— Sim!— O que têm ela? Ela está bem? Ela está bem, não é?— Está, sim, senhora!— Por que o senhor está aqui exatamente? Ela te mandou a nossa procura? — Senhor Cristiano me questionou com desconfiança.E com razão!— Não, ela não mandou, na verdade, ela não sabe sobre a minha presença aqui.— Ela nos odeia!— Eu não sei lhe dizer isso, senhora. Não conversei com ela antes de está aqui.— Então, porque veio, senhor? De verdade.— Senhora, o namorado dela me pediu para vim a procura dos senhores, ele quer saber o porquê.— O Por quê?— Sim, senhor! O porquê os Senhores não a procurou. A última coisa que ele quer é que ela sofra mais uma decepção.Meu celular vibrou e eu o tirei do bolso de minha calça. Notei ser as costumeiras mensagens do serviço secreto do Grande Palácio. Ignoro a mensagem e aproveito para abrir o gravador de voz sem que os senhores a minha frente percebesse.— Nós a procuramos senhor, infelizmente era tarde demais.— Como assim era tarde demais? Sua neta ainda está
Acordei me sentindo completamente revigorado, um sorriso chegou a surgir em meus lábios de tão bem que meu corpo estava. Mas, ao ver as horas no relógio em cima do criado mudo, minha mente foi invadida com vários nomes impróprios. O relógio marcava duas da manhã e eu jurava que já tinha amanhecido. Enfurecido por ignorar o quanto o fuso horário pode mexer com o nosso sono, tirei o edredom e me levantei da cama. Eu me cobri com o edredom? Questionei-me ao observar o pesado cobertor azul-escuro. Nada veio a minha memória, porém me preocupou que alguém tenha entrado sem que eu tivesse visto. Estava nu e imaginar alguém vendo a minha nudez, quando estou vulnerável me deixa irritado. Suspirei engolindo minha frustração. Caminhando em direção ao banheiro me espreguicei sentindo o meu corpo relaxar. A luz da lua entrava pela janela iluminando todo o quarto, me permitindo a enxergar o ambiente ao meu redor e ver a beleza do quarto. Entrei no banheiro e tomei um rápido banho frio, mas dess
— O que você quer de mim senhor Medvedev? Primeiro aquele episódio do avião, agora fica flertando comigo… Precisa decidir qual das irmãs você quer. — O quê? Nada a ver! Eu e Aline somos amigos. — Sei! — Continue assim e eu pensarei que você está com ciúmes. — Eu mesma não! — Sei! — Exclamei usando as suas próprias palavras de agora a pouco. — Será que é tão difícil acreditar que quero te conhecer melhor? — Engraçado você dizer isso. — Não vejo graça nenhuma. — O engraçado é você dizer que quer me conhecer, foi à primeira coisa que meu ex-marido me disse. — Eu não sou seu ex-marido. Que ultraje. — No início foram mil maravilhas. — Continuou não escutando as minhas palavras. — Nossa, o sexo era ótimo, mas assim que eu disse a ele: amor vou me candidatar à presidência. Foi só dizer isso que tudo mudou. Pensei que ele entenderia, a final estava na política como eu, era um prefeito conhecido aqui na cidade, mas era puta encenação. Foi só eu vencer as eleições que ele mudou comig
Acredito que ela não consegue mais ser aquela submissa que me relatou a pouco sobre o filho da puta de seu ex-marido. Mas confesso que estou extremamente feliz por isso, descobriremos um novo ritmo juntos, algo só nosso. — Você disse que hoje fará tudo que quero, estou errado? — Farei! — Então? Não estou com pressa. — Aff, eu quero você dentro de mim, não demora muito não… Por favor. — Emendou rápido. Sorriu ao vislumbrar a sua falsa submissão, abro as suas pernas. — Tentarei. — Avisei passando a mão de seus lindos seios até parar em sua virilha. — Você quer que eu te chupe, Liliane? — Faço a pergunta em um tom malicioso e fui descendo até que minha cabeça ficasse entre as suas pernas, enfrente a sua buceta. — Sim, quero. — Respondeu ofegante. — Desse jeito? — Voltei a perguntar passando a língua em sua buceta e sugando o seu clitóris. E que delícia de buceta… Esse negócio de sonhar demais é uma puta ilusão, nunca nos prepara de fato para realidade. Penso passando a língua em
Após passar seis maravilhosos dias ao lado do ministro era de se esperar que eu me sentisse a mulher mais calma desse mundo, no entanto, calma é a última coisa que sinto nesse momento. Se eu tivesse calma, analisaria as coisas ao meu redor e tomaria decisões coerentes, ou se Kátia estivesse aqui, ela diria: — Mantenha calma, porra nenhuma, deusa, foda-se! Não deixe sair, o faça ficar em casa… Eu bem sei que as coisas não seriam tão fáceis assim, na verdade, nunca foi, por que seria agora. Infelizmente Kátia não está aqui e nem tem cabeça para ouvir meus problemas, os delas são bem maiores… Eu que deveria está ao seu lado. Ainda nem acredito que a tia Luciana teve um princípio de enfarto ao saber que Kátia vai se casar com um mafioso. No começo, Kátia queria mentir, mas ela não conseguiu, nem eu conseguiria mentir para seus pais. O tio Marcelo está uma fera com nós duas, me ligou deixando bem claro a sua decepção comigo, se ele soubesse do problemão que me meti também, ele com ce
A dança sempre foi o ar que eu respiro. Ela me ensinou a está preparada para cair, e acredite os tombos já foram bem feio. Minha mãe me deu a base e quando Joel não estava por perto, minha companheira constante era a dança, quando Kátia não conseguia dar o seu jeitinho de entrar em meu quarto sem que Joel presenciasse a cena… Já aconteceu uma vez, ele me bateu por quase meia hora na frente de Kátia, eu tinha quinze anos na época, só não bateu em Kátia por a doida é ousada, fez que ia chamar a polícia e ligou para tio Marcelo aos berros. Nesse dia, Kátia foi proibida de me visitar outra vez, então sem que Joel notasse, ela jogou seu celular dentro de meu casaco de frio, me abraçou e sussurrou: — Esqueci o carregador em cima de sua cômoda, ele é seu, esconda bem, manteremos contato por ele, por enquanto acho melhor parar de vim aqui. Concordei e aceitei o presente, mas meu coração ficou partido pela separação forçada. Nesse dia odiei Joel ainda mais. Eu e Kátia nunca nos afastamo
Entro no YouTube para escolher a música. — Eu também quero dançar, Elisa e a Nanda também! — Ania diz levantando do sofá e ficando em minha frente. — Eu quero? — Nanda a questionou. — Quer sim! — Ania respondeu com ousadia. — Eu não sei dançar, você conferiu a minha dificuldade no ballet mais cedo. — Não é porque você sofreu dificuldade em um ritmo que terá no outro. — Anuncio a chamando com minhas mãos, após escolher a música. — Só tem a gente aqui. — Insisti mais uma vez e ela levantou se prostrando ao lado de Ania, enfrente a mim. — Qual o primeiro passo? — Nanda perguntou com nervosismo. — Bom, o primeiro passo é escolher a música e isso já fiz. Escolhi a música Sentadão do DJ Pedro Sampaio com Felipe Original. Essa música está fazendo muito sucesso no Brasil, a batida é envolvente e não é difícil criar passos para ela. — Respondo com um amplo sorriso. — O segundo passo é você ter ciência se tem ou não ritmo. — Por quê? Se eu não tiver? — Ania retrucou alarmada. — É essen
Sou inteligente o suficiente para saber quando uma guerra de palavras é perdida. Quando acordei pela manhã, não imaginei que estaria aos gritos com Elisa em meu escritório. Não gosto da sensação que fico quando ela se decepciona comigo. Sou um homem vivido, aprendi a manter o controle em situações complicadas, mas quando se trata de minha deusa, ela me desestabiliza e, em simultâneo, é o meu equilíbrio. Eu sei isso é loucura, mas nem entendo, a única coisa que sei é que não consigo e nem posso me ver vivendo longe dela. Às vezes quando se trata dela eu me sinto um egoísta, mas se eu tivesse certeza que ela não me amasse, eu a deixaria partir, porque mantê-la feliz é a minha prioridade, por mais que eu venha falhando miseravelmente nisso ultimamente… Ou desde quando nos conhecemos. Pela manhã sair para trabalhar com a promessa que logo voltaria para jantar com ela. Passei o dia e a tarde pondo em ordem o trabalho acumulado, mas, ao mesmo tempo, ciente que logo me reuniria com An