Capítulo 6

— Eu não posso prometer algo que não sei que vou cumprir minha deusa, a morte está aí para todos, não tenho medo dela.

Só tenho medo que ela tire Elisa de mim. Penso novamente engolindo em seco.

— Sei que não tem medo, mas me promete que vai tomar cuidado?

— Claro que prometo, posso não ter medo da morte, mas não tenho pressa em encontrá-la. — Respondi com o tom brincalhão tentando ignorar a preocupação novamente.  — Seu braço ainda doe? — Toco em seu braço coberto por um curativo.

— Não doe mais como antes, a dor está quase imperceptível. Estou bem, os remédios fizeram efeito. — Afirmei.

— Se doer muito você me diz. — Certo! —  Ela concordou.  — Ministro, você gosta de perigo simulado? — Ela deitou a cabeça em meu ombro esquerdo, mudando o rumo de nossa conversa mais uma vez.

— Gosto. — Franzi a minha testa não entendendo a pergunta.

— Tipo o quê?

— Carros de corridas, treinos de tiro…

— Mas isso não é perigo simulado, isso é perigoso, ministro.

— É seguro, minha deusa. — Ela resmungou e eu sorrir. — Que tal montanha-russa? Gosto muito. — Sugeri divertido.

— Gosto muito de montanha-russa também, mas não costumo ir muito, porque Kátia surta, parece que tem alguém tentando esganá-la. — Ela levantou de meu colo e fez uma encenação como se alguém a estivesse enforcando e eu comecei a gargalhar.

— Você já pensou em fazer teatro? — Perguntei ao me recuperar da risada. Levantei a virei de costa e a abracei por trás.

— Já, até atuei como Tiana do clássico, “A Princesa e o Sapo” na escola, no dia das mães, mas não deu muito certo, eu me atrapalhei nas falas, agora dançando nunca tive esse problema. Na época eu tinha sete anos, foi quando descobrir em definitivo que a dança sempre foi a minha paixão.

— Até eu chegar, claro.

— Convencido! — Beijo seu pescoço, ela suspirou. — Eu não costumo dizer isso, mas estou louca por uma briga.

— Você? — Indaguei surpreso, a virei em minha direção, e a fitei nos olhos.

— Supõe que não sou mulher de briga?  — A encarei por um instante tentando ler a sua fisionomia, mas a sua face estava indecifrável.

— Você não é uma mulher de brigar, minha deusa, você é mais adepta da paz, mas também não é uma mulher que foge quando a briga vem até você. Desde a primeira vez que te conheci eu descobrir que você tem sangue quente.

— Realmente, não sou de brigar, ministro, minha mãe me ensinou a sempre sorrir e me conter na hora da raiva e acredite, eu passei muita raiva na creche, quando meus coleguinhas roubavam meu lanche, ou quando as meninas brincavam de puxar meu cabelo que vivia em tranças, minha mãe nunca soube lidar com meu cabelo, o dela era liso e o meu cacheado.

— Amo o seu cabelo, principalmente quando está solto. — Afundo meus dedos em seu coro cabeludo e ela volta a suspirar.

— E eu fico feliz de você amá-lo.

— E sobre essa história de sorrir e se conter em momentos de raiva acaba por aqui, Elisa. Buda dizia: Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima.

— Gosto muito das citações de Buda, ministro, mas a minha mãezinha sempre citava um provérbio chinês…

— Qual deles?

— Se você é paciente em um momento de raiva, você evitará cem dias de sofrimento.

— Não conheço esse! Minha deusa, não estou dizendo que você precisa sair por aí descarregando a sua raiva.

— O que está dizendo então?

— Estou dizendo que você precisa achar a raiva por trás da raiva e descobri o que tanto te incomoda.

— Como? Não entendo. Você não me parece alguém que se deixa dominar pela raiva.

— Porque ao longo da vida aprendi a ter controle de minha raiva, algumas pessoas preferem usar o senso de humor como Andrei, já eu, prefiro lutar, treinar, fazer sexo com você. Essa última é a minha preferida. — Ouço a sua gargalhada e beijo o topo de sua cabeça.

— Posso ser sincera, ministro?

— Deve!

— Quando eu dizia estar louca por uma briga, me referia a outro tipo de briga.

— Outro tipo de briga? Do que você está falando? — A questionei, em um movimento rápido a prensando na porta da varando.

A porta era de vidro, mas é um vidro a prova de bala, aguentaria o nosso peso.

— Estou louca por uma briga entre o lençol, decidi quem fica por cima e quem fica por baixo.

— Por mim nessa briga saímos empatados.

— Por mim também, sairei ganhando mesmo. — Sorriu com a sua resposta atrevida. — Depois de tudo que conversamos, um beijo seria justo, não acha?

— Seria antiquado! Não me contento com apenas um beijo.

— Nem eu! Sua boca se abriu em um sorriso sedutor e eu a beijei selvagemente.

Elisa, além de ser uma mulher linda, ela também é gostosa demais, ela me faz andar excitado constantemente apesar de toda a preocupação que o ministério me traz, eu só preciso pensar nela que o meu corpo ganha vida.

A virei de costa para mim, beijo a extensão de seu pescoço, acariciando o traseiro dela e o aperto em seguida.

— Vem! — A chamei pegando em sua mão esquerda e a fazendo sentar na espreguiçadeira que estávamos deitados apouco.

Voltei a beijá-la com intensidade, minha boca foi descendo, dando beijos em todos os lugares que minha boca passava. Tirei a sua toalha expondo seus seios lindos e magníficos, chupando um de cada vez, enquanto ela gemia eu ficava igual um tarado admirando e chupando os seus seios.

— Chupa a minha buceta, ministro. — Ordenou impaciente.

Nem deu tempo de respondê-la, pois a mesma foi empurrando minha cabeça para baixo, “obrigando” a minha cabeça fazer o percurso até a sua intimidade de forma mais rápida. Sorriu entre as suas pernas amando esse seu jeito afobado. Encosto a minha boca em sua intimidade depilada, sentindo o cheiro de sua excitação.

Começo a beija a parte de dentro de sua coxa, saboreando a quentura que ela emanava. Elisa estava encharcada, era possível ver o líquido escorrendo, coloquei dois dedos em sua intimidade e eles entraram nela com uma facilidade incrível.

Meu membro crescia cada vez mais ao vislumbrar a cena erótica a minha frente, ela sustentando seu corpo com os cotovelos, de cabeça para trás e gemendo sem pudor.

Deliciosa, minha deliciosa. Penso com possessividade.

Sinto-me imensamente sortudo por tê-la em minha vida, tenho sorte em poder ver seu lindo corpo todos os dias, saber que é a mim que ele chama para aliviá-lo.

Passei a língua em sua intimidade molhada, enfiei a língua dentro, sentindo seu corpo se contorcer de prazer.

— Me chupa, ministro, não faz isso comigo não. — Choramingou e eu sorrio.

— Se abra mais para mim, minha deusa. — Peço. Ela abre as pernas um pouco mais e eu ajoelho caindo de boca eu sua boceta gostosa.

A altura da espreguiçadeira não me ajudava muito em meu intuito, por ser muito alto, eu tinha que me curva cada vez mais.

— Fode minha buceta, FODE. Ela implorou. 

Adoro vê-la tão entregue a mim, dá prazer a ela sempre me deixa no limite, e eu tenho que me segurar para não gozar antes de está dentro dela.

Chupei com muita vontade sua intimidade macia e cheirosa.

— Cheguei a conclusão que amo chupar a sua buceta, minha deusa, estou viciado. — Confessei sentindo seu corpo tremer a cada vez que eu chupava e soprava o seu clitóris.

— Então não para, estou quase lá. — Avisou para depois gemer alto. 

Eu não queria parar de chupar. Continuei chupando e ela se contorcendo e me chamando de safado. Meti novamente meus dois dedos e alternava entre meus dedos e minha língua. Foi então que ela gozou chamando meu nome, e enquanto ela se contorcia, tirei a minha toalha e encaixei o meu membro eu sua intimidade e meti de uma só vez. Ela gemeu e cruzou as suas pernas em minha costa, fazendo meu membro entrar mais fundo.

— Ah! Que buceta gostosa, minha deusa, tão apertada.

A ouvi gemendo baixinho a cada estocada que eu dava, não demorou muito, lá estava ela gozando outra vez. Cada contração que a sua intimidade dava, apertava o meu membro, eu já estava delirando de tanto tesão.

Comecei a enfiar e tirar, enquanto ela gemia, fiquei louco e voltei a enfiar mais forte até que não aguentei e gozei dentro dela.

— Eu não me canso dessa sua buceta gostosa, minha deusa. — Falei com um sorriso satisfeito.

— E nem eu de tê-lo dentro de mim. — Ela retribui o sorriso, mas eu posso ver em seus olhos que tinha algo de errado.

— O que foi? — Perguntei saindo de dentro dela e a carregando para dentro do quarto, a sentei com carinho na cama e fiquei em sua frente a observando, ela olhou para meu membro que já estava ficando duro outra vez e sorriu, depois olhou para minha face e seu sorriso morreu. Ergo a minhas sobrancelhas não entendo esse gesto dela.

— O quê? — Ela perguntou.

— Você quer me contar algo, minha deusa?

— Porque pensa que quero te contar algo, ministro?

— Talvez por você me responder com outra pergunta. — Ela dá um sorrisinho e desvia seu olhar do meu. — Talvez pela a sua cara de culpada… Fala, minha deusa. — A incentivo.

— Eu… — Ela diz algo, mas eu não consigo escutar direito.

— Mais alto, minha deusa, não entendi nada! — Seu olhar se encontra com o meu e ela respira fundo.

— Sabe a última vez que a gente transou? — Antes de acontecer essa loucura com o drone.

— Sei, sim! Nunca esquecerei esse dia. — Não consigo reprimir um sorriso malicioso. Vejo sua fisionomia seria e deduzo que aquilo que ela quer-me falar é bem sério.

— Então… Hum, eu meio que esqueci de tomar a pílula do dia seguinte, quando me lembrei, Kátia disse que não adiantaria tomar mais, eu ia tomar assim mesmo, mas aí aconteceu o ataque do drone e eu esqueci de vez…

Ela continuava a falar e eu meio que não escutava mais nada depois do esqueci-me de tomar a pílula do dia seguinte.

— O que você quer dizer com isso?

— Que talvez eu possa estar grávida. — Respondeu dando de ombro. Ela não parecia está mais nervosa, mas sim aliviada.

— Grávida? — Sussurrei.

GRÁVIDA? Volto a gritar em pensamento.

Elisa ainda me encarava, mas dessa vez de forma alarmada.

Eu não conseguia nem organizar meus pensamentos, piorou dizer algo coerente a ela, que ela esperava. Estou surpreso com a notícia

Abalado, seria a palavra certa.

Nunca Imaginei que teria um filho outra vez, mesmo começando uma vida com Elisa, eu não cheguei a pensar nisso ainda.

Meu Deus, Grávida? Tornei a pensar.

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