ANDREI Sou um homem tranquilo comigo mesmo… Até demais, na verdade. Volkova me critica quase sempre por isso, mas costumo não ligar. Ele reclama demais e eu já disse que estou satisfeito comigo dessa forma. Se estressar para quê? Tudo na vida é apenas uma questão de ótica, então faço a minha imagem com minha personalidade e assim tento ver o mundo à minha volta. Mas até minha tranquilidade tem limite. Não pisa em mim, não mexe com quem me importo e não me trate como um idiota, porque posso me considerar uma pessoa boa, mas quando meu lado mal aflora, eu me supero. Olhando por esse ângulo, não sou tão diferente de Dmitri, a diferença é que usamos armas distintas. Alguém pode entregar uma arma de fogo, uma faca, caneta, um palito de dente, qualquer objeto seja grande ou pequeno, Volkova arranja uma forma de ferir ou matar alguém. Agora eu? Bom, pode me dar qualquer coisa ligada a uma rede que realizo um estrago também. Ninguém além de Dmi sabe que sou capaz, e esse é o objeti
— O resultado do exame que seu amigo me mandou hoje.— Mas já? Foi rápido, até para os padrões russos.— Ele disse que se eu aceitasse sair com ele, ele daria um jeito de agilizar o exame.— Por que você aceitou isso, eu poderia esperar?— Não foi por você! — Ela diz rindo. — Quero sair com ele, ele é um gato.— Você nem o conhece. — Opinei franzindo minhas sobrancelhas.Que maluquice.— Mas você o conhece, além disso, você não é o único homem capaz de rackear alguém.Agente Araújo. Penso e sorriu.— Meu amigo Higor é uma boa pessoa. — Avisei pegando o envelope de suas mãos.Abro o envelope com rapidez excessiva sobre a supervisão de Aline. Ela parecia não entender meu jeito afobado.Assim que abrir o envelope iniciei a leitura e a resposta estava lá. 99,9% de confiabilidade, isso quer dizer que a minha suspeita estava certa.— Chertov! — Esbravejei passando a mão em minha cabeça, aflito.Que merda, dessa vez eu não queria estar certo.— O que foi? Parece que o resultado não te agrado
— O senhor tem razão. — Concordou me surpreendendo. — Merece uma explicação! — Estou ouvindo. — Respondi mais brando. — Há uns dias o Palácio do Planalto sofreu um ataque cibernético. — Já pegaram o culpado, ou os culpados? — Sim, foram dois garotos de dezessete e dezoito anos. Eles infectaram o nosso sistema com um vírus… — Me deixe adivinhar. — A interrompi. — Ransomware? — Como sabe? — Porque esse vírus, é extremamente comum e eficaz. Se quero obter dinheiro de uma forma mais rápida, esse é um jeito prático e rápido. Esse vírus “sequestra” os arquivos e dados do dispositivo contaminado e, só libera, mediante o pagamento de um “resgate” efetuado por moedas virtuais. — Exatamente! Eu me neguei a pagar e eles não pararam por aí, além disso, não trabalhamos com esse tipo de moedas ainda. — Como esse vírus foi parar no Palácio? O vírus tem vários disfarces é um dos fatores que o tornam tão perigoso. — Um dos funcionários estava assistindo pornografia usando o computador do loc
Sair do quarto fazendo um grande esforço para esconder meu contentamento, ao mesmo tempo, eu me sentia um grande otário, levei o maior fora da minha vida e ainda assim só sentia vontade de sorrir. Assim que cheguei aos assentos, vi Aline sentada ao lado de Liliane. Elas estavam conversando algo, mas logo cessaram a conversa ao notarem minha presença. A conversa parecia séria e os ânimos delas aflorados. Se eu não tivesse escutado a voz do piloto pedindo para colocarmos o cinto, eu com toda certeza daria privacidade a elas. Suspirei pesadamente e seguir para o meu assento. Sendo seguido pelo olhar interrogador de Aline, dei de ombros e me sentei em meu lugar de frente para a mulher que visitava meus sonhos eróticos todas as noites, nesses dois anos que a conheci, e se contar com hoje, ela visita meus sonhos durante o dia também. Liliane nem olhava em minha direção, virou para o lado da janela e lá deixou os seus olhos. Ela parecia brava, minha vontade era beijar a sua linda boca qu
— Sim!— O que têm ela? Ela está bem? Ela está bem, não é?— Está, sim, senhora!— Por que o senhor está aqui exatamente? Ela te mandou a nossa procura? — Senhor Cristiano me questionou com desconfiança.E com razão!— Não, ela não mandou, na verdade, ela não sabe sobre a minha presença aqui.— Ela nos odeia!— Eu não sei lhe dizer isso, senhora. Não conversei com ela antes de está aqui.— Então, porque veio, senhor? De verdade.— Senhora, o namorado dela me pediu para vim a procura dos senhores, ele quer saber o porquê.— O Por quê?— Sim, senhor! O porquê os Senhores não a procurou. A última coisa que ele quer é que ela sofra mais uma decepção.Meu celular vibrou e eu o tirei do bolso de minha calça. Notei ser as costumeiras mensagens do serviço secreto do Grande Palácio. Ignoro a mensagem e aproveito para abrir o gravador de voz sem que os senhores a minha frente percebesse.— Nós a procuramos senhor, infelizmente era tarde demais.— Como assim era tarde demais? Sua neta ainda está
Acordei me sentindo completamente revigorado, um sorriso chegou a surgir em meus lábios de tão bem que meu corpo estava. Mas, ao ver as horas no relógio em cima do criado mudo, minha mente foi invadida com vários nomes impróprios. O relógio marcava duas da manhã e eu jurava que já tinha amanhecido. Enfurecido por ignorar o quanto o fuso horário pode mexer com o nosso sono, tirei o edredom e me levantei da cama. Eu me cobri com o edredom? Questionei-me ao observar o pesado cobertor azul-escuro. Nada veio a minha memória, porém me preocupou que alguém tenha entrado sem que eu tivesse visto. Estava nu e imaginar alguém vendo a minha nudez, quando estou vulnerável me deixa irritado. Suspirei engolindo minha frustração. Caminhando em direção ao banheiro me espreguicei sentindo o meu corpo relaxar. A luz da lua entrava pela janela iluminando todo o quarto, me permitindo a enxergar o ambiente ao meu redor e ver a beleza do quarto. Entrei no banheiro e tomei um rápido banho frio, mas dess
— O que você quer de mim senhor Medvedev? Primeiro aquele episódio do avião, agora fica flertando comigo… Precisa decidir qual das irmãs você quer. — O quê? Nada a ver! Eu e Aline somos amigos. — Sei! — Continue assim e eu pensarei que você está com ciúmes. — Eu mesma não! — Sei! — Exclamei usando as suas próprias palavras de agora a pouco. — Será que é tão difícil acreditar que quero te conhecer melhor? — Engraçado você dizer isso. — Não vejo graça nenhuma. — O engraçado é você dizer que quer me conhecer, foi à primeira coisa que meu ex-marido me disse. — Eu não sou seu ex-marido. Que ultraje. — No início foram mil maravilhas. — Continuou não escutando as minhas palavras. — Nossa, o sexo era ótimo, mas assim que eu disse a ele: amor vou me candidatar à presidência. Foi só dizer isso que tudo mudou. Pensei que ele entenderia, a final estava na política como eu, era um prefeito conhecido aqui na cidade, mas era puta encenação. Foi só eu vencer as eleições que ele mudou comig
Acredito que ela não consegue mais ser aquela submissa que me relatou a pouco sobre o filho da puta de seu ex-marido. Mas confesso que estou extremamente feliz por isso, descobriremos um novo ritmo juntos, algo só nosso. — Você disse que hoje fará tudo que quero, estou errado? — Farei! — Então? Não estou com pressa. — Aff, eu quero você dentro de mim, não demora muito não… Por favor. — Emendou rápido. Sorriu ao vislumbrar a sua falsa submissão, abro as suas pernas. — Tentarei. — Avisei passando a mão de seus lindos seios até parar em sua virilha. — Você quer que eu te chupe, Liliane? — Faço a pergunta em um tom malicioso e fui descendo até que minha cabeça ficasse entre as suas pernas, enfrente a sua buceta. — Sim, quero. — Respondeu ofegante. — Desse jeito? — Voltei a perguntar passando a língua em sua buceta e sugando o seu clitóris. E que delícia de buceta… Esse negócio de sonhar demais é uma puta ilusão, nunca nos prepara de fato para realidade. Penso passando a língua em