz. — Certo! — Ela concordou. — Ministro, você gosta de perigo simulado? — Ela deitou a cabeça em meu ombro esquerdo, mudando o rumo de nossa conversa mais uma vez. — Gosto. — Franzi a minha testa não entendendo a pergunta. — Tipo o quê? — Carros de corridas, treinos de tiro… — Mas isso não é perigo simulado, isso é perigoso, ministro. — É seguro, minha deusa. — E